Uma forte trovoada de granizo que, no passado sábado, se abateu sobre a aldeia de Curalha, em Chaves, destruiu a maioria da produção agrícola. A Direcção Regional de Agricultura já esteve no local a avaliar os estragos.
Por ser um "bom ano de vinho", até há três dias, José Chaves contava colher aí uns "10/12 mil litros". As uvas de mesa, moscatel, até já as tinha negociadas com um restaurante da cidade de Chaves. No sábado, em pouco mais de 45 minutos, foi tudo por água abaixo. Literalmente. Uma forte trovoada de granizo e chuva abateu-se sobre a aldeia e destruiu a maioria da produção agrícola desta localidade. "O granizo era tanto que às dez da noite e ainda tinha gelo ao pé de casa e a trovada foi entre as 17 e as 18 horas. Foi uma coisa que nunca se viu. E nas aldeias vizinhas não caiu nada!", explicou, ao JN, um morador.
As vinhas foram as mais afectadas. "Da maneira que isto ficou não sei se vou colher alguma coisa. Foi um desastre. Levou tudo! E o que ficou vai apodrecer", lamentava, ontem à tarde, José Chaves, um dos maiores produtores de vinho da aldeia. No entanto, além das vinhas, foram afectados os campos de milho, as árvores de fruta, muita da qual caiu ao chão, e muitas hortícolas. " A um senhor de Vila Pouca, que trabalha aqui uns terrenos, estragou-lhe tudo: pimentos, tomates...Ai que prejuízo teve aquele homem!", contava José Chaves.
A força da água destruiu também vários caminhos agrícolas, que ficaram atulhados de pedras e de terra, e muros, que não resistiram à força da água. "A água era tanta e vinha com uma força que alguns blocos foram arrastados vários metros...", lembrava, por sua vez, António da Costa, que ficou sem vários metros de um muro de bloco, que limitava a sua propriedade.
Ontem de manhã, alguns técnicos da Direcção Regional de Agricultura já estiveram no local a avaliar os prejuízos. No entanto, até à hora de fecho desta edição, não foi possível obter qualquer reacção daquele organismo. Segundo os agricultores que acompanharam a visita dos técnicos, para já, não foi dada qualquer garantia de um eventual apoio para atenuar os prejuízos. "Disseram apenas que iam ver", revelou José Chaves.
No mesmo dia, mas nos concelhos de Armamar e Moimenta da Beira, idêntico fenómeno deixou um rasto de destruição. Em Santa Cruz, Armamar, por exemplo, durante cerca de duas horas, chuva e granizo, acompanhados por violentos relâmpagos, abateram muros, alagaram estradas e campos de cultivo foram arrasados.
A colheita de maçã, que este ano se previa boa no concelho, pode estar, agora, comprometida com a violenta tempestade de Verão.
Fonte:JN
Por ser um "bom ano de vinho", até há três dias, José Chaves contava colher aí uns "10/12 mil litros". As uvas de mesa, moscatel, até já as tinha negociadas com um restaurante da cidade de Chaves. No sábado, em pouco mais de 45 minutos, foi tudo por água abaixo. Literalmente. Uma forte trovoada de granizo e chuva abateu-se sobre a aldeia e destruiu a maioria da produção agrícola desta localidade. "O granizo era tanto que às dez da noite e ainda tinha gelo ao pé de casa e a trovada foi entre as 17 e as 18 horas. Foi uma coisa que nunca se viu. E nas aldeias vizinhas não caiu nada!", explicou, ao JN, um morador.
As vinhas foram as mais afectadas. "Da maneira que isto ficou não sei se vou colher alguma coisa. Foi um desastre. Levou tudo! E o que ficou vai apodrecer", lamentava, ontem à tarde, José Chaves, um dos maiores produtores de vinho da aldeia. No entanto, além das vinhas, foram afectados os campos de milho, as árvores de fruta, muita da qual caiu ao chão, e muitas hortícolas. " A um senhor de Vila Pouca, que trabalha aqui uns terrenos, estragou-lhe tudo: pimentos, tomates...Ai que prejuízo teve aquele homem!", contava José Chaves.
A força da água destruiu também vários caminhos agrícolas, que ficaram atulhados de pedras e de terra, e muros, que não resistiram à força da água. "A água era tanta e vinha com uma força que alguns blocos foram arrastados vários metros...", lembrava, por sua vez, António da Costa, que ficou sem vários metros de um muro de bloco, que limitava a sua propriedade.
Ontem de manhã, alguns técnicos da Direcção Regional de Agricultura já estiveram no local a avaliar os prejuízos. No entanto, até à hora de fecho desta edição, não foi possível obter qualquer reacção daquele organismo. Segundo os agricultores que acompanharam a visita dos técnicos, para já, não foi dada qualquer garantia de um eventual apoio para atenuar os prejuízos. "Disseram apenas que iam ver", revelou José Chaves.
No mesmo dia, mas nos concelhos de Armamar e Moimenta da Beira, idêntico fenómeno deixou um rasto de destruição. Em Santa Cruz, Armamar, por exemplo, durante cerca de duas horas, chuva e granizo, acompanhados por violentos relâmpagos, abateram muros, alagaram estradas e campos de cultivo foram arrasados.
A colheita de maçã, que este ano se previa boa no concelho, pode estar, agora, comprometida com a violenta tempestade de Verão.
Fonte:JN
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