quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

«Notícia» - Dois moimentenses na final do Parlamento dos Jovens



Dois jovens da escola Secundária de Moimenta da Beira (Mariana Nascimento e João Sarmento) vão representar o distrito de Viseu na sessão nacional do Parlamento dos Jovens, na Assembleia da República, nos próximos dias 27 e 28 de Maio. O grupo integra ainda outros seis estudantes de três secundárias do distrito: Canas de Senhorim (João Ambrósio e Joana Pinto), Viseu (Francisco Amaral e Tomás Ambrósio) e Lamego (Simão Lúcio e Tomás Sousa).
A eleição foi feita esta terça-feira, 26 de Fevereiro, em Moimenta da Beira, onde decorreu a sessão distrital que juntou 78 estudantes de 25 escolas secundárias do distrito de Viseu.
Os oito eleitos vão apresentar à Assembleia da República, três recomendações no âmbito do tema escolhido para este ano: “Os jovens e o emprego: que futuro?”.
Numa delas, apelam ao governo e aos investidores privados para que apoiem mais a formação dos jovens.
Noutra, falam na aposta numa agricultura moderna e no turismo nas zonas rurais despovoadas, evitando assim o êxodo rural e criando também novos postos de trabalho.
Por último, defendem o inventivo ao empreendedorismo com a criação de uma disciplina facultativa, no ensino secundário.
O Parlamento dos Jovens é um programa que a Assembleia da República organiza em colaboração com o Instituto Português do Desporto e Juventude (IPDJ), entre outras entidades, com o objectivo de promover a educação para a cidadania e o interesse dos jovens pela participação cívica e pelo debate de assuntos da actualidade. 
CMMB

«Divulgação» - Sessão Técnica Arbitragem

(clique na imagem para ampliar)

«Neve» - Três nevões em dois meses

É o terceiro nevão em dois meses. A meio da manhã de hoje, quarta-feira, 27 de Fevereiro, nevava com intensidade. Em menos de uma hora, a vila e o concelho ficaram ‘pintados’ de branco.
O limpa-neves da Câmara viu-se obrigado a trabalho reforçado, para permitir a circulação do tráfego rodoviário em condições mínimas de segurança nas estradas que normalmente são mais afectadas pela intempérie: Os troços de Peravellha/Nacomba/Toitam e de Alvite/Paraduça, foram alvo de limpeza redobrada.
O jardim do Tabolado, em frente aos Paços do Concelho, sempre verde, depressa ganhou a cor alva. Os flocos de neve encarregaram-se de lhe emprestar novo tom.
À hora de almoço ainda nevava e, em vários locais do concelho, a neve chegou a atingir vários centímetros de espessura.

terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

«Desporto» - Jogos do CDR



«Solidariedade» - Nova Viatura dos BV Moimenta da Beira

"Ainda há gente com vontade de ajudar os Bombeiros, esta é a nova viatura dos Bombeiros, oferecida pelo Sr. Júlio Teixeira de Castelo, emigrante na Alemanha. O nosso sincero agradecimento pelo gesto de solidariedade!"
É esta a mensagem partilhada no grupo do Facebook dos Bombeiros Voluntários de Moimenta da Beira. 

 Fonte: Facebook

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

«Divulgação» - Homenagem aos presidentes de Junta que não se podem recandidatar ao cargo

Sete presidentes de Junta de Freguesia do Concelho de Moimenta da Beira não podem recandidatar-se ao cargo, nas próximas eleições autárquicas, por força da nova Lei de Limitação de Mandatos.
Estão nessas condições Sidónio Clemêncio da Silva (Presidente da JF de Alvite); José de Jesus Coutinho (Arcozelos); Basílio Requeijo Pureza de Carvalho (Baldos); António Ribeiro Correia (Paradinha); Eduardo de Carvalho Seixas (Sarzedo); António Rocha dos Santos (Segões); e Júlio de Almeida Castro (Vilar).
José Eduardo Ferreira, na qualidade de cidadão que exerce a presidência do município, vai homenageá-los no próximo domingo, 24 de Fevereiro, numa tarde de convívio e jantar em Baldos.
O programa tem início às 15 horas, com actividades lúdicas, e prossegue às 18h00 com missa em honra aos autarcas. Um jantar, às 19h00, encerra o programa.

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

«Notícia» - Barragens de regadio em Moimenta



A propósito do projecto de construção de quatro pequenas barragens de regadio no concelho, defendido pelo presidente da Câmara Municipal de Moimenta da Beira, a RTP deslocou-se à vila e ouviu o autarca José Eduardo Ferreira.
Obs. Clique na ‘Parte 7’ e acelere para o minuto 15:30
CMMB

«Divulgação» - Aquilino, cinquentenário da morte



São sete momentos de evocação nacional no ano em que se assinala o cinquentenário da morte de Aquilino Ribeiro. O primeiro acontece já na próxima segunda-feira, dia 25, no Panteão Nacional, onde repousam os restos mortais de Aquilino. José Manuel Mendes, Mário de Carvalho, António Valdemar e Serafina Mendes, quatro aquilinianos dos sete costados, recordam o homem e o escritor.

Em Março, a 19, Alfredo Caldeira, Fernando Rosas, Mário Cláudio e José Manuel Mendes, revisitam na biblioteca da Assembleia da República o tempo da clandestinidade e exílio.

Depois, a 20 de Abril, Henrique Monteiro fará uma visita guiada às Terras do Demo, onde Aquilino Ribeiro nasceu em 13 de Setembro de 1885. O percurso inclui Soutosa, Alhais, Carregal e Lapa. No dia seguinte, Mário Cláudio desvia o itinerário para Romarigães, no Minho, terra de Jerónima Dantas Machado, segunda mulher do mestre e território que inspirou Aquilino no romance ‘A Casa Grande de Romarigães’.

Em Maio. mês do desaparecimento, a evocação dá um salto a Paris, França, no dia 22, onde Coimbra Martins, Eduardo Lourenço e José-Augusto França recordarão os tempos de exílio do escritor. Dois dias depois, no restaurante ‘La Closerie des Lilas’ (favorito de Aquilino e Hemingway), Luís Machado fala sobre os locais do escritor em Paris.

As evocações encerram dia 27 de Maio, quando se completam 50 anos sobre a morte, com uma conferência de António Valdemar e Luís Machado no café ‘Martinho da Arcada’, no Terreiro do Paço, em Lisboa: “De garfo e faca com Aquilino”.

A iniciativa dos sete momentos de celebração do mestre é da Associação Portuguesa de Escritores e conta com o apoio da Fundação Aquilino Ribeiro, em Soutosa, Moimenta da Beira. 
Fonte: CMMB

terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

«Crime» - Relação do Porto mantém penas até 7 anos e meio de prisão em caso de trabalho escravo

A Relação do Porto manteve as penas de sete anos e meio e cinco anos de meio de prisão, respectivamente, para dois homens que obrigaram um outro a trabalho escravo, durante três anos, tanto em Espanha como em Portugal.

Aquelas penas, pelo crime de escravidão, foram aplicadas pelo Tribunal Judicial de Moimenta da Beira, Círculo Judicial de Lamego, e agora confirmadas pela Relação, por acórdão a que a Lusa hoje teve acesso.
Em 2006, numa altura que se encontrava a residir temporariamente num centro de acolhimento em Lisboa, a vítima, natural de Vila Viçosa e com “evidentes fragilidades cognitivas e psicológicas”, foi abordada por um dos arguidos, que lhe propôs ir trabalhar na actividade agrícola em Espanha, a troco de 20 euros por dia.
Durante cerca de três anos, a vítima realizou todo o tipo de tarefas agrícolas na província de La Rioja, Espanha, como vindimas, podas e apanha do pimento, da couve e da maçã.
Dormia num sótão ou em roulottes, tomava banho num qualquer riacho ou canal que houvesse nas imediações, fazia as necessidades fisiológicas “no campo” e todos os seu passos eram controlados de perto pelo patrão.

Como pagamento do trabalho, apenas recebeu, em alguns fins de semana, a importância de 5 euros, sendo que por alturas de um natal “teve direito” a 50 euros.
Quando exigia o pagamento do ordenado prometido, era agredido.
Nos períodos em que vinha a Portugal, dedicava-se, sob as ordens do mesmo “patrão”, à venda ambulante de chapéus, guarda-chuvas, cestos e balões em diversas feiras e festas populares.
Num período em que se encontrava em Espanha, aquele arguido “cedeu” a vítima ao outro arguido, seu familiar.

Segundo a Polícia Judiciária (PJ), esta cedência terá sido a troco de um automóvel, um facto não dado como provado pelo tribunal.
Os dois arguidos, de 54 e 31 anos, foram detidos em Setembro de 2011 pela PJ, encontrando-se desde então em prisão preventiva.
Lusa/SOL

«Divulgação» - Moimenta na BTL 2013‏

É uma acção de charme e de afirmação do concelho de Moimenta da Beira na Bolsa de Turismo de Lisboa (BTL), no Parque das Nações, dia 2 de Março, das 14 às 17 horas. A iniciativa volta a ser da autarquia e promete repetir o êxito de anos anteriores.

O evento promocional e de marketing dos principais recursos endógenos do concelho (maçã, vinho e espumante Terras do Demo, ofertas turísticas, gastronomia ou cultura) vai ter lugar no stand da região de Turismo do Porto e Norte de Portugal que estará localizado à entrada do Pavilhão 1 da Feira Internacional de Lisboa (FIL).

Durante as três horas, muita maçã de Moimenta será oferecida aos visitantes e o espumante degustado por quem desejar. De resto, estes dois sabores vão também combinar num ‘cocktail’ que será dado a provar pela empresa “Ar d’Rio”. Tudo com muita animação pelo meio, proporcionada pelas “Marias Malucas”, um par de mulheres ‘descaradas’ que veste o típico traje serrano para interagir com o público, também de forma ‘descarada’ e sempre bem disposta.

A Confraria Gastronómica da Maçã Portuguesa vai estar presente e no local funcionará ainda uma ‘mesa de negócios’ pelos agentes turísticos aderentes: “Crónicas da Terra – Turismo em Espaço Rural (TER)”; “Moinhos da Tia Antoninha (TER)” e “Objectivo Radical Bares – Empresa de animação turística)”, todos do concelho de Moimenta da Beira

A BTL 2013 vai decorrer de 27 de Fevereiro a 3 de Março e os organizadores estimam a visita de mais 70 mil pessoas, entre homens de negócios e simples curiosos.

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

«Arqueologia» - Edifício dos Paços do Concelho de Moimenta da Beira


Edifício dos Paços do Concelho de Moimenta da Beira
antiga Casa dos Carvalhais


Fachada principal do edifício no ano de 1914                                                  


O edifício que sumptuosamente hoje acolhe os Paços do Concelho de Moimenta da Beira, ao cimo do Largo do Tabolado, foi, em tempos, a casa apalaçada de D. Claudina Adelaide de Almeida Carvalhais, uma senhora de grandes haveres, cuja herança foi “julgada jacente” por inexistência de herdeiros.

Tudo parece ter começado no ano de 1857, quando o Juiz da Comarca – Doutor José Freire de Serpa Pimentel – disse que o poder judicial nesta localidade não podia ser exercido convenientemente devido à falta de condições e que tratando-se de um município extenso e populoso e uma vila que, pela sua localização geográfica, pelo seu comércio e pela sua indústria, podia ser intitulada como a rainha das povoações de uma área considerável, a Câmara (na altura presidida por Joaquim José da Costa Araújo, pai do futuro Conde da Lobata) não podia continuar a realizar as suas sessões num recinto acanhado como o Largo das Freiras, aconselhando a mesma a pedir a expropriação da imponente casa de D. Claudina para aí instalar os Paços do Concelho.

Assim aconteceu, pouco tempo depois, durante o mandato do Doutor António de Almeida Carvalhais Galafura, também Fidalgo Cavaleiro da Casa Real: os Paços do Concelho passaram do Largo das Freiras, o centro cívico, nobre e religioso de Moimenta da Beira, para o Largo do Tabolado, um lugar, porém, ainda vazio de tradições.

A respetiva casa, que inclusive tinha capela (cujo altar foi comprado pelo Padre Manuel Gomes Afonso, de Peva, por 24.000 réis), quintã e um palhal, foi estimada em 800.000 réis e mais 401.000 réis pelo seu arranjo e “compra de utensílios”, representando uma verdadeira fortuna nesse tempo. Para além da Câmara Municipal, que aí realizou a primeira reunião no dia 3 de maio de 1859, quase tudo chegou a albergar: Escola (Ensino Primário), Tribunal, Correios, etc.

O aspeto atual do edifício, com o Palácio da Justiça e as diversas repartições públicas voltadas a nascente, é, contudo, bastante diferente do dos inícios do século XX (o qual se pode ver na imagem), quando, inexplicavelmente ao abandono, ameaçou mesmo cair. É já obra posterior ao ano de 1950, com vários ajustamentos e deve-se sobretudo às presidências de Joaquim Guilherme de Araújo Abreu e do Doutor António de Lemos Gomes, valendo a pena dizer que melhor edifício e localização não podia ter hoje Moimenta da Beira para administrar o seu Concelho.



Sugestões bibliográficas:
GUIA, A. B. (2001) – As Vinte Freguesias de Moimenta da Beira. 3.ª ed. Viseu: Éden Gráfico, p. 365-367.
GUIA, A. B. (2001) – Os Oito Concelhos de Moimenta da Beira. 3.ª ed. Viseu: E.G., p. 186-191.

Publicado no Jornal Terras do Demo (326.ª edição)