Inicialmente a precipitação parecia não estar a ter grandes efeitos, por os terrenos se encontrarem demasiado secos, mas agora já é visível o impacto da água que cai dos céus, de acordo com fontes autárquicas ouvidas pelo Jornal do Centro
A albufeira de Fagilde, que serve os concelhos de Viseu, Mangualde, Penalva do Castelo e Nelas, já se encontra a metade da capacidade máxima.
“Estamos com 50% de água. A barragem começou a subir a semana passada. Está a começar a encher. O caudal do rio é agora superior ao consumo”, adiantou o diretor dos Serviços Municipalizados de Água e Saneamento (SMAS) de Viseu, Carlos Tomás.
Já a Barragem do Vilar, que serve os municípios de Sernancelhe, Moimenta da Beira e Tabuaço, subiu “um metro” disse ao Jornal do Centro Carlos Teles, presidente da Junta de Faia, aldeia do concelho de Sernancelhe que fica localizada junto à albufeira.
O Vilar tem estado com níveis historicamente baixos. Há vários meses que se encontrava apenas com 13% da capacidade, tendo o Governo proibido em junho a produção de eletricidade na barragem.
A produção hidroelétrica continuará suspensa até que sejam alcançadas as cotas mínimas de capacidade útil estabelecidas pela Agência Portuguesa do Ambiente.
“A barragem está a subir um bocadinho, devagarinho mas já subiu quase um metro”, avançou Carlos Teles.
“As chuvas já estão a ajudar um bocadinho. Esperamos que a continue a chover, porque já se nota qualquer coisinha”, acrescentou.
Fonte: Jornal do Centro
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