Noventa e sete velas brancas,
tantas quantas o número de países que aboliram até hoje a pena de morte,
foram acesas no sábado passado, 30 de Novembro, em redor do Pelourinho
da Vila da Rua, Moimenta da Beira, para alertar simbolicamente o mundo que é imperioso proibir definitivamente a Pena de Morte.
A iniciativa, “Cidades para a Vida – Cidades contra a Pena de Morte”,
a que a Câmara Municipal de Moimenta da Beira se associou, foi da
Comunidade de Sant’Egidio e da Coligação Mundial Contra a Pena de Morte,
da qual a Amnistia Internacional faz parte.
Marcaram
presença os presidentes da autarquia, José Eduardo Ferreira, da
Assembleia Municipal, Alcides Sarmento, e da Junta de Freguesia da Rua,
António Manuel Pinto. No local, estiveram ainda outros eleitos
(Francisco Cardia, vice-p
residente, e Susana Lemos, vereadora) e também alguns populares que se
juntaram à causa.
O
evento celebra-se a 30 de Novembro porque foi nesse dia, do ano de
1786, que o então chamado Grão-Ducado da Toscana, no Norte de Itália,
aboliu a pena de morte, tornando-se no primeiro estado europeu a acabar
com esta forma de punição.
Portugal
foi também pioneiro e aboliu a pena capital em 1867, para crimes civis,
e em 1976, para crimes
militares. No entanto, é importante frisar que 60 países no mundo
continuam a executar pessoas como forma de as punir pelos crimes
alegadamente cometidos. Algumas delas, acrescente-se, são condenadas no
seguimento de julgamentos injustos e, por vezes, sentenciadas à morte
por crimes como o adultério ou o roubo.
Fonte: CMMB
Sem comentários:
Enviar um comentário