A garantia foi deixada esta sexta-feira (22 de outubro) em comunicado pela coligação, que garantiu que vai fazer “uma oposição forte e determinada na defesa das pessoas” e fiscalizar a atuação do executivo PS recentemente eleito na Câmara, presidido agora por Paulo Figueiredo.
Os vereadores referem que, na primeira reunião do novo mandato no município, focaram na “necessidade de rigor e transparência no exercício das funções autárquicas”.
Os opositores entendem ainda que “só se poderá aumentar a confiança das pessoas nos eleitos se houver boa vontade do novo executivo em promover ações específicas que possam facilitar a avaliação do mandato por parte de todos aqueles que o desejem fazer”.
O cabeça de lista da coligação, Cristiano Coelho, solicitou ao executivo PS a apresentação do programa de governo sustentando-se do facto de que “se trata de um documento fundamental para garantir um compromisso com as pessoas de forma a poderem avaliar a concretização das medidas propostas para os quatro anos de mandato”.
“Só assim podemos acreditar que estamos perante uma nova forma de estar na política, com lealdade e seriedade perante as pessoas – esta seria uma ferramenta diferente que credibilizaria a ação dos políticos e garantiria que qualquer cidadão consegue, a todo o momento, perceber se as promessas foram ou não concretizadas”, acrescentou o vereador.
Cristiano Coelho acusou o executivo de Paulo Figueiredo de ter optado por “não apresentar um documento autónomo e denominado de programa de governo remetendo um eventual escrutínio para o orçamento e para o programa eleitoral”.
O vereador fala de “uma enorme falta de coragem em assumir compromissos”.
O PSD e o CDS têm três vereadores de oposição na autarquia de Moimenta da Beira.
Fonte: Jornal do Centro
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