Organizações
e produtores de castanha, especialistas e académicos renomados,
participam este domingo, 12 de abril, a partir das 15 horas, numa sessão
de trabalho na Casa do Povo de Leomil. Moimenta da Beira, que abordará
“a importância do castanheiro no passado e no presente na região”. A
iniciativa é aberta ao público.
José
Gomes Laranjo, professor da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro
(UTAD) e presidente da Associação Portuguesa da Castanha, é o primeiro
dos oradores. Fará o enquadramento histórico e debruçar-se-á sobre a
potencialidade produtiva do castanheiro na região no âmbito da
Denominação de Origem Protegida (DOP) dos “Soutos da Lapa”, cuja área
geográfica de produção está circunscrita aos concelhos de Moimenta da
Beira, Sernancelhe, Armamar, Tarouca, Tabuaço, São João da Pesqueira,
Penedono, Lamego, Aguiar da Beira e Trancoso.
O
programa inclui depois intervenções de técnicos e dirigentes
cooperativos ligados à comercialização da castanha e à viabilidade
financeira de projectos. Um outro painel, sobre apoios ao investimento
segundo o novo QREN 2014/2020, fechará o programa da sessão de trabalhos
que é organizada por um grupo de promotores de Leomil e pela Junta de
Freguesia local, com os apoios da Cooperativa Agrícola de Penela da
Beira, da Câmara Municipal de Moimenta da Beira e da Casa do Povo de
Leomil.
As
Denominações de Origem Protegida (DOP) qualificam, em Portugal, quatro
espécies de castanha. A Norte do país existe a castanha dos Soutos da
Lapa, que se estende também ao Centro, a castanha da Padrela e a
castanha da Terra Fria. A Sul, no Alentejo, há a DOP castanha de Marvão.
Sobre a
castanha dos Souto da Lapa, dizem os produtores que são castanhas
particularmente saborosas e com boa apresentação. Têm cor castanha com
estrias longitudinais e calibre elevado, especialmente as da variedade
martaínha.
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