O exame nacional do 11.º ano de Filosofia era acessível, exequível dentro das duas horas e meia de duração e permitia facilmente obter uma nota positiva, acreditam os professores de Filosofia.
Foi uma prova sem surpresas. "O exame estava dentro dos conteúdos lecionados e do que era previsto os alunos terem preparado. Era muito acessível", considera o professor de Filosofia do Agrupamento de Escolas de Moimenta da Beira, Paulo Fazenda, que acompanhou a prova desta manhã de segunda-feira com outra colega.
Para Paulo Fazenda, bastava os alunos conseguirem acertar nos dois primeiros grupos da prova, que era constituída por cinco grupos e um total de 20 questões, para conseguirem ter nota positiva. "Só as dez questões de escola múltipla permitiam ter oito pontos, quando no ano passado, valiam cinco pontos. Se os alunos acertassem no segundo grupo, com exercícios de lógica, conseguiam 3.2 pontos, ou seja, os dois primeiros grupos davam um total de 11.2 pontos, uma positiva mínima", explica o docente.
Acresce que os filósofos abordados, como Kant, Rawls, Kuhn e Popper correspondiam perfeitamente ao que foi lecionado. "As perguntas não acarretavam grandes hesitações. Se os alunos tivessem estudado bem as matérias e os autores, as respostas eram lógicas. Foi uma prova acessível e equilibrada", acrescenta Paulo Fazenda.
Para aquele professor de Filosofia, as 20 questões colocadas no exame desta segunda-feira também eram possíveis de responder dentro dos 120 minutos disponíveis para a prova, com um acréscimo de 30 minutos. "Era uma prova que se fazia perfeitamente em 120 minutos. Era exequível, até porque tinha várias questões que não suscitavam grande desenvolvimento. Mais fácil do que as dos últimos anos", conclui.
Fonte: JN.pt
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