quinta-feira, 19 de junho de 2025

«Notícia» - Sociedade Faltam meios e pessoas para limpeza das florestas

A Guarda Nacional Republicana (GNR) avisa que a falta de meios e de mão-de-obra está no topo das dificuldades para a limpeza dos terrenos no âmbito da proteção da floresta.

“Muitas das vezes têm vontade e demonstram iniciativa de efetuarem a limpeza do terreno e apresentam-nos como constrangimento a falta de meios e de mão-de-obra para conseguirem efetuar essa mesma limpeza, atendendo até, às vezes, à dimensão dos próprios terrenos”, afirmou o comandante do Destacamento Territorial de Moimenta da Beira, do Comando Territorial de Viseu da GNR.

O prazo para a limpeza de terrenos é 30 de abril, o Governo prolongou até 31 de maio, devido às condições atmosféricas, e posteriormente por mais 15 dias, até 15 de junho, como pediram as associações do setor.

“Há também outra dificuldade. Por vezes os proprietários efetuam uma primeira limpeza e passados dois, três meses, mas ainda dentro do prazo legal da limpeza dos terrenos, são obrigados a fazerem nova limpeza”, acrescentou o tenente Tiago Figueiredo, citado pela agência Lusa.

A vigia dos terrenos começa no início do ano e, com ela, arranca também a campanha de sensibilização junto dos proprietários para que a limpeza seja efetuada dentro dos prazos previstos por lei.

Essa sensibilização passa, não só pelas redes sociais e meios de comunicação social, como junto dos proprietários ou até mesmo através dos presidentes da junta de freguesia e dos padres para anunciarem na celebração da eucaristia.

O oficial da GNR admitiu ainda que, “em grande parte das situações, é possível chegar ao proprietário” dos terrenos, até pelas plataformas oficiais de registo de propriedade, mas nem sempre é assim.

“Aí, munimo-nos de outras atribuições e, por exemplo, tentamos chegar ao contacto com os proprietários através dos vizinhos ou através da Câmara Municipal, sempre com o objetivo último de limparem os terrenos”, acrescentou.

Fonte: sol.sapo.pt

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