Os autarcas da Comunidade Intermunicipal (CIM) do Douro, que integra oito municípios do norte do distrito de Viseu (Lamego, Armamar, Tabuaço, S. João da Pesqueira, Penedono, Sernancelhe, Moimenta da Beira e Tarouca), voltam a insistir com o Governo para a reabilitação da linha ferroviária do Douro e a construção da estrada do Itinerário Complementar (IC) 26, que ligaria Lamego a Trancoso.
Sobre esta última via, o presidente da CIM, Carlos Santiago, defende que é uma “bandeira extremamente importante” para o desenvolvimento do território. O também autarca de Sernancelhe considera ainda que o IC26 representaria “um modelo que podia trazer uma dinâmica muito forte, trazendo investimento na indústria e na agricultura que se tem feito na região”.
O IC26 já foi reivindicado numa petição lançada em março deste ano por um grupo de residentes e naturais do norte do distrito. A nova estrada iria atravessar os concelhos de Moimenta da Beira, Sernancelhe e Tarouca e é defendida há muitos anos pelas populações locais.
Linha do Norte sem fundos europeus garantidos
Já sobre a requalificação da Linha do Norte, o projeto ainda não tem assegurado o financiamento comunitário. Por isso, sublinha Carlos Santiago, os autarcas reiteraram ao executivo a “importância” das obras para a região.
“Recebemos um mail que informava que ainda estava em análise a inclusão da linha do Douro na estratégia dos próximos fundos comunitários do Portugal 2030 e, com isto, nós reiteramos ao senhor ministro [do Planeamento e das Infraestruturas] a importância que esta requalificação teria para este território e que seria fantástico, no sentido de desenvolvermos não só o transporte de pessoas mas também a possibilidade do transporte de mercadorias”, sublinha.
Fonte: Jornal do Centro
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