Macedo de
Cavaleiros e Aguiar da Beira vão perder os helicópteros de INEM que ali
estão sedeados. O Ministério da Saúde garante que é um bom negócio para
as populações, uma vez que a cobertura a nível nacional vai ser
melhorada com o uso partilhado de meios aéreos por parte da saúde e da
administração interna.
Actualmente, o
Estado paga os custos operacionais e a manutenção é feita por empresas
privadas. Com o novo concurso internacional, para o aluguer de 50 meios
aéreos, entre 2013 e 2020, o Estado transfere todos os custos para o
operador privado, na expectativa de reduzir a despesa.
“O que nos
pretendemos fazer no âmbito deste concurso é tão só isto: aquilo que
hoje gastamos em manutenção é aquilo que queremos, no futuro, que seja
gastos com manutenção e operação”, explica Miguel Macedo, ministro da
Administração Interna.
O concurso
prevê que o operador privado integre os 60 funcionários da EMA (Empresa
de Meios Aéreos), que entretanto será extinta.
O ministro da
Saúde garante, por seu lado, que o uso partilhado dos meios vai garantir
uma cobertura sem paralelo do território nacional. Em contrapartida,
Macedo de Cavaleiros e Aguiar da Beira “deixam de ter um helicóptero
baseado”, explica Miguel Macedo.
O ministro da
Saúde sublinha que “passamos a ter, com este dispositivo, o Centro e o
Alentejo com uma cobertura sem paralelo”. Em vez de helicópteros, o
INEM vai colocar ambulâncias em Macedo de Cavaleiros e Aguiar da Beira.
O concurso
público internacional para o aluguer de 50 meios aéreos vai ser lançado
em breve e o júri será presidido por um magistrado do Ministério
Público. O concurso ainda não foi lançado, mas o Governo já fez uma
estimativa da poupança. Do lado da Administração Interna, o Ministério
espera poupar cinco milhões de euros por ano. Do lado da Saúde, o
Instituto Nacional de Emergência Médica espera gastar menos dois milhões
de euros com o aluguer de helicópteros.
Fonte: Expresso
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