O cenário: a antiga Lourenço Marques, actual Maputo, (Moçambique) na década de 50. As personagens: oito (interpretadas pelo grupo de teatro da associação Giestas), num retrato fiel da sociedade colonialista citadina da época. Foram estes os principais ingredientes da peça “Três setas apontadas ao futuro”, de Afonso Ribeiro, apresentada na última quarta-feira, 7 de Dezembro.
A peça, em três actos, lotou o auditório da escola secundária que riu e reflectiu diante de personagens tão distintas: um poeta, o amigo do poeta, um bêbedo, uma prostituta, um homem de cor, o proprietário de uma taberna, uma dona de casa e o marido.
Num tom realista e crítico, de denúncia social, “Três setas apontadas ao futuro”, encenada por Lucília Lourenço, pôs em evidência uma sociedade de contradições emergentes, onde imperavam as diferenças entre brancos e negros.
No ano em que se comemora o centenário do nascimento do escritor Afonso Ribeiro (1911/1993), natural da Vila da Rua, Moimenta da Beira, nada melhor que a interpretação de uma das suas obras para homenagear um filho da terra e aquele que foi também um dos precursores do neo-realismo em Portugal.
“Três setas apontadas ao futuro” foi editada pelo autor em 1959 e reeditada depois na década de 1980 pelos “Livros Horizonte”. É a estreia enquanto dramaturgo do contista português.
A peça, em três actos, lotou o auditório da escola secundária que riu e reflectiu diante de personagens tão distintas: um poeta, o amigo do poeta, um bêbedo, uma prostituta, um homem de cor, o proprietário de uma taberna, uma dona de casa e o marido.
Num tom realista e crítico, de denúncia social, “Três setas apontadas ao futuro”, encenada por Lucília Lourenço, pôs em evidência uma sociedade de contradições emergentes, onde imperavam as diferenças entre brancos e negros.
No ano em que se comemora o centenário do nascimento do escritor Afonso Ribeiro (1911/1993), natural da Vila da Rua, Moimenta da Beira, nada melhor que a interpretação de uma das suas obras para homenagear um filho da terra e aquele que foi também um dos precursores do neo-realismo em Portugal.
“Três setas apontadas ao futuro” foi editada pelo autor em 1959 e reeditada depois na década de 1980 pelos “Livros Horizonte”. É a estreia enquanto dramaturgo do contista português.
Fonte: CM Moimenta da Beira
Sem comentários:
Enviar um comentário
MoimentaNaNet - MNN