O presidente da República, Cavaco Silva, homenageou, ontem, em Armamar, os bombeiros portugueses em geral, e, em particular, os 14 mortos em serviço, há 25 anos, naquele concelho. Também aconselhou uma maior aposta na prevenção de incêndios.
Uma coluna de granito, com sete janelas, dois capacetes de pedra em cada uma, um virado para montante, outro para jusante, ergue-se num pequeno jardim na saída oeste da vila. Um memorial aos 14 bombeiros daquele concelho que, em Setembro de 1985, perderam a vida durante o combate a “um fogo florestal brutal que marcou este povo para sempre”, salientou o presidente da Câmara, Hernâni Almeida.
Cavaco Silva descerrou a lápide, perante um banho de multidão que antes cantara o Hino Nacional com entusiasmo. Depois, distribuiu beijos e recebeu lembranças, num curto percurso a pé até ao Salão Nobre da Câmara, onde o chefe de Estado reforçou a homenagem aos ?portugueses que arriscam a vida para ajudar os outros?. Caso de bombeiros, militares e forças de segurança.
Mas o dia era sobre os soldados da paz. Dedicou-lhes palavras de apreço pelo seu “altruísmo, coragem e dedicação”. “Os bombeiros são um exemplo dos valores do voluntariado e da dimensão métrica da nossa sociedade”, aduziu.
Lembrando os 14 bombeiros mortos há 25 anos, olhou para os incêndios complicados que foi preciso enfrentar este Verão e para a grande pressão a que foi sujeito o dispositivo de combate. Enfatizou as tragédias: “Vários bombeiros perderam a vida este ano, outros ficaram feridos”. E lembrando-os, dirigiu-se a todos os portugueses: “Devem ter cuidado nos seus comportamentos, devem evitar queimadas, uma tentação dos agricultores mas que muitas vezes degeneram em incêndios incontroláveis”.
Cavaco Silva também exortou as autoridades a “perseguir aqueles que criminosamente ateiam incêndios”. E vincou que “é preciso investir na prevenção para que os incêndios não ocorram no meses de Verão, apostar na gestão e ordenamento da floresta, por parte de proprietários, empresas e Estado, criar acessos mais fáceis e pontos de água. O presidente da República deixou ainda uma palavra ao primeiro comandante dos Bombeiros Voluntários de Armamar, José Igreja, que morreu em Fevereiro, vítima de doença súbita.
O chefe de Estado começou a visita de dois dias ao Douro Sul pela Quinta de Nápoles, em Armamar, onde provou um vinho do Porto branco com mais de 80 anos. E depois de um brinde com o proprietário da quinta e outras personalidades, sentenciou: “Este é um grande produto português, que projecta o nome de Portugal em todas as partes do Mundo”. Fonte: JN
Uma coluna de granito, com sete janelas, dois capacetes de pedra em cada uma, um virado para montante, outro para jusante, ergue-se num pequeno jardim na saída oeste da vila. Um memorial aos 14 bombeiros daquele concelho que, em Setembro de 1985, perderam a vida durante o combate a “um fogo florestal brutal que marcou este povo para sempre”, salientou o presidente da Câmara, Hernâni Almeida.
Cavaco Silva descerrou a lápide, perante um banho de multidão que antes cantara o Hino Nacional com entusiasmo. Depois, distribuiu beijos e recebeu lembranças, num curto percurso a pé até ao Salão Nobre da Câmara, onde o chefe de Estado reforçou a homenagem aos ?portugueses que arriscam a vida para ajudar os outros?. Caso de bombeiros, militares e forças de segurança.
Mas o dia era sobre os soldados da paz. Dedicou-lhes palavras de apreço pelo seu “altruísmo, coragem e dedicação”. “Os bombeiros são um exemplo dos valores do voluntariado e da dimensão métrica da nossa sociedade”, aduziu.
Lembrando os 14 bombeiros mortos há 25 anos, olhou para os incêndios complicados que foi preciso enfrentar este Verão e para a grande pressão a que foi sujeito o dispositivo de combate. Enfatizou as tragédias: “Vários bombeiros perderam a vida este ano, outros ficaram feridos”. E lembrando-os, dirigiu-se a todos os portugueses: “Devem ter cuidado nos seus comportamentos, devem evitar queimadas, uma tentação dos agricultores mas que muitas vezes degeneram em incêndios incontroláveis”.
Cavaco Silva também exortou as autoridades a “perseguir aqueles que criminosamente ateiam incêndios”. E vincou que “é preciso investir na prevenção para que os incêndios não ocorram no meses de Verão, apostar na gestão e ordenamento da floresta, por parte de proprietários, empresas e Estado, criar acessos mais fáceis e pontos de água. O presidente da República deixou ainda uma palavra ao primeiro comandante dos Bombeiros Voluntários de Armamar, José Igreja, que morreu em Fevereiro, vítima de doença súbita.
O chefe de Estado começou a visita de dois dias ao Douro Sul pela Quinta de Nápoles, em Armamar, onde provou um vinho do Porto branco com mais de 80 anos. E depois de um brinde com o proprietário da quinta e outras personalidades, sentenciou: “Este é um grande produto português, que projecta o nome de Portugal em todas as partes do Mundo”. Fonte: JN
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