Existem grandes hipóteses de que 1,9% do território nacional seja devastado pelos fogos
No ano a seguir ao mais trágico ano de incêndios em Portugal, a Estrutura de Missão para os Fogos Rurais pediu ajuda à equipa do Centro de Estudos Florestais (CEF) do Instituto Superior de Agronomia (ISA) para tentar perceber onde estariam, em 2018, os riscos maiores de incêndio.
Conta o Observador que foi assim que surgiu um mapa de risco, que indica a hipótese de arderem mais 250 hectares por cada 400 hectares em que exista contexto propício à existência de incêndios. Surge então a lista dos 20 concelhos que têm o maior risco de incêndios.
E são os seguintes, por ordem decrescente de risco: Monchique (Faro), Oleiros (Castelo Branco), Caminha (Viana de Castelo), Vila Nova de Cerveira (Viana do Castelo), Vila Nova de Paiva (Viseu), Aljezur (Faro), Vila de Rei (Castelo Branco), Covilhã (Castelo Branco), Proença-a-Nova (Castelo Branco), Moimenta da Beira (Viseu), Viana do Castelo (Viana do Castelo), Vila Pouca de Aguiar (Vila Real), Baião (Porto), Celorico da Beira (Guarda), Gavião (Portalegre), Sardoal (Santarém), Sertã (Castelo Branco), Chamusca (Santarém), Portimão (Faro) e Ponte da Barca (Viana do Castelo).
Por sua vez, pegando no mesmo trabalho feito pelo CEF do ISA, que teve ainda ajuda do Centro de Estatísticas e Aplicações da Universidade de Lisboa, explica o Publico que 1,9% do território levanta grandes preocupações relativamente aos incêndios, o que perfaz 175 mil hectáres.
O ano passado arderam 540 mil hectares, mas explica o mesmo jornal que, con condições extremas e semelhantes às de 2017, podem arder até 300 mil hectares.
Fonte: DN.pt
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