“Muitas das vezes têm vontade e demonstram iniciativa de efetuarem a limpeza do terreno e apresentam-nos como constrangimento a falta de meios e de mão-de-obra para conseguirem efetuar essa mesma limpeza, atendendo até, às vezes, à dimensão dos próprios terrenos”, afirmou o comandante do Destacamento Territorial de Moimenta da Beira, do Comando Territorial de Viseu da GNR.
O prazo para a limpeza de terrenos é 30 de abril, o Governo prolongou até 31 de maio, devido às condições atmosféricas, e posteriormente por mais 15 dias, até 15 de junho, como pediram as associações do setor.
“Há também outra dificuldade. Por vezes os proprietários efetuam uma primeira limpeza e passados dois, três meses, mas ainda dentro do prazo legal da limpeza dos terrenos, são obrigados a fazerem nova limpeza”, acrescentou o tenente Tiago Figueiredo, citado pela agência Lusa.
A vigia dos terrenos começa no início do ano e, com ela, arranca também a campanha de sensibilização junto dos proprietários para que a limpeza seja efetuada dentro dos prazos previstos por lei.
Essa sensibilização passa, não só pelas redes sociais e meios de comunicação social, como junto dos proprietários ou até mesmo através dos presidentes da junta de freguesia e dos padres para anunciarem na celebração da eucaristia.
O oficial da GNR admitiu ainda que, “em grande parte das situações, é possível chegar ao proprietário” dos terrenos, até pelas plataformas oficiais de registo de propriedade, mas nem sempre é assim.
“Aí, munimo-nos de outras atribuições e, por exemplo, tentamos chegar ao contacto com os proprietários através dos vizinhos ou através da Câmara Municipal, sempre com o objetivo último de limparem os terrenos”, acrescentou.
Fonte: sol.sapo.pt