Páginas
sexta-feira, 29 de janeiro de 2010
quinta-feira, 28 de janeiro de 2010
Documentário audiovisual e exposição biobibliográfica sobre Aquilino Ribeiro
Depois da exibição dos documentários sobre João de Araújo Correia e Pina de Morais, a Direcção Regional de Cultura do Norte (DRCN) promove no dia 30 de Janeiro, pelas 15h30, a sessão pública de apresentação da exposição biobibliográfica e do documentário audiovisual dedicados ao escritor Aquilino Ribeiro, no âmbito do projecto "O Douro... Nos Caminhos da Literatura", que decorrerá, respectivamente, na Biblioteca Municipal e no Auditório Padre Bento da Guia, em Moimenta da Beira.
A série de documentários, que é dedicada a escritores cuja vida e obra estiveram intimamente ligadas à região duriense, vai contemplar ainda os nomes de Miguel Torga, Guerra Junqueiro, Trindade Coelho e Domingos Monteiro. (Fonte:dodouro.com)
«Desporto» - Moimenta da Beira O - Sampedrense 1
Fábio, Pingato, Luís, Nuno Félix, Nuno, Oceano, Emerson (Pedro Filipe), Manu, Coutinho (Nando), Baba, Domingos;
Suplentes não utilizados: Vasco, To Zé, Tiago, Salvador, Sérgio;
Sampedrense
Maló, Baixote, Beto, Godinho, Heitor, Marcos, Manu, André Valente (Márcio), Luis Costa (Rato), Jusko (Cordeiro), Tagui;
Suplentes: Márcio Rodrigues, Isaías, Figueiredo, Moreira;
Uma partida muito disputada, com agressividade e raramente bem jogada. Foram poucos os lances de bom futebol praticados no Requeijo Alves, em Moimenta da Beira.
Ainda assim, muito publico, como é habito em Moimenta, para assistir a alguns momentos com cheiro a golo.
A equipa da casa foi a primeira a criar perigo, aos 8 minutos, num canto marcado por Manu, Coutinho, já na pequena área, cabeceou por cima.
A formação forasteira, no primeiro tempo, raramente chegou convenientemente à área adversária e os restantes lances de perigo, para os homens da casa, eram provenientes de confusões na área.
Se a primeira parte pertenceu ao Moimenta, no segundo tempo a Sampedrense entrou com o pé direito.
Aos 49 minutos, Jusko foi derrubado por Fábio na entrada da área e o jogador que sofreu a falta, converteu a penalidade que viria a dar a vitória à equipa forasteira.
Gradualmente, acentuaram-se os conflitos e os cartões começaram a sair com mais frequência.
Pingato, aos 73 minutos, viu o segundo amarelo e Tiago Desterro, adjunto de Fernando Silva, continuou a protestar com o auxiliar de José Gomes e foi obrigado a deixar o banco de suplentes.
As jogadas perigosas continuaram, no entanto, a experiência sampedrense falou mais alto
Fonte:JocaLamasFausto
«Distrito» - Obras de requalificação da EN229 são "vergonhosas" para Fernando Ruas
O presidente da Junta de Freguesia de Côta, Joaquim Polónio, criticou a forma como aquela via está a ser requalificada pela Estradas de Portugal, afirmando que estava "à espera de outra coisa".
O autarca deu como exemplo a rotunda de acesso ao Parque Industrial de Mundão, onde os automobilistas "enfrentam" uma enorme parede, que pode tornar-se perigosa no caso de se verificar um despiste. "Já houve condutores que destruíram lá os seus carros", sublinhou o colega de Cepões.
O presidente da Câmara de Viseu, Fernando Ruas, apelidou os trabalhos na EN229 de "vergonhosos", lembrando que o vereador com o pelouro das Obras Públicas, Cunha Lemos, deu conta das preocupações da autarquia ao vice-presidente da Estradas de Portugal, tendo-se deslocado às obras com o responsável com o objectivo de indicar os sítios potencialmente perigosos, entre os quais a já referida rotunda.
O resultado desse encontro foi uma carta da Estradas de Portugal, na qual a empresa explicava que não havia perigo e que não seriam feitas alterações ao projecto de requalificação.
PS questiona ministro
das Obras Públicas
Também os deputados do PS eleitos por Viseu estão preocupados com aquilo que consideram ser um "completo laxismo" relativamente à forma como está a ser feita a requalificação.
Em requerimento apresentado na Assembleia da República, os socialistas dizem que as obras estão a ser feitas, mas que existe "uma intolerável falta de conservação mínima que impeça que os utentes ali degradem os seus veículos".
Alguns dos locais, já reportados pelos utentes à Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC) e por esta às Estradas de Portugal, apresentam uma degradação mais substancial, nomeadamente nas zonas do Pereiro, Curvas do Fojo, Recta da Barraca, Curvas de Passos, Cavernães, cruzamento da ZI Mundão, cruzamento de Mundão e Travassós. "Acresce a tudo isto que se contabilizaram neste troço em 2008 um total de 44 acidentes dos quais resultaram 1 morto e 21 feridos, 6 deles em estado grave e em 2009 se registaram 122 acidentes que causaram 1 morto, 4 feridos graves e 57 feridos ligeiros", frisam os socialistas no documento que seguiu para o ministro das Obras Públicas.
A requalificação da EN229 vinha há algum tempo a ser reivindicada, pois tratava-se de uma necessidade imperiosa, face ao estado de degradação do seu pavimento em consequência da elevada utilização pelos utentes dos concelhos de Sátão, Vila Nova de Paiva, Moimenta da Beira, Tarouca, Tabuaço, Aguiar da Beira, Sernancelhe, Penedono e S. João da Pesqueira (entre outros), aquando das suas deslocações a Viseu.
Apesar da requalificação, foi anunciado, em 2009, que seria estudada uma nova ligação entre os dois concelhos, mas até agora ainda não foi nada divulgado.
Na altura, foi homologado, em Sátão, pelo secretário de Estado das Obras Públicas, Paulo Campos, o contrato para a elaboração do estudo correspondente a essa variante à EN 229, entre Sátão e a A25/IP5, estudo esse que tinha como objectivo definir o corredor do traçado e as características técnicas da via.
"Apesar de respeitarmos as opiniões dos técnicos, somos a entender que uma solução que não tenha como visão uma resposta rápida e segura e que possa ser sedutora, pelo seu perfil (4 vias, 2 em cada sentido) não trará a mais-valia que um investimento desta estirpe pode conceder a um território", lembram os deputados, questionando o ministro sobre "qual o entendimento que o Governo tem a propósito desta variante". (Fonte: DiáriodeViseu)
«Distrito» - Viseu perde 64 milhões em PIDDAC
A verba inscrita em PIDDAC para este ano ronda os 6,685 milhões, contra os 70,699 milhões de 2009. Uma quebra percentual acima dos 80 por cento, bem superior aos 24,5 por cento da média nacional. Mais: entre os 17 distritos do país, o de Viseu encontra-se no 13.º lugar entre os que menos verba vêm comtemplada no Orçamento de Estado - pior só os de Viana do Castelo, Portalegre, Bragança e Beja.
A passagem de algumas rubricas para outras componentes do Orçamento de Estado pode ajudar a explicar este corte que terá sido efectuado em todas as regiões do país. Mas não é menos verdade, que o Orçamento de Estrado traduz o discurso do ministro das Finanças, Teixeira dos Santos, quanto à necessidade de cortar na despesa pública para travar o défice.
Numa análise concelho a concelho, entre os 24 municípios do distrito de Viseu, nota de destaque para o facto de Armamar, Nelas, Tondela, Tarouca, Oliveira de Frades, Penedono e Vouzela não terem qualquer verba inscrita em PIDDAC. Nos restantes concelhos, oito viram aumentada a dotação (Cinfães, Lamego, Moimenta da Beira, Resende, São João da Pesqueira, São Pedro do Sul, Sernancelhe e Vila Nova de Paiva) e os restantes desceram em comparação com as verbas inscritas em 2009.
Entre os oito municípios que subiram a dotação, o de São Pedro do Sul é o que tem uma "fatia" maior, pois tem inscrito mais de dois milhões de euros, para construção do centro de saúde. Segue-se o de Mortágua com mais de um milhão de euros, sendo a maior "fatia" (cerca de 800 mil euros) para a construção da Escola 2,3 Dr. José Lopes de Oliveira.
No que diz respeito à capital do distrito, o corte é acentuado: dos cerca de 3,5 milhões de euros no ano passado, passou agora para 190 mil euros, sendo que ainda está inscrita verba (80 mil euros) para a construção do Arquivo Distrital, projecto que se arrasta de PIDDAC em PIDDAC há vários anos.
Relativamente a 2009, foi retirada dotação no valor de 1,250 milhões de euros para a requalificação do Estabelecimento Prisional do Campo.
Numa análise sectorial às verbas inscritas em PIDDAC no distrito, constata-se que a aposta está na saúde, solidariedade e educação.
Documento virtual
A quebra de dotação no PIDDAC não constitui uma surpresa para o presidente da Câmara de Viseu, Fernando Ruas.
O aurtarca e presidente da Associação Nacional dos Municípios Portugueses (ANMP), sustentou que, actualmente, este é "mais um documento virtual" que "tem servido para muito pouca coisa".
"Ninguém respeita o PIDDAC", enfatizou, adiantanto que "há coisas que se colocam, depois tiram-se, depois voltam a colocar-se". "Se ele fosse cumprido, ainda valia, mas assim perdeu todo o interessse e credibilidade", salientou o autarca social-democrata. (Fonte: DiáriodeViseu)
«Notícias» - Primeiros 100 dias dos novos autarcas marcados por dificuldades
Em Mangualde, Soares Marques esperava ser eleito para um quarto mandato à frente da autarquia, mas foi derrotado por João Azevedo que venceu na segunda vez que se candidatou. Empenhado em lutar por uma maior empregabilidade e fixação de jovens no concelho, o novo autarca já pôs em prática algumas iniciativas que considera serem importantes para o concelho.
Uma delas foi a aquisição do antigo quartel dos Bombeiros Voluntários de Mangualde por 349 mil euros, a pagar em sete anos, e outra foi a assinatura do protocolo de constituição da Equipa de Intervenção Permanente.
No balanço que fez destes quase 100 dias de governação, destacou a tomada de duas decisões difíceis: a anulação de concursos que previam a entrada de 48 novos trabalhadores e a redução de vencimentos de funcionários camarários pertencentes ao quadro. O presidente justificou esta opção com questões de "seriedade e sensatez que se impunham" e porque a lei assim o exigia há um ano.
Apesar disso, congratula-se em ter conseguido assinar protocolos com o Ministério da Agricultura para a criação de um Gabinete de Apoio ao Agricultor (a instalar brevemente na Câmara Municipal) e para o fornecimento de fruta e produtos hortícolas aos mais de 800 alunos das escolas do primeiro ciclo, duas vezes por semana.
No campo da educação, João Azevedo distribuiu dois mil exemplares do Diário do Estudante, também nas escolas do 1.º ciclo, e, dentro de semanas, vai iniciar-se a construção do primeiro Centro Escolar de Mangualde, pronto a funcionar no ano lectivo de 2010/2011.
A curto-médio prazo espera reforçar o número de efectivos da GNR, melhorando o patrulhamento e a segurança da população, e, até 2011, o objectivo é construir 89 fogos para habitação social e requalificar 20 casas no bairro social.
Além disso, João Azevedo quer requalificar as Zonas Industriais do Salgueiro e Lavandeira, sendo que na primeira irá nascer o Agrupamento Rede - Empresa de Energia ACE constituído por três empresas. Este novo grupo vai criar dez novos postos de trabalho.
Em negociações com o Governo, este disponibilizou 21 milhões de euros para apoiar a reestruturação empresarial da PSA-Citroen, estando prevista a montagem de um novo automóvel, o que fará com que os postos de trabalho se mantenham ou aumentem.
Insistência de Mangualde e de outros municípios é a do início dos financiamentos do Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN) para manutenção de estradas do concelho e para a criação de uma nova área de localização empresarial de Mangualde.
Recentrar Moimenta
Depois de se candidatar quatro vezes, sem sucesso, à Câmara Municipal de Moimenta da Beira, José Ferreira decidiu voltar a tentar a sua sorte e à quinta foi de vez. Foi eleito nas últimas eleições autárquicas, terminando com a governação de direita que já vinha desde o 25 de Abril.
Encarou esta vitória como um reconhecimento do que "vinha dizendo e da necessidade, que agora se confirma, de mudança". Já conhecia as dificuldades financeiras do município "com alguma profundidade", às quais se opôs durante vários anos e afirma que, agora, compete-lhe fazer "uma política de mudança para evitar a decadência". Segundo José Ferreira, estes quase 100 dias que está à frente da Câmara foram de "muito trabalho à volta da avaliação de projectos" e está "satisfeito com o trabalho que o município está a desenvolver".
O objectivo deste executivo é recentrar Moimenta da Beira na região, pelo que o presidente espera fazê-lo com "muito rigor" e através do "envolvimento de todos os parceiros no desenvolvimento do município". "Temos boas empresas e a Câmara tem de ser um catalizador destas energias e tem de se constituir como um parceiro".
Criticou o facto de as autarquias não disporem de meios financeiros para fazer face aos problemas, nomeadamente na redução dos casos de pobreza. Mesmo assim, espera conseguir concretizar os projectos que tem agendados para este mandato.
Uma das prioridades é a construção do Centro Escolar de Moimenta da Beira, passando pela organização da oferta de produtos locais ou pela ajuda aos produtores nessa organização, até ao programa cultural "que vai ajudar a desenvolver o município".
Vila Nova de Paiva
com processos atrasados
O autarca de Vila Nova de Paiva, José Morgado, deparou-
-se com um cenário na Câmara que não esperava encontrar. Além da situação financeira que já sabia ser "difícil", não contava com tantos atrasos nos projectos administrativos.
"Sabia que em termos financeiros a situação não estava bem, mas pensei que os processos estivessem mais avançados", revelou José Morgado. Referia-se à regulação de taxas e licenças que não foi concluída e que "felizmente o prazo foi adiado para abril deste ano". Também as candidaturas ao QREN estão um pouco atrasadas, assim como as comparticipações para outras às quais já apresentaram candidatura.
Quanto ao mandato anterior, critica o facto de não ter havido uma obra "de relevância", por isso, com esta mudança de poder, está convicto de que irá resolver vários problemas do município. Portanto, vai candidatar ao QREN a construção do parque desportivo municipal, quer avançar com a praia fluvial e com o parque urbano de Vila Nova de Paiva e propõe-se a equipar as freguesias com equipamentos desportivos e sociais.
À semelhança dos autarcas anteriores, José Morgado tem como objectivo lançar a construção do Centro Educativo. A dinamização cultural do auditório, a promoção do parque botânico e a requalificação e valorização dos rios Côvo e Paiva são outros dos projectos que estão na lista do presidente.
Sobre os quase 100 dias na Câmara, afirmou que é uma "missão difícil". "O autarca hoje tem de resolver os problemas das pessoas e quando consegue resolver esses problemas sente-
-se satisfeito e é uma satisfação para as pessoas", concluiu.
O Diário de Viseu contactou o presidente da Câmara de Castro Daire, Fernando Carneiro, mas este reservou um balanço dos primeiros 100 dias de mandato para uma conferência de imprensa a realizar a 11 de Fevereiro. Já os autarcas de Penedono e Tabuaço, Carlos Esteves e João Ribeiro, respectivamente, estiveram indisponíveis para prestar declarações. (Fonte: DiáriodeViseu)
«MNN» - Nunca é demais...
À VOLTA DE MIM E DO MUNDO !
terça-feira, 26 de janeiro de 2010
"Noticias" - Presidente do INEM informa que contratos para três novos helicópteros já foram celebrados
Sobre o processo dos helicópteros, garantiu que está tudo pronto para arrancar “em breve” – uma resposta que mereceu alguns comentários paralelos entre a deputada centrista Teresa Caeiro e o deputado bloquista João Semedo, que ironizaram que os aparelhos estão “estacionados no Tribunal de Contas”.
Os novos helicópteros foram prometidos em 2007 pelo Ministério da Saúde como contrapartida para o fecho de algumas urgências, ainda por ocasião do antigo titular da pasta, Correia de Campos, e deveriam ter começado a operar em Abril de 2008.
Desde que foram anunciados que os novos meios foram alvo de contestação. Primeiro, por parte do próprio INEM que num estudo veio questionar a necessidade destes três novos helicópteros, que deverão ser colocados em Macedo de Cavaleiros, Moimenta da Beira e Ourique. Depois, por um dos concorrentes que assegurou que os concursos do INEM estão viciados e previamente decididos para um determinado consórcio.
«A História da Nossa Terra!»
Diz A. Bento da Guia, com toda a justeza, nos Oito concelho de Moimenta da Beira, que a povoação de Vide é concerteza cemitério sagrado de valores arqueológicos que Moimenta não tem o direito de ignorar. Concordo, embora se lhe devam acrescentar algumas povoações limítrofes. Das freguesias que actualmente fazem parte do concelho de Moimenta da Beira, a Rua é das que mais possui vestígios históricos, os quais são a marca de um passado denso de ocorrências. Esses vestígios são mais evidentes para o período clássico, pois abundam os ecos da romanização.
Pinho Leal e outros cronistas do passado fizeram questão de legar aos vindouros o testemunho vivo de alguns desses vestígios. Destacam-se a lápide romana dedicada ao imperador Marco Aurélio, descoberta em Vide nas casas do padre Lourenço Manuel de Almeida durante o ano de 1788; o pedaço do marco miliar que hoje se encontra na capela do Espírito Santo de Vide (antigamente de S. Sebastião), a lápide da capela de S. João de Vide encontrada no século XVI relativa ao ano de 585 d.C, a lápide da capela de S. Domingos dos Prados que se crê ter sido a antiga igreja matriz da freguesia, o marco miliário proveniente da Quinta da Alagoa, os pesos de tear, medalhões, e outros objectos encontrados, grande parte deles de barro, alicerces de muros, inúmeras tegulae, e tantos outros vestígios. Em 1872 um proprietário encontrou numa vinha grande em Vide uma significativa quantidade de moedas de cobre, pesando todas 6 kg. Muitas delas eram do tempo dos romanos e outras ainda anteriores ao seu domínio da Península. Algumas delas foram oferecidas à Câmara Municipal do Porto que as mandou colocar no seu museu. Em 18 de Março de 1878 num monte entre Rua e Caria uns operários enquanto demoliam um muro antigo acharam nos alicerces uma grande porção de moedas de prata de 20 tipos diversos, todos romanos. Por tudo isto, julga-se que algures entre Vide e Granja dos Oleiros terá existido uma grande povoação romana, denominada Rochela ou Arrochela. Julga-se que passava também por esse local uma via romana, dirigindo-se de Braga a Amarante e daí a Cidadelhe, povoação romana, indo um ramo para a cidade de Panoias, no termo de vila Real e outro à terra de Caria, partindo para toda a Beira e Riba Côa.
Na Idade Média não diminui a prosperidade da actual freguesia da Rua, agora adstrita à história de Caria, que foi também povoação romana. No tempo em que os godos dominavam o território, a vila de Caria era uma das 6 matrizes que formavam o bispado de Lamego. Almansor destruiu-a no século IX e no tempo de D. Afonso Henriques era apenas um julgado pertencente a Leomil, até que no século XIV se erigiu em concelho e vila independente. Despovoado o castelo, os moradores retiraram-se para lugares mais cómodos e abrigados, pois já não receavam as invasões dos moiros. No século XIII já existia a povoação de Caria Jusan (hoje Rua), Caria Suzan (hoje Caria) e Caria Velha, que era o castelo, hoje em completa ruína. Ao que parece, a sede do concelho situava-se em Caria Jusan, povoação onde existia casa da Câmara, cadeia, e mais tarde foi erguido o pelourinho. Continuava a existir uma ocupação do território de Vide, tal como se pode verificar nas sepulturas medievais escavadas na rocha, contíguas à capela de S. João. Durante o período medievo foi fundado neste concelho um mosteiro de frades franciscanos. O concelho foi suprimido por decreto de 24 de Outubro de 1855 sendo incorporado no de Sernancelhe e só a partir de 21 de Maio de 1896 passou a pertencer ao de Moimenta.
Mas, por mais rico que seja o passado histórico de determinada localidade, é sempre possível partir em busca de novos documentos e novos factos. A descoberta da história é uma actividade permanente, contínua, inacabada. Isso mesmo prova o mais recente vestígio de que tomei conhecimento em Vide, o qual vem juntar-se a tantos outros já existentes e que adensa o nosso conhecimento sobre o passado histórico dessa localidade. Trata-se de uma inscrição existente na casa do Sr. João Tomé Fonseca, visível na imagem que apresento. As siglas IHS significam “Jesus” e o conjunto que formam com a cruz que traça o H pelo meio constitui o símbolo da Companhia de Jesus. A inscrição aparece na fronte de um grande orifício embutido na parede que contém um buraco no fundo por onde deveria passar um líquido qualquer. Seria repositório de azeite? Vinho? Água Benta? Não se sabe concretamente, dado não se perceber o enquadramento com o resto da casa, entretanto adulterada. No entanto, uma coisa é possível desvendar. Esta casa, a primitiva casa, esteve ligada aos jesuítas e, tal como a inscrição, é anterior ao ano de 1764. Até esta data, Vide pagava o dízimo ao colégio dos jesuítas de Coimbra. A partir de então, e como reflexo dos problemas vividos pelos padres da Companhia de Jesus que culminaram com a sua extinção, o rei passou as rendas para a posse da Universidade de Coimbra. Daí os inúmeros marcos com as siglas “VDE” que significam “Universidade” existentes em toda a freguesia da Rua que foram colocados a partir desse período para assinalar essa posse. Se esta casa servia de residência paroquial, visto que se sabe que cada uma das anexas da Rua tinha um padre, não se sabe, mas é provável.
Autor: Jaime Ricardo Gouveia
segunda-feira, 25 de janeiro de 2010
«Arqueologia» - O morro de Santa Bárbara de Castelo
De facto, a antiguidade deste sítio tem-se verificado, para além da proximidade do pelourinho (símbolo da autonomia administrativa do antigo concelho de Castelo), também nos inúmeros fragmentos cerâmicos detectados à superfície, uns medievais e outros de cronologia indeterminada, na presença de uma emproada muralha (junto à Capela de Nossa Senhora da Conceição), nos arcos da Capela de Nossa Senhora da Conceição, assim como no adro religioso, onde permanece um conjunto de cinco sepulturas escavadas na rocha de configuração humana (na imagem II, podemos observar a mais bem conservada), sem vestígios de cobertura.
No entanto, há quem diga que estes cinco túmulos medievais são apenas alguns de um cemitério mais numeroso que foi violado durante os trabalhos de restauro da capela e do adro, onde se terá encontrado, ao mesmo tempo, esqueletos humanos, espólio cerâmico e lítico com abundância, ouro e até uma passagem subterrânea, conhecida por Cova da Moura, associada às lendas das mouras encantadas e que partirá do interior da Capela de Nossa Senhora da Conceição em direcção ao Monte Rei (na povoação da Granja do Tedo, concelho de Tabuaço). No folclore português, as mouras (ou moiras) encantadas são imaginadas como jovens donzelas de grande beleza, enfeitiçadas para guardar os tesouros abandonados pelos Muçulmanos quando foram expulsos da Península Ibérica, que aparecem na madrugada da festa de São João.
Autor: José Carlos Santos
«Cultura» - Aquilino Ribeiro - A Obra
Aquilino foi sobretudo um estilista e, por isso, a sua linguagem vernácula e sem estrangeirismos é arejada, frequentemente condimentada nos diálogos com expressões entre grotescas e satíricas.
Apesar de ter optado por uma literatura de tradição, Aquilino procurou ao longo da sua vida uma renovação contínua de temas e processos, tornando-se assim muito difícil sistematizar a temática da sua vastíssima obra.
Num número considerável de obras, Aquilino reflecte, ainda que distorcidas pela imaginação, cenas da sua vida: o convívio com as gentes do campo, a educação ministrada pelos sacerdotes, as conspirações políticas, as fugas rocambolescas, os exílios.
Até 1932, ano em que fixa residência na Cruz Quebrada, todos os ambientes, contextos e personagens que Aquilino cria, remetem para a sua querida Beira natal. O Malhadinhas, Andam Faunos pelos Bosques e Terras do Demo constituem o melhor exemplo desta situação. De facto, ver-nos-emos, com uma extrema facilidade, envolvidos com as suas personagens beirãs, os seus costumes, tradições e modos de falar típico. Aquilino Ribeiro como escritor não pode ser enquadrado em nenhuma das escolas e tendências da sua época.
CDR- Apostas de Resultados
O resultado desta jornada foi:
CDR 0-1 Sampedrense
Próxima ronda de apostas:
31 de Janeiro 15:00
Parada Vs CDR
Convém lembrar que a ronda de apostas fecha às 13 horas de Domingo.
Aceitam-se novos "apostadores" em qualquer jornada.
Boas Apostas
domingo, 24 de janeiro de 2010
Desporto - Distrital Juniores A Série Norte AF Viseu
Cracks de Lamego 1 x Sampedrense 2
Fornelos 0 x Resende 0
Cinfães 3 x SJ Pesqueira 0 (Falta de comparência - SJ Pesqueira)
Boassas 1 x Ventosa 6
Arguedeira 3 x Moimenta da Beira 1
O. Crasto Daire 2 x Penalva do Castelo 1
Folgou: Oliveira de Frades
Classificação após 14ª Jornada - Distrital Série Norte (JUNIORES A) - Fase Regular:
(cliquem na imagem para melhor resolução)
Fonte: Futeboldeviseu.blogspot.com
sábado, 23 de janeiro de 2010
CDR- Aposta de Resultados
O resultado desta jornada foi:
CDR 2-1 Ol.Frades
Próxima ronda de apostas:
24 de Janeiro 15:00
CDR Vs Sampedrense
Convém lembrar que a ronda de apostas fecha às 13 horas de Domingo.
Aceitam-se novos "apostadores" em qualquer jornada.
Boas Apostas
sexta-feira, 22 de janeiro de 2010
Desporto - Sátão garante 'título' de Inverno em Mortágua
Imparável está o Canas de Senhorim. A entrada do treinador Luís Almeida, é inegável, mudou o curso da temporada para a equipa canense que está já no 4.º posto com 26 pontos. O Canas promete ser uma das grandes "surpresas" da 2.ª volta depois de ter começado o campeonato muito por baixo e de ter sofrido uma 'chicotada psicológica'.
Ao mesmo nível continua o Lusitano de Silvério Gomes que, no domingo, e mesmo a jogar com 10 durante a 2.ª parte, derrotou o Paivense por 2-1 na Pedralva, reforçando a sua presença no 5.º lugar da classificação.
Desastrosos foram os resultados de Tarouca e Santacombadense. Ambas as equipas perderam por 3-0 nas deslocações a Campia e Lamego, respectivamente.
Na luta pela permanência destaque ainda para o triunfo do Carvalhais, por 3-1, sobre o Molelos. A equipa de Carlos Marques destaca-se assim na oitava posição a apenas 1 ponto da Tarouquense.
Fonte:DiariodeViseu
O 'Parlamento dos Jovens' é uma boa iniciativa
O tema escolhido para debate no ensino básico foi a 'Educação Sexual na Escola' e para o ensino secundário foi "A República".
As sessões nacionais estão marcadas, respectivamente, para 24 e 25 de Maio, e para 26 e 27 de Abril.
"Quer um quer o outro tema são aliciantes e isso mesmo transpareceu das questões colocadas, que foram as mais diversas: quer sobre os regimes monárquico e republicano, quer sobre os problemas do emprego para os jovens, sobre o combate à corrupção, sobre as doenças sexualmente transmissíveis, os casamentos entre pessoas do mesmo sexo, mas também sobre a vida de um deputado, sobre a forma de chegar a deputado, sobre o vencimento dos deputados e tantas outras coisas", salientou Acácio Pinto.
Para o ex-governador civil do distrito de Viseu "os momentos vividos são de grande relevância, não só no contexto imediato e formativo que representam, mas sobretudo na semente de participação e de intervenção cívica que os mesmos podem representar para o futuro".
Êxito Inequívoco
Nesse sentido, apontou: "A minha sensação é mesmo de que o debate efectuado em cada escola e que há-de levar à eleição dos representantes da escola à sessão distrital e depois à nacional é um forte estímulo e uma excelente experiência no âmbito do jogo democrático que o mesmo encerra."
Indo mais longe, o deputado salientou que "os jovens estão interessados na participação e intervenção cívica e as escolas, pela mão dos professores, estão a fazer um bom trabalho no estímulo e no enquadramento dessa participação que reputo de decisiva para podermos continuar a qualificar a democracia". Para si, "o êxito do projecto é inequívoco, pois, todos os anos tem vindo a aumentar o número de escolas envolvidas". E exemplificou: "Este ano, temos 809 escolas, do Básico e Secundário, envolvidas contra as 642 do ano lectivo anterior!"
Acácio Pinto não deixou de realçar que "está de parabéns a parceria entre a Assembleia da República, as Direcções Regionais do Ministério da Educação e o Instituto Português da Juventude".
Fonte/Autor:DiariodeViseu/SeiadeMatos 19/01/2010
«Divulgação» - I Encontro Municipal de Boccia
O Projecto “Desenvolvimento da Actividade Físico-Desportiva no Geronte do Município de Moimenta da Beira” teve início em Novembro de 2008. O Boccia foi, desde o início do mesmo, uma das actividades desenvolvidas e foram vários os convívios organizados, no ano de 2009. Cada instituição que integrou o projecto realizou um encontro, tendo a Câmara Municipal de Moimenta da Beira organizado um último no qual, além das instituições do município, participaram duas instituições de Armamar.
No dia 27, do presente mês, a Câmara Municipal irá organizar o primeiro encontro de 2010. Terá início pelas 14h00 no Pavilhão Municipal de Moimenta da Beira e contará com equipas da ARATI, Casa do Povo de Leomil, Centro Comunitário de Alvite, Centro Paroquial de Caria e Santa Casa da Misericórdia de Moimenta da Beira. (Fonte:cm-moimenta.pt)
quinta-feira, 21 de janeiro de 2010
quarta-feira, 20 de janeiro de 2010
Divisão de Honra: M. Beira 2 O. Frades 1
Reinício do encontro, com o Moimenta a criar desde logo uma excelente oportunidade para inaugurar o marcador pela direita com Nando a surgir isolado mas a rematar à figura de Miguel ao minuto 49. Na resposta o GDOF chega ao golo ao minuto 56 numa jogada de entendimento entre Meireles, Ruben e Osvaldo a rematar para uma boa defesa de Fábio mas na recarga Lopes a marcar mesmo o primeiro golo do jogo. Porém, não demorou muito tempo a resposta da equipa da casa, que dois minutos após num bom trabalho individual de Baba obrigou Miguel a apurar-se e a negar o golo. Era a altura escolhida pelos treinadores fazerem as suas opções e Vítor Rebelo acaba mesmo por fazer a melhor aposta, dado que Pedro ao minuto 71, após livre cobrado na direita por Oceano faz um golo cheio de oportunidade aproveitando a falha de marcação da defesa visitante, e que dava o empate e galvanizava assim a equipa da casa para partir e acreditar na busca de outros resultado. Assistiu-se então a uma fase do encontro muito equilibrada sem grandes oportunidades de golo até que ao minuto 81, em outro lance de bola parada e nova falha da defesa do GDOF, Félix fez o segundo golo de forma feliz já que o "seu bico" arrumou mesmo o esférico junto ao poste esquerda da baliza de Miguel. Dava assim a cambalhota no marcador a equipa da casa e apesar do GDOF ter ainda duas ou três ocasiões de igualar por Semedo num chapéu ao minuto 88 e por Ruben de cabeça ao minuto 93, a vitória e os três pontos já não escaparam à equipa da casa.
Luís Gomes não teve tarefa em nada facilitada esta tarde em Moimenta da Beira com demasiados lances a serem contestados pelos bancos das duas equipas. Oito cartões amarelos não foram suficientes para controlar um encontro que por diversas vezes andou de rédea solta… De registar ainda as declarações dos técnicos no final do encontro à nossa reportagem com diversas chamadas de atenção.
MOIMENTA DA BEIRA
Fábio, Nuno, Luís, Félix, Pingato, Emerson, Manú (Cap), Coutinho, Domingos, Oceano e Baba
Substituições: Coutinho por Nando (int’), Emerson por Pedro (58’), Baba por Gonçalo 80’)
Suplentes não utilizados: Vasco, Tiago, Tozé e Sérgio
Treinador: Vítor Rebelo
GD OLIVEIRA DE FRADES
Miguel, Mário Pedro, Peritz, Batista, Schwartz, Rúben, Meireles (Cap), Lopes, Moacir, Osvaldo e Zé Carlos
Substituições: Osvaldo por Hugo (65’), Lopes por Semedo (75’), Meireles por Jimmy (82’)
Suplentes não utilizados: João, Trindade, Paulo Mota e Rui
Treinador: João Bento
Jogo no Estádio Requeijo Alves em Moimenta da Beira
Assistência: cerca de 300 pessoas
Árbitro: Luís Gomes
Auxiliares: Marco Guerra e José Soares
Acção disciplinar: Cartão Amarelo, Félix (45’), Osvaldo (59’), Peritz (62’), Schwartz (70’), Moacir (72’), Fábio (93’), Nuno (94’), Oceano (95’)
Desenvolvimento do Marcador:
Minuto 56 (0 – 1): Lopes marca na recarga após remate de Osvaldo e boa defesa de Fábio.
Minuto 71 (1 – 1): Livre cobrado por Oceano na direita e Pedro no coração da pequena área oportuno a cabecear bem colocado para baliza do GDOF
Minuto 81 (2 – 1): Canto na direita de Oceano, a bola pinga na zona da grande penalidade sem que a defesa do GDOF alivie e Félix remata de bico pra junto do poste esquerdo da baliza de Miguel.
Fonte:FutebolViseu
segunda-feira, 18 de janeiro de 2010
«Info» - Actuação dos BV durante os dias de neve
No passado dia 10 e 11 o nosso concelho foi assolado por um nevão.
Os B.V.Moimenta da Beira estiveram no terreno durante os dois dias, juntamente com elementos da GNR e Câmara Municipal, com a finalidade de dar apoio a quem precisasse de circular nas nossas estradas e não só.
Entre as acções efectuadas destacam-se os inúmeros reboques; a assistência a pessoas e instituições e ainda prevenção com espalhamento de sal e limpezas de via.
Fica aqui o registo através das fotos apresentadas, de uma das acções de assistência a pessoas, neste caso uma Emergência Médica no Porto da Nave. (Fonte:bombeirosvmoimentadabeira.blogspot.com)
"Desporto"- AF Viseu 15ª Jornada
1ª Divisão Zona Norte:
domingo, 17 de janeiro de 2010
«MoimentaNaNet» - Grande Entrevista [1]
MNN: César, como chegou à presidência do Pedaladas?
CB: O meu percurso até esta presidência passa essencialmente pelo facto do “presidente de sempre”, o Sr. José Gomes, ter decidido não continuar no cargo que ocupava desde 1999, devido a ter sido eleito recentemente para Presidente da Junta de Freguesia de Moimenta da Beira. Acabo assim por assumir este compromisso para dar continuidade ao projecto que ajudei a delinear em 2008 quando, após convite do Sr. José Gomes, aceitei ocupar um cargo na direcção que agora cessou funções - final de 2009.
Só comecei a conhecer e a fazer parte do clube, apenas no ínicio 2007 e, portanto, não posso fazer uma análise dos anos anteriores. Quando entrei no clube, tive o primeiro impacto da vertente mais forte deste, a vertente de estrada, aquela que fez nascer o Pedaladas. Contudo, enquanto apaixonado do BTT, desde o primeiro momento que tentei implementar, de uma forma mais concisa, esta modalidade dentro do clube - BTT que é a grande explosão do desporto amador a nível mundial deste milénio. Com isto quero dizer que nestes últimos 3 anos o Pedaladas manteve a excelente presença que tem, desde há muitos anos, no cicloturismo de estrada e que evoluiu imenso no BTT.
CB: A participação em provas/eventos a nível nacional é uma forma de evolução do clube. É com estas presenças que promovemos o clube e a nossa região. Estas participações permitem-nos também aprender com outros clubes e associações, aquilo que precisamos para evoluir cada vez mais. Resumindo, estas presenças em provas/eventos a nível nacional são fundamentais para o rumo que pretendemos para o Pedaladas.
MNN: Quais os principais apoios para a actividade do Pedaladas?
CB: Todos os apoios, publicidade e subsídios que o Pedaladas tem acesso são fundamentais para manter o clube activo. Para um grupo de amigos que apenas quer dar uma volta de bicicleta, apoios e publicidade não são necessários, mas naquilo em que estamos a trabalhar, são indispensáveis. Sem este tipo de “suporte” era impossível…
O Pedaladas quer ter mais sócios, quer ter mais atletas, quer divulgar ainda mais o desporto, o cicloturismo, o clube e a nossa terra, a nossa região, mas para quê os apoios / patrocínios / subsídios?! Porque o cicloturismo é um desporto caro e o atleta não pode arcar com todas as despesas que giram em torno da actividade actual do clube. Um atleta do Pedaladas que vá participar e divulgar o clube e a região, precisa de ter a sua bicicleta e o seu equipamento. Se tiver ainda de acarretar com 100% das despesas de transporte e inscrições em eventos, podemos concluir que este atleta não vai usar as cores do clube durante muito tempo. Para que se tenha uma ideia, um boa bicicleta pode custar até €10.000,00. A sua manutenção é também cara e o desgaste, no caso do BTT, é elevado. O capacete, os sapatos, as luvas, os calções, o Jersey (camisola), os óculos, … podem custar, no seu conjunto, mais de €800,00. As inscrições em eventos rondam os €15,00 e os €20,00. Os atletas pagam a quota e o seguro na Federação Portuguesa de Ciclismo anualmente. Não será justo que o clube tenha forma de facilitar na deslocação e sempre que possível comparticipar com alguma parte o valor das inscrições?!
Na realização de eventos existe a mesma necessidade de apoios e passo a explicar. Estamos neste momento a preparar a 3ª edição do BTT Demo e para trazermos cá atletas de regiões mais afastadas, temos de os cativar de alguma forma. Este ano a grande aposta é a oferta de um Jersey (camisola para a pratica da actividade) alusivo ao evento, a cada participante. Este é um dos pontos que as grandes organizações de eventos vêm a utilizar desde há uns 2/3 anos. Contudo, não podemos ter a ousadia desses eventos que, apesar de oferecem esse Jersey, cobram de inscrição €25,00, €30,00 ou €40,00. Em Moimenta da Beira, longe das cidades seria um desastre! Por isso a única forma de cativarmos o atleta é oferecer o Jersey e manter a inscrição em €15,00. Mas o que traduz este valor comparando-o com aquilo que custa este mesmo atleta?! O atleta paga €15,00 e leva um Jersey de €13,90, €2,00 em seguro do evento, uma média de €2,50 nos reforços alimentares a que tem direito durante o evento, €5,00 do almoço, depois, existem ainda as despesas inerentes à realização de um evento desta envergadura... Seria possível trazer a Moimenta da Beira centenas de atletas, oriundos de vários pontos do país, sem que o Pedaladas tivesse apoios?! Claro que não!
MNN: Enquanto presidente, que mensagem final gostaria de deixar aos sócios e simpatizantes da colectividade?
CB: Aos sócios queria pedir a colaboração e o apoio que são necessários para fazer deste clube cada vez mais uma referência do desporto desta região. À comunidade gostaria de pedir que se juntassem a nós. A quem nos apoia / patrocina / subsidia, quero agradecer o suporte que nos têm dado, assim como pedir que nos continuem a ajudar / a evoluir!
MNN: Muito obrigado pela disponibilidade e votos de grande sucesso!
CB: Eu é que agradeço o facto de me terem dado oportunidade de deixar aqui algumas ideias daquilo que pretendo para o Pedaladas, assim como ter esclarecido em alguns pontos à população. Obrigado.
sábado, 16 de janeiro de 2010
«Arqueologia» - A construção do dólmen
Estes monumentos aos mortos transmitem-nos sobretudo a ideia de capacidade e de durabilidade pelas dimensões colossais que atingem.
O monumento mais característico e o mais abundante entre nós é o dólmen (ou anta). A escolha do local para o erigir era muito importante. As grandes pedras (esteios ou ortóstatos) eram extraídas de afloramentos (afeiçoadas ou simplesmente aproveitadas) e deslocadas lentamente sobre rolos de madeira, que depois eram fixadas numa posição quase vertical.
À volta construía-se um montículo, em pedras e/ou terra, com aspecto mamilar (mamoa), que servia de rampa para arrastar as pedras. Além disso, sinalizava o monumento e protegia o(s) defunto(s).
A mamoa encerrava dentro de si uma câmara funerária ligada ao exterior por um corredor mais baixo e com comprimento variável. Pensa-se que os monumentos megalíticos mais antigos sejam as antas sem corredor.
A finalizar, colocavam-se as lajes de cobertura da câmara (chapéu, mesa ou tampa) e do corredor, fechando todo o espaço interno do túmulo, tornando-o escuro e secreto. Podemos imaginar a deposição do(s) defunto(s) como que um regresso do ser humano ao ventre materno (Terra Mãe).
A maior anta portuguesa e uma das mais monumentais da Europa situa-se no Zambujeiro (Évora). A mamoa que a envolve mede mais de 50 m de diâmetro, o corredor possui cerca de 15 m de comprimento e os esteios da câmara medem cerca de 6 m de altura cada.
A construção dos megálitos testemunha a organização das sociedades dos V.º, IV.º e III.º milénios, pois implicou um esforço enorme na extracção das pedras, no seu transporte para locais muito afastados, na sua erecção e no seu tratamento decorativo.
Autor: José Carlos Santos
sexta-feira, 15 de janeiro de 2010
«Pedaladas» III BTT Demo começa a ser desvendado!!!
Serão disponibilizadas mais informações nos próximos dias!
Site Pedaladas
quarta-feira, 13 de janeiro de 2010
CDR- Aposta de Resultados
O resultado desta jornada foi:
Lusitano 3-1 CDR
Próxima ronda de apostas:
17 de Janeiro 15:00
CDR Vs O.Frades
Convém lembrar que a ronda de apostas fecha às 13 horas de Domingo.
Aceitam-se novos "apostadores" em qualquer jornada.
Boas Apostas
«Info» - Mais desporto!
Ginástica Desportiva, para todas as idades (Feminino e Masculino) às 4ª-Feiras pelas 18h00 no Pavilhão Municipal de Moimenta da Beira.
MiniBasket para idades compreendidas entre os 8 e os 12 Anos (Feminino/Masculino) às 4ª Feiras no Pavilhão da Escola Secundária / 3 Dr Joaquim Dias Rebelo. Mais...
«Distrito» - Acidente no IP3 mata mulher que deixa duas crianças órfãs
Uma mulher, de 39 anos, mãe de duas crianças, morreu, ontem, terça-feira, no IP3, junto a Tondela, na sequência da colisão que envolveu o ligeiro em que seguia sozinha e um veículo de transporte de gasóleo sem carga. O piso da via estava molhado na altura do embate.
O acidente ocorreu por volta das 14 horas, no Itinerário Principal 3 (IP3), ao quilómetro 102, entre os nós de Valverde e Tondela, envolvendo um ligeiro de passageiros e um veículo de transporte de combustíveis (na altura sem carga) que embateram frontalmente.
A condutora do ligeiro, um Renault Twingo, que seguia sozinha, ficou encarcerada e acabou por morrer no local. "A equipa de socorro fez tudo o que estava ao seu alcance para a reanimar, mas não conseguiu. Pouco tempo depois seria confirmado o óbito", disse ao JN uma testemunha ocular.
A colisão registou-se numa recta, antecedida por uma curva no sentido Viseu/Coimbra, um troço do IP3 conhecido pelo elevado número de acidentes ali registados. As causas estão ainda a ser investigadas pelo Núcleo de Investigação Criminal da Brigada de Trânsito da GNR de Viseu.
Piso perigoso devido à chuva
Apesar daquele troço ser conhecido como "fatídico", Abel Sarmento, da Brigada de Trânsito, lembra que os acidentes "podem ter diversas causas" e que os condutores "têm de adaptar a sua condição às condições climatéricas".
Na altura do acidente, segundo testemunhas, o piso estava molhado e escorregadio depois de uma manhã particularmente chuvosa.
O comandante dos Bombeiros Voluntários de Tondela (BVT), Alberto Figueiredo, recorda a elevada sinistralidade no IP3, entre os nós de Valverde e Tondela, antes da empresa Estradas de Portugal mandar, há cerca de um ano, colocar pinos a servirem de separador central.
"A maioria dos acidentes que ali ocorriam eram devidos a ultrapassagens perigosas. Uma situação que melhorou substancialmente depois que aquela medida foi posta em prática", confirma Alberto Figueiredo.
A vítima do acidente, Alice Isaura Figueiredo, de 39 anos, casada, gestora de empresas, residente na freguesia de Vil de Soito, em Viseu, deixa órfãs duas filhas de sete meses e oito anos. O seu corpo foi transportado para o Instituto de Medicina Legal (IML) a fim de ser autopsiado.
O condutor do veículo de transporte de gasóleo para aquecimento, propriedade de uma empresa da região, que circulava no sentido Coimbra/Viseu, sofreu ferimentos ligeiros.
Fonte:JN
terça-feira, 12 de janeiro de 2010
A História da Nossa Terra!
Padrões por excelência da fé cristã, os espécimes que compõem este património religioso imóvel são símbolos iconográficos da cultura católica ocidental. O empenho das comunidades na edificação destas estruturas revela a sua devoção e a necessidade que têm e sempre tiveram de evocar a protecção divina no quotidiano. Colocados nas ruas, nas bermas das estradas, nos largos, nos campos ou nos montes, apenas alguns constituíam um passo, ou paragem, de uma procissão, mas todos monumentalizaram e sacralizaram os lugares onde se encontram. Por muitos deles, alguns antiquíssimos, os nossos antepassados nutriam a sua mais ardente devoção.
Das tipologias funcionais dos cruzeiros merecem destaque três: uma que serve para assinalar fisicamente um percurso espiritual e simultaneamente físico de uma determinada cerimónia religiosa (procissão); outra que tem a ver com a protecção das pessoas viventes das almas penadas, “que costumam habitar as encruzilhadas dos caminhos e estradas”; e uma última função que se presta à recordação - função memorialista.
Morfologicamente os cruzeiros mais completos são constituídos por uma base de degraus com recorte quadrado, circular, octogonal ou poligonal, sobre os quais se elevam um pedestal e a coluna, com fuste, por vezes facetado, coroado por capitel sobre o qual assenta a cruz. Alguns contêm gravadas as armas dos prelados que os mandaram edificar. Outros motivaram a construção de capelas dedicadas ao Calvário. Alguns apresentam-se em granito singelo, sem relevo nem imagens. Outros, têm uma elevada riqueza artística, onde os ignorados canteiros do passado deram largas ao seu imaginário e materializaram no duro granito, com rudes mãos, a sua arte sentida. Alguns ostentam imagens na cruz, nomeadamente a de Cristo (quando a opção não escolheu a da Virgem e da Pietà), cujo objectivo é o reforço da rememoração do seu papel de mediador entre o céu e a terra, sacralizando esses espaços que assim ganham uma nova dimensão: a dinamização da Fé.
O elemento seccional mais importante do cruzeiro, aquele que lhe dá o nome, é a cruz. Símbolo máximo do catolicismo, a cruz materializa o poder de Cristo sobre a morte, e é elemento incontornável de expressão e afirmação da sua universalidade. Trata-se, por conseguinte, de um elemento referencial de todos os espaços religiosos. A sua existência, porém, não se confina a espaços interiores, onde predomina. No exterior, onde aparece com ou sem a figura de Jesus Cristo, é um elemento também fulcral, seja sob a forma de cruzes processionais, seja integrando a arquitectura das igrejas nos vértices do telhado ou nas fachadas, seja insculpida e até pintada nas superfícies murais junto das paredes ou disposta nas ruas e praças das localidades. Aí, mais do que representar a morte do filho de Deus constitui um recurso simbólico para a exaltação da redenção dos cristãos e da possibilidade da ressurreição. No espaço contíguo às igrejas, prestam-se a identificar de forma imediata aos fiéis o itinerário do caminho da luz, o trilho sagrado que o redentor calcorreou como parte integrante da sua missão. Já a sua disposição nas fachadas dos edifícios trata-se da imposição de um exercício de devoção aos cristãos.
Fora do espaço contíguo aos templos, este elemento aparece sobretudo nos locais de passagem quotidiana, de sociabilidade das comunidades ou outros associados ao sagrado (todos os trajectos das vias-sacras contêm este elemento primordial do catolicismo), tal como acontece com o cruzeiro de Soutosa visível na imagem que apresento. A sua construção nos caminhos, praças e cruzamentos, remete os fiéis para a constatação de que a digressão humana na terra deve procurar as veredas certas, sem desvios e orientada para a presença de Deus. Há portanto o objectivo de uma rememoração de que do cume dos céus a entidade divina escolta de perto o percurso dos viajantes aspirantes ao Paraíso: acompanha-os na viagem e protege-os.
Espaço por excelência de religiosidade desde eras imemoriais, o concelho de Moimenta da Beira é depositário de cruzeiros artisticamente interessantes e remotos, tais como o já referenciado, o de Paradinha, Paraduça, e tantos outros que por aqui abundam. A proliferação de outros mais recentes é também uma realidade. Passado e presente aparecem unificados e relegam os modos como os fiéis viviam a sua religiosidade para um tempo a-histórico, no sentido em que denotam uma prática religiosa e, portanto, cultural, que se perpetuou.
Autor: Jaime Gouveia
Publicado na última edição do Jornal Terras do Demo
segunda-feira, 11 de janeiro de 2010
António Borges eleito Presidente do Associação de Municípios do Douro Sul
Fonte:averdade.com
«Nacional» - Dívidas às construtoras
De acordo com o Inquérito de Outono de 2009 aos prazos de recebimento declarados pelas empresas de obras públicas, as autarquias demoram, em média, 6,5 meses (194 dias) a pagar às construtoras, quando o prazo legal para liquidar as dívidas é de dois meses. Este prazo é, no entanto, inferior em 49 dias ao máximo já atingido de 8,1 meses registado no Outono de 2008.
Também o montante global da dívida registou um decréscimo no Outono do ano passado, uma vez que no mesmo período de 2008 ascendia a cerca de 1.000 milhões de euros.
Das 131 autarquias inquiridas, 45 (34,4 por cento) liquidam as suas dívidas em menos de três meses, enquanto seis demoram mais de um ano a pagar às construtoras.
Da lista de autarquias que demora mais de um ano a liquidar as suas dívidas às construtoras fazem parte Aveiro, Figueira da Foz, Lisboa, Paredes de Coura, Tabuaço e Vila Nova de Poiares.
Já Murtosa, Pampilhosa da Serra, Penedono, Pombal, Ponte de Lima e São João da Pesqueira são «as seis autarquias para as quais as empresas de construção declaram os melhores prazos médios de recebimento», segundo o inquérito.
No entanto, o número de câmaras municipais que demoram mais de 12 meses a pagar as suas dívidas baixou em 2009, «representando actualmente cerca de 4,6 por cento do total», lê-se no inquérito, que é elaborado desde 2004.
Fonte:construcaomagazine
«Mau Tempo» - Neve e gelo fecham escolas e cortam estradas do distrito
Fonte daquele comando disse à Agência Lusa que hoje estarão encerrados estabelecimentos de ensino dos concelhos de Lamego, Resende e Cinfães.
Devido à "neve de domingo com o gelo que entretanto se formou" estão cortadas ao trânsito as estradas nacionais 321, entre Castro Daire e Cinfães, e 323, entre Moimenta da Beira e Vila Nova de Paiva, e a municipal 1057, entre Resende e Feirão.
"Nos concelhos de Lamego, Sátão, Penedono e na Serra do Caramulo há estradas condicionadas, porque há muito gelo, e aconselha-se muita precaução na circulação", acrescentou.
A mesma fonte referiu que "durante a noite não nevou" nos concelhos do distrito de Viseu.
Fonte:Destak
domingo, 10 de janeiro de 2010
«Notícias» - Neve
A neve já levou ao corte de estradas de vários concelhos do distrito de Viseu e Guarda. No distrito de Vila Real, as condições meteorológicas estão também a suscitar vários pedidos de ajuda por parte de condutores retidos nas estradas.
Em declarações à Lusa, uma fonte do Centro Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Viseu adiantou, cerca das 15:30 deste domingo, que algumas das estradas se encontram interrompidas desde as 10:00.
A circulação está a ser afectada nos concelhos de Castro Daire, Cinfães, Moimenta da Beira, Penalva do Castelo, S. Pedro do Sul, Vouzela e Tondela.
Encontram-se cortadas a EN 321, que liga Castro Daire a Cinfães, a EN 514, entre Moimenta da Beira e Penalva do Castelo, a EN 333, entre S. Pedro do Sul e o nó de Vouzela, a EN 230 e a EN 230-30, ambas...
Neve obriga ao corte de várias estradas pelo país
A neve que está a cair hoje, domingo, em sete distritos de Portugal obrigou ao corte de várias estradas e à deslocação de meios de várias corporações de bombeiros para ajudar condutores que ficaram retidos.
Segundo o Centro Distrital de Operações de Socorro (CDOS), Estradas cortadas foram as IP4, na serra do Marão, entre Amarante e Vila Real, as municipais 321 (Marco-Baião) e 101 (Mesão Frio-Baião) As estrada nacionais 15 (Baião-Régua), 321, (Castro Daire a Cinfães), 514, entre Moimenta da Beira e Penalva do Castelo, 333, entre S. Pedro do Sul e o nó de Vouzela, 230 e 230-30, ambas na zona do Caramulo (Tondela), contam-se também entre as interditas.
Queda de Neve interrompe cinco estradas nacionais em Viseu
Cinco estradas no distrito de Viseu encontram-se cortadas ao trânsito desde meio da manhã devido à queda de neve, revelou fonte dos bombeiros.
Fonte do Centro Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Viseu adiantou, cerca das 15:30 de hoje, que algumas das estradas se encontram interrompidas desde as 10:00.
Neve em Moimenta da Beira
sábado, 9 de janeiro de 2010
«Crónica-Arqueologia» - O significado do brasão
Mais tarde, sobretudo a partir do século XX, assistimos ao aparecimento da heráldica cívica (dos municípios e do Estado), da heráldica corporativa (das corporações) e da heráldica aplicada a empresas e a entidades desportivas (como nos mostra a imagem 2).
No entanto, convém lembrar que, por exemplo, alguns dos actuais brasões municipais foram elaborados sem respeitar as regras estabelecidas na heráldica (ciência auxiliar da história que se ocupa do estudo e descrição dos brasões de armas, insígnias e símbolos representativos de indivíduos, famílias, grupos, instituições ou nações). Porque, para a elaboração de um brasão de armas, é fundamental que se obedeça às normas desta disciplina.
Com efeito, os municípios adoptaram ainda como símbolos, além do brasão, a bandeira (ver imagem 3), o hino e o selo, símbolos cívicos que representam a sua identidade, a sua história, as suas tradições, a sua arte, a sua religião, assim como a sua evolução política, administrativa e económica.
De uma forma resumida, o brasão tem representado, desde a sua origem, um ícone de status social.
Autor: José Carlos Santos
"Novidades" - Blogue dos BV Moimenta da Beira (Actualizado)
Visitem a página em AQUI
quinta-feira, 7 de janeiro de 2010
quarta-feira, 6 de janeiro de 2010
«Últimas» - Explosão
Por volta das 13h45 de hoje, ocorreu uma grave explosão numa pedreira em Ariz, provocando graves ferimentos ao operário que se encontrava a manobrar a pólvora.
Colaboração e Info. Miguel Loureiro