A localização geográfica do concelho de Moimenta da Beira, entre o Vale do Douro, de clima tipicamente mediterrânico e as terras altas da Beira Alta, de clima de montanha, propicia a existência de comunidades vegetais e animais variadas. Assim, quando questionado para se pronunciar sobre a ruralidade do município, o vereador Humberto Matos fala em diferentes aspectos, desde a floresta, à produção de leite, os frutos secos, com destaque evidente para a castanha, no contexto da Denominação de Origem dos Soutos da Lapa, sem nunca esquecer a fruticultura. Nas zonas mais baixas do concelho, que coincidem com o Norte do município, mais perto do Távora, a viticultura assume uma considerável importância.
Não podem deixar de ser mencionadas as subactividades florestais à volta das zonas de montanha, onde pode ser incluída a cinegética, estando o concelho todo ele ordenado a este nível, a micologia (cogumelos), a apicultura que tem tido um crescendo de interessados, estando mesmo a preparar-se regionalmente uma organização de produtores de mel.
No seio desta actividade agrícola generalizada aquela que mais se destaca é a fruticultura, com claro destaque para a produção de maçã e alguns casos mais residuais de pêra, pêssego e cereja.
Moimenta da Beira não pode separar-se do contexto da sub-região Douro Sul, ou Douro e Távora, que assume 40% da totalidade de maçã produzida em Portugal. Os dados do RGA (Recenseamento Geral de Agricultura) de 1999 indicavam 450 produtores de frutos secos e de maçã, significando indirectamente um número muito mais alargado de famílias e pessoas.
Sendo a fruticultura uma actividade primordial para a região e para o município, também é verdade que a área e o número de explorações têm diminuído nos últimos dez anos, revela o edil. Todavia, mostra-se convicto de que com as ajudas do PRODER vai haver revitalização, tendo conhecimento de vários jovens agricultores que apresentaram já as respectivas candidaturas ao investimento e à instalação. Contra todas as “tempestades” há um núcleo forte de fruticultores com boa vontade que quer dar resposta àquilo que é solicitado pelo país e pela própria região. Há vontade de investir, de inovar e de melhorar, fruto de um histórico, de um trabalho feito pelo Ministério da Agricultura (zona agrária da região). (...)
Não podem deixar de ser mencionadas as subactividades florestais à volta das zonas de montanha, onde pode ser incluída a cinegética, estando o concelho todo ele ordenado a este nível, a micologia (cogumelos), a apicultura que tem tido um crescendo de interessados, estando mesmo a preparar-se regionalmente uma organização de produtores de mel.
No seio desta actividade agrícola generalizada aquela que mais se destaca é a fruticultura, com claro destaque para a produção de maçã e alguns casos mais residuais de pêra, pêssego e cereja.
Moimenta da Beira não pode separar-se do contexto da sub-região Douro Sul, ou Douro e Távora, que assume 40% da totalidade de maçã produzida em Portugal. Os dados do RGA (Recenseamento Geral de Agricultura) de 1999 indicavam 450 produtores de frutos secos e de maçã, significando indirectamente um número muito mais alargado de famílias e pessoas.
Sendo a fruticultura uma actividade primordial para a região e para o município, também é verdade que a área e o número de explorações têm diminuído nos últimos dez anos, revela o edil. Todavia, mostra-se convicto de que com as ajudas do PRODER vai haver revitalização, tendo conhecimento de vários jovens agricultores que apresentaram já as respectivas candidaturas ao investimento e à instalação. Contra todas as “tempestades” há um núcleo forte de fruticultores com boa vontade que quer dar resposta àquilo que é solicitado pelo país e pela própria região. Há vontade de investir, de inovar e de melhorar, fruto de um histórico, de um trabalho feito pelo Ministério da Agricultura (zona agrária da região). (...)
2 comentários:
Boas,
Tanto se falava de uma fábrica de "transformação" de maça em Moimenta e afinal nada...
Seria um investimento muito importante para a região, mas que infelizmente ainda não avançou(até hoje).
Abraço
É verdade!
Segundo ouvi dizer não havia (ou saía muito caro) água suficiente para abastecer a fábrica.
Será?
abraço,
joaomd
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