Oito académicos e estudiosos da obra de Aquilino Ribeiro oriundos de Itália, Espanha e República Checa, além de Portugal, participarão na 1ª Jornada Internacional Aquiliniana que terá lugar na Fundação Aquilino Ribeiro, em Soutosa, Moimenta da Beira, na próxima segunda-feira, dia 27 de maio. O evento é organizado pelo Centro de Estudos Aquilino Ribeiro (CEAR) e pela Câmara Municipal de Moimenta da Beira. A entrada é livre.
É mais uma iniciativa que assinala e internacionaliza enormemente a obra do mestre já que todas as comunicações dos oito académicos afirmarão, até à exaustão, essa universalidade do escritor das Terras do Demo e vão certamente iluminar os diversos aspetos em que essa obra transversal de Aquilino Ribeiro merece justamente ser mais lida, mais estudada e reafirmada como marco incontornável na literatura portuguesa de todos os tempos.
A 1ª Jornada Internacional Aquiliniana pretende revisitar e refletir sobre a ficção (e não-ficção) do autor, que ao longo de todo o seu percurso revela uma versatilidade singular e um domínio eloquente e inovador da palavra escrita. Escritor ímpar, quer no modo de trabalhar a linguagem, com recurso a um vocabulário exuberante, original e pitoresco, quer no rigor extremo da expressão, foi autor de uma das mais importantes obras literárias portuguesas do século XX, abrangendo ficção, crítica, biografia, evocação histórica, ensaio, teatro, etnografia, polémica, tradução e contos para crianças. Para Óscar Lopes, Aquilino partilha com Fernando Pessoa um lugar cimeiro nas Letras Portuguesas.
PROGRAMA
09h30 – Entrega de Documentação
09h30 – Entrega de Documentação
10h00 – Sessão de Abertura
António Manuel Ferreira (Presidente do Centro de Estudos Aquilino Ribeiro)
José Eduardo Ferreira (Presidente da Câmara Municipal de Moimenta da Beira)
António Manuel Ferreira (Presidente do Centro de Estudos Aquilino Ribeiro)
José Eduardo Ferreira (Presidente da Câmara Municipal de Moimenta da Beira)
10h30 – Fernando Paulo Baptista (Academia das Ciências e Academia Portuguesa da História)
Da importância estratégica do Colégio Jesuíta da Senhora da Lapa para a promoção do imortal Escritor Aquilino Ribeiro e de toda a região metonimicamente denominada de “Terras do Demo” – Uma perspetiva histórica, antropológico-cultural, literária e educativo-formativa, a partir de algumas obras de referência do Autor
Da importância estratégica do Colégio Jesuíta da Senhora da Lapa para a promoção do imortal Escritor Aquilino Ribeiro e de toda a região metonimicamente denominada de “Terras do Demo” – Uma perspetiva histórica, antropológico-cultural, literária e educativo-formativa, a partir de algumas obras de referência do Autor
11h00 – Claudio Trognoni (Università di Roma Tor Vergata, Itália)
A língua de O Malhadinhas: termos regionais, especialísticos e formas da coloquialidade
A língua de O Malhadinhas: termos regionais, especialísticos e formas da coloquialidade
11h30 – Silvie Špánková (Universidade Masaryk, Brno, República Checa)
Entre Éden e Babilónia: O imaginário urbano em Mónica e Maria Benigna, de Aquilino Ribeiro
Entre Éden e Babilónia: O imaginário urbano em Mónica e Maria Benigna, de Aquilino Ribeiro
12h00 – Henrique Almeida (Instituto Politécnico de Viseu)
Terras do Demo à distância de um século: um romance superlativo
Terras do Demo à distância de um século: um romance superlativo
12h30 – Debate
13h00 – Intervalo
15h00 – António Manuel Ferreira (Universidade de Aveiro)
O espaço da prisão em O Homem que matou o Diabo, de Aquilino Ribeiro
O espaço da prisão em O Homem que matou o Diabo, de Aquilino Ribeiro
15h30 – Carlos Nogueira (Universidade de Vigo, Espanha)
“Terçã o parta lá longe, que há de morrer a dar coice!”: a “praga” da tradição oral portuguesa e a “praga” nos romances de Aquilino Ribeiro
“Terçã o parta lá longe, que há de morrer a dar coice!”: a “praga” da tradição oral portuguesa e a “praga” nos romances de Aquilino Ribeiro
16h00 – Nazaré Matos (Prémio Aquilino)
A vitalidade do espaço nos contos de Aquilino
A vitalidade do espaço nos contos de Aquilino
16h30 – José Carlos Seabra Pereira (Universidade de Coimbra)
O apelo do regionalismo em tempos citadinos
O apelo do regionalismo em tempos citadinos
17h00 – Debate
17h30 – Sessão de Encerramento
Fonte: CMMB
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