Os espumantes “Terras do Demo”, produzidos pela Cooperativa Agrícola do Távora, em Moimenta da Beira, acabam de conquistar mais duas medalhas e por pouco uma terceira. Foi na 26ª edição do Concurso Mundial de Bruxelas que este ano teve lugar em Aigle, na Suíça, de 1 a 5 de maio. Um “Terras do Demo” casta “Verdelho” arrecadou a medalha de ouro; e um “Touriga Nacional” a medalha de prata. Por pouco (seis décimas apenas) um “Malvasia Fina” não conquistou a terceira. Precisava de chegar aos 85 pontos, ficou-se pelos 84,4.
As distinções alcançadas pelos espumantes “Terras do Demo” sucedem a um ritmo avassalador. Este ano, decorridos que estão apenas quatro meses, a marca já foi premiada cinco vezes em concursos nacionais e internacionais. E em 2017 e 2018 galardoada nove vezes. É um enorme reconhecimento que atesta a excelência da qualidade do espumante e contribui para o fortalecimento da marca no mundo inteiro.
Neste Concurso Mundial de Bruxelas, que contou com um grupo de 340 provadores peritos na área, que premiou vinhos de 43 países, merece ser relevada a conquista da medalha de ouro pelo “Verdelho”, uma casta que só começou a ser trabalhada em 2015. “Precisávamos de um estímulo porque acreditávamos no seu valor e qualidade intrínsecos, e ele acaba de nos ser dado através desta distinção”, sublinha João Silva, presidente da Cooperativa Agrícola do Távora que tinha apostado forte na introdução desta casta. O dirigente é, de resto, a alma da Cooperativa, e a ele se deve o sucesso verdadeiramente global alcançado pelos espumantes Terras do Demo, nome de uma das obras icónicas de Aquilino Ribeiro e espaço geográfico e sentimental do escritor.
No ranking das medalhas foi a Península Ibérica que liderou. Espanha viu medalhados 626 vinhos e Portugal 365, com uma participação respetiva de 1871 e 1042 vinhos inscritos. A França vem a seguir com 614 medalhas e Itália conquista o primeiro lugar com as castas indígenas e leva 383 vinhos recompensados para casa.
As castas tintas mais premiadas nesta 26ª edição do Concurso Mundial de Bruxelas foram, todas as origens confundidas, em primeiro lugar o Tempranillo/ Tinta Roriz / Aragonês (300), o Merlot (268), o Cabernet Sauvignon (221), a Syrah (135) e a Touriga Nacional (99).
Ao passo que, nas Castas brancas as mais apreciadas foram o Sauvignon Blanc (102), o Chardonnay (91), o Alvarinho/Albariño (34) e o Chasselás (30).
Fonte: CMMB
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