Vinte e sete do céu e outras tantas do mar. Ao todo, são 54 fotografias expostas ao público até dia 30 de junho no Salão Nobre dos Bombeiros Voluntários, em Moimenta da Beira. A mostra, inaugurada a 13 de maio no âmbito da 6ª Concentração de Telescópios, é da autoria de Pedro Ré, professor no Departamento de Biologia Animal da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa.
O autor explica que “fotografar o céu é uma ambição natural de muitas pessoas, entre as quais se contam entusiastas de fotografia e de astronomia, amantes da natureza e astrónomos amadores. O equipamento necessário é, por vezes, surpreendentemente simples (uma câmara fotográfica, um tripé e um disparador de cabo são suficientes para obter as primeiras fotografias astronómicas). Acoplar uma câmara digital a um telescópio constitui geralmente o passo seguinte. E deste modo é possível obter imagens de objetos do sistema solar sem grande dificuldade. A fotografia de alta resolução e a fotografia de objetos do céu profundo constituem dois domínios relativamente especializados e mais exigentes da fotografia astronómica”.
Sobre a fotografia subaquática, esclarece o autor que “é um domínio especializado da fotografia que está atualmente ao alcance da maioria dos mergulhadores. É possível realizar fotografias subaquáticas recorrendo a equipamento muito simples. As câmaras de ação (GoPro) podem ser um bom ponto de partida. Câmaras compactas digitais munidas de uma caixa estanque podem igualmente ser utilizadas com bons resultados. As câmaras digitais reflex (DSLR) protegidas por uma caixa estanque são a melhor opção. A maioria das fotografias subaquáticas são realizadas recorrendo ao uso de um ou mais flashes. O seu uso torna-se essencial no domínio da macrofotografia”.
Fonte: CMMB
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