Centro Hospitalar de Trás-os-Montes e Alto Douro operou 3700 doentes em nove meses
Em nove meses, o Centro Hospitalar de Trás-os-Montes e Alto Douro (CHTMAD) eliminou as listas de espera de oftalmologia, um problema ainda por resolver em muitos hospitais do País. E se na região milhares de doentes aguardavam mais de um ano por uma consulta e vários anos por uma cirurgia, agora são atendidos em apenas 15 dias.
O problema foi resolvido pelo CHTMAD - que engloba os hospitais de Vila Real, Chaves, Peso da Régua e Lamego - com a criação do Centro Oftalmológico da Régua, inaugurado em Abril do ano passado, onde foram investidos cerca de 1,3 milhões de euros.
O centro oftalmológico foi responsável por cerca de 70% das 22 799 consultas externas e 3700 intervenções cirúrgicas realizadas no ano passado nos hospitais do CHTMAD. Ou seja, foram feitas mais 7934 consultas e mais 1400 cirurgias do que em 2008.
Segundo o director do Centro Oftalmológico, Sousa Nunes, "não foi só a tecnologia de ponta que nos permitiu praticamente limpar as listas de espera". A unidade pôs em prática uma nova forma de gestão, coordenando não só os atendimentos no centro mas também nos vários hospitais que integram o CHTMAD.
"Implementámos novos métodos de trabalho gerindo e rentabilizando os recursos humanos já existentes", explica. "O Centro Oftalmológico da Régua apenas tem dois médicos, e é com eles e com a colaboração de duas optometristas e nove enfermeiras que pra- ticamente atingimos números que nunca foram alcançados no CHTMAD."
"Estamos na vanguarda nacional na eliminação das listas de espera", reforça, por sua vez, o presidente do Conselho de Administração do CHTMAD, Carlos Vaz. Os resultados são tão animadores que o centro hospitalar vai começar a receber doentes de oftalmologia em lista de espera de outros hospitais dos distritos de Viseu e do Porto.
Na região, a aposta tem sido o atendimento da população com maiores dificuldades económicas e sociais e o rastreio aos olhos de doentes com diabetes.
Cerca de duas mil pessoas foram no último ano transporta- das diariamente de autocarro de Chaves para o Centro Oftalmo- lógico da Régua, onde foram tra-tadas ou operadas depois de anos de espera por consulta e cirurgia.
O centro oftalmológico está também a dar atenção aos doentes diabéticos que nunca fizeram o rastreio da retinopatia, um problema que afecta muitos idosos e pode provocar cegueira.
A directora do Centro de Saúde de Moimenta da Beira, Elisa Bento da Guia, diz que mais de 800 doentes a quem foi diagnosticada diabetes nunca tinham feito o teste, por falta de resposta do Sistema Nacional de Saúde. "Agora o problema está resolvido", afirma.
Diariamente, o centro recebe cerca de 50 doentes de Moimenta da Beira, a que o município cede o transporte e ali, segundo Sousa Nunes, "são consultados, fazem o rastreio à retinopatia e serão intervencionados cirurgicamente de imediato caso se justifique".
A sala de cirurgia do centro está preparada para fazer duas intervenções em simultâneo, tendo capacidade neste momento para operar às cataratas cerca de 20 doentes por dia. Sousa Nunes diz que a população já não precisa de "ir ao estrangeiro para ser operada às cataratas". O responsável assegura que "em dez minutos os nosso doentes são operados com uma taxa de sucesso superior a 90%".
Fonte:DN
Em nove meses, o Centro Hospitalar de Trás-os-Montes e Alto Douro (CHTMAD) eliminou as listas de espera de oftalmologia, um problema ainda por resolver em muitos hospitais do País. E se na região milhares de doentes aguardavam mais de um ano por uma consulta e vários anos por uma cirurgia, agora são atendidos em apenas 15 dias.
O problema foi resolvido pelo CHTMAD - que engloba os hospitais de Vila Real, Chaves, Peso da Régua e Lamego - com a criação do Centro Oftalmológico da Régua, inaugurado em Abril do ano passado, onde foram investidos cerca de 1,3 milhões de euros.
O centro oftalmológico foi responsável por cerca de 70% das 22 799 consultas externas e 3700 intervenções cirúrgicas realizadas no ano passado nos hospitais do CHTMAD. Ou seja, foram feitas mais 7934 consultas e mais 1400 cirurgias do que em 2008.
Segundo o director do Centro Oftalmológico, Sousa Nunes, "não foi só a tecnologia de ponta que nos permitiu praticamente limpar as listas de espera". A unidade pôs em prática uma nova forma de gestão, coordenando não só os atendimentos no centro mas também nos vários hospitais que integram o CHTMAD.
"Implementámos novos métodos de trabalho gerindo e rentabilizando os recursos humanos já existentes", explica. "O Centro Oftalmológico da Régua apenas tem dois médicos, e é com eles e com a colaboração de duas optometristas e nove enfermeiras que pra- ticamente atingimos números que nunca foram alcançados no CHTMAD."
"Estamos na vanguarda nacional na eliminação das listas de espera", reforça, por sua vez, o presidente do Conselho de Administração do CHTMAD, Carlos Vaz. Os resultados são tão animadores que o centro hospitalar vai começar a receber doentes de oftalmologia em lista de espera de outros hospitais dos distritos de Viseu e do Porto.
Na região, a aposta tem sido o atendimento da população com maiores dificuldades económicas e sociais e o rastreio aos olhos de doentes com diabetes.
Cerca de duas mil pessoas foram no último ano transporta- das diariamente de autocarro de Chaves para o Centro Oftalmo- lógico da Régua, onde foram tra-tadas ou operadas depois de anos de espera por consulta e cirurgia.
O centro oftalmológico está também a dar atenção aos doentes diabéticos que nunca fizeram o rastreio da retinopatia, um problema que afecta muitos idosos e pode provocar cegueira.
A directora do Centro de Saúde de Moimenta da Beira, Elisa Bento da Guia, diz que mais de 800 doentes a quem foi diagnosticada diabetes nunca tinham feito o teste, por falta de resposta do Sistema Nacional de Saúde. "Agora o problema está resolvido", afirma.
Diariamente, o centro recebe cerca de 50 doentes de Moimenta da Beira, a que o município cede o transporte e ali, segundo Sousa Nunes, "são consultados, fazem o rastreio à retinopatia e serão intervencionados cirurgicamente de imediato caso se justifique".
A sala de cirurgia do centro está preparada para fazer duas intervenções em simultâneo, tendo capacidade neste momento para operar às cataratas cerca de 20 doentes por dia. Sousa Nunes diz que a população já não precisa de "ir ao estrangeiro para ser operada às cataratas". O responsável assegura que "em dez minutos os nosso doentes são operados com uma taxa de sucesso superior a 90%".
Fonte:DN
Bravo Sra.Dra.Elisa.
ResponderEliminarDirectora do Centro de Saúde de Moimenta da Beira.
Então já podemos ter cataratas á vontade,que já temos onde ser operados,não é assim???
Tenho pena é que os restantes serviços não estejam a funcionar NADA.
Como não tenho nada para dizer bem desse Centro,começo a pensar que as coisas vão começar a mexer alguma coisa pelo cidadão pobre,pois o rico sempre pode ir para a sua Clínica Privada.
Saudações
J.A.