Estávamos em 1980, e Fernando Pereira Correia (hoje com 53 anos, 40 de calceteiro) tinha 17 anos quando chefiou uma equipa de calceteiros – todos com idade para serem seu pai – a trabalhar para a Câmara Municipal de Moimenta da Beira. “Eu orientava, marcava, fazia a folha, recebia e pagava. Era um miúdo, numa bicicleta, e fazia o cinco-em-um”, recorda. Chegava a casa com 700 escudos, todos os dias.
Fernando, um homem do norte, nascido em Vila Chã do Monte, Tarouca, mas que vive e trabalha em Lisboa desde os 18 anos, é o homem por detrás da petição que pede a elevação da calçada portuguesa a Património da Humanidade reconhecido pela UNESCO, para que dela venha o “respeito, a preservação e a consideração que merece”.
Um texto de Margarida David Cardoso que o jornal Público divulga esta segunda-feira, 17 de outubro, conta traços da história de vida do antigo calceteiro de Moimenta da Beira.
Ler texto em: https://www.publico.pt/local/noticia/calceteiro-cose-a-pele-de-lisboa-e-coloca-a-calcada-a-caminho-da-unesco-1746347
Fonte: CMMB
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