“O saldo positivo de 2020 é de cerca de 300 mil euros, isto, fazendo as contas no novo método, porque houve uma série de alterações na forma de fazer a contabilidade, porque pelo método antigo o saldo seria na ordem de 1,4 ME”, disse à agência Lusa o presidente.
José Eduardo Ferreira explicou que a câmara “apresentou um saldo positivo e, ainda assim, conseguiu reduzir, em 2020, em mais de um milhão de euros o endividamento”, que “era enorme” quando ele assumiu a liderança da autarquia pela primeira vez, em 2009.
“Tinha um passivo de 17 milhões de euros e, em finais de 2020, está reduzido para 4,3 ME, sem nunca deixar de lado os investimentos em todas as freguesias”, destacou o autarca que, “só em obras e de forma direta, ao longo desses anos, foram realizados na ordem dos 18 ME”, sublinhou.
José Eduardo Ferreira afirma que se trata de “um balanço francamente positivo, que demonstra bem a forma clara e rigorosa da ação e gestão municipal por parte do executivo” a que preside desde 2009.
“É a prova da confiança no futuro, porque só se confia no futuro quando se gere muito bem no presente os recursos que temos à nossa disposição. Recursos que deixo e que são uma oportunidade que eu não nunca tive, porque quando entrei, nem dinheiro para pagar a luz havia”, realçou.
Assim, José Eduardo Ferreira defendeu que Moimenta da Beira é hoje um município “mais progressivo, autónomo, mais capaz e com uma situação financeira sólida e sustentável para construir o futuro”.
O relatório de prestação de contas referente ao ano de 2020, aprovado em assembleia municipal, “e certificado por auditor externo, espelha a marca de boa gestão e de contas certas”.
O executivo conseguiu uma “poderosa redução da dívida à banca, que no final de 2009 totalizava perto de nove milhões de euros (8.924.341,71), enquanto no final de 2020 perfazia menos de um milhão (925.359,89)”.
“Adicionalmente, o município estava confrontado com graves situações litigiosas na ordem de vários milhões de euros, que exigiam solução urgente, dos quais tiveram que ser pagos mais de 2,3 milhões de euros, obrigação que foi cumprida. As dívidas foram todas liquidadas e deixou de haver qualquer processo ou ação judicial pendente”, destacou.
A par destas reduções, “a Câmara Municipal de Moimenta da Beira registou também, em diversos exercícios, as maiores taxas de execução dos seus orçamentos”, apesar de a pandemia ter “atrasado investimentos de muitos milhões que só agora estão em curso, depois de alguns prazos terem congelado” na utilização de fundos comunitários.
“No relatório aponta 8,2 ME de investimentos em curso, sendo que 2, 5 ME estão em execução; 5,1 ME adjudicados; e 600 mil euros em concurso”, explicou José Eduardo Ferreira.
Fonte: Jornal do Centro
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