segunda-feira, 31 de outubro de 2011

«Região» - Deputados socialistas questionam Governo sobre construção de variante alternativa à EN229

Os deputados do PS eleitos por Viseu questionaram o ministro da Economia sobre a construção da nova ligação rodoviária entre Sátão e Viseu, uma variante alternativa à EN229 (estrada nacional), cujo processo o Governo anterior deixou em curso.

Numa pergunta hoje divulgada, Acácio Pinto, José Junqueiro e Elza Pais lembram que, “face ao elevado fluxo de veículos que diariamente circulam na EN299, nomeadamente entre Viseu e Sátão, o Governo anterior decidiu requalificar a atual estrada nacional e avançar para a construção de uma nova via de ligação” entre estes dois concelhos.
“Esta nova via é tanto mais necessária quanto se sabe que a atual EN229 já não oferece uma acessibilidade segura e eficiente, face ao intenso tráfego”, sublinham.

A EN229 é muito usada por pessoas dos concelhos do Sátão, Vila Nova de Paiva, Tarouca, Sernancelhe, Moimenta da Beira, Penedono, Tabuaço e S. João da Pesqueira, no distrito de Viseu, e Aguiar da Beira e Trancoso, no distrito da Guarda, quer nas deslocações para a cidade de Viseu, quer como acesso às autoestradas A24 e A25.

Os socialistas realçam que esta variante tem sido considerada uma prioridade pelas autarquias, juntas de freguesia e também por deputados de todos os partidos eleitos por Viseu, que, “na legislatura anterior, fizeram desta questão uma opção central”, nomeadamente Almeida Henriques, hoje secretário de Estado Adjunto da Economia e do Desenvolvimento Regional.

Lembrando que, ainda em agosto, numa visita à vila do Sátão, Almeida Henriques considerou ser fundamental para o desenvolvimento do concelho e do distrito que a ligação fosse feita, os socialistas questionam qual o cronograma de execução da nova estrada.

Em fevereiro deste ano, o então secretário de Estado da Administração Local, José Junqueiro, anunciou que o projeto para a construção da ligação entre Viseu e Sátão, alternativa à EN229, já estava concluído.
“Neste momento, o novo corredor tem o projeto concluído e foi para avaliação de impacto ambiental”, disse na altura aos jornalistas.

Em março de 2009, o então secretário de Estado das Obras Públicas, Paulo Campos, tinha-se deslocado ao Sátão para homologar a assinatura do contrato da obra de beneficiação da EN229, orçada em 5,4 milhões de euros, e também do estudo prévio da futura variante, com um custo estimado em 15 milhões de euros.

Nessa ocasião, Paulo Campos estimou que o estudo prévio da nova variante estivesse pronto no último trimestre de 2009 e fosse depois submetido a Estudo de Impacto Ambiental.

Fonte: cnoticias.net

«Gastronomia» - Festival de Gastronomia do Douro


O III Festival de Gastronomia do Douro, que decorre entre 28 de Outubro e 11 de Dezembro, coloca Moimenta da Beira na rota da cozinha tradicional duriense. Esta edição do festival abarca 19 municípios, agrupando-os por temas.

Em Moimenta da Beira, Penedono, Sernancelhe e S. João da Pesqueira o tema é “Terras da Castanha” e entre 10 e 13 de Novembro será possível saborear a boa cozinha a bom preço em cada um destes concelhos.

Cada restaurante propõe um “Menu D’ouro”, uma sugestão da casa para dar a conhecer as tradições culinárias mais genuínas ou com um toque contemporâneo.

O restaurante “Quinta do Melião” é o único aderente no concelho de Moimenta mas nos restantes 18 abrangidos pela zona de intervenção da Turismo do Douro, mais três dezenas de restaurantes e adegas aderiram ao conceito. O objectivo é dar a conhecer a “gastronomia duriense”, consolidar o produto estratégico “Gastronomia e Vinho” e motivar a visita em época baixa, levando mais pessoas aos restaurantes aderentes.

O evento vai contar ainda com demonstrações de cozinha contemporânea, palestras e jantares especiais.
O III Festival de Gastronomia do Douro resulta de uma organização conjunta da Entidade Regional do Turismo do Douro, Câmara Municipal de Lamego, Câmara Municipal de Vila Real, Câmara Municipal do Peso da Régua, AE.HTDOURO (Associação de Empresários), Turismo de Portugal – Escola de Douro – Lamego, Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Lamego (IPV) e tem o apoio dos Municípios da CIMDOURO, Confraria do Espumante e Caves da Raposeira.

domingo, 30 de outubro de 2011

«Desporto» - AF Viseu

Divisão de Honra:


1ª Divisão:

Ver post do blogue do CDR  AQUI

Fonte: ZeroZero.pt

«GNR» - Homem detido na posse de bombas

Um homem de 64 anos foi ontem detido pela GNR, em Moimenta da Beira, após uma busca domiciliária em que foram encontradas armas de caça, munições de vários tipos e várias bombas artesanais. Os militares agiram em cumprimento de um mandado de busca domiciliária emitido pelo tribunal.

Fonte: Correio da Manhã

sábado, 29 de outubro de 2011

«Notícia» - Acidente em Peva com Feridos Graves

O despiste de uma viatura ligeira provocou ontem à noite dois feridos graves na zona de Peva, concelho de Moimenta da Beira. Segundo fonte do Comando Distrital de Operações de Socorro de Viseu, as vítimas ficaram encarceradas, obrigando os bombeiros a recorrer a equipamento apropriado. 

Fonte: Correio da Manhã

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

«Divulgação» - Sons de guitarra na igreja

A Igreja Paroquial de Vila da Rua recebe este domingo, 30 de Outubro, a partir das 17h00, mais um momento musical enquadrado no “Concerto das Vindimas”. As excelentes condições acústicas propiciam o solo de guitarra clássica do músico moimentense José Dias. A beleza interior do templo em talha dourada e tectos de caixotão conjuga-se como o cenário perfeito para o momento.

Construída no século XIV e requalificada dois séculos depois, a igreja de Vila da Rua foi recentemente alvo de obras de conservação e restauro e prepara-se para ser alvo de outras ainda mais profundas.

Já o ano passado a iniciativa “Douro Religioso: Visitar, Conhecer e Reconhecer” levou até à matriz o duo de guitarras “Baltar Cassola”, numa tentativa de aprofundar o conhecimento sobre o património religioso do Douro.

O “Concerto das Vindimas” é organizado pela Câmara Municipal de Moimenta da Beira. A entrada é gratuita.
 Fonte: CM Moimenta da Beira

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

«Gastronomia» - Douro dá a provar o sabor autêntico da gastronomia regional a preços mais acessíveis

Quase quarenta restaurantes e adegas típicas participam no III Festival de Gastronomia do Douro, que decorre entre amanhã, 28 de Outubro, e 11 de Dezembro. Com preços abaixo dos valores da carta, e a oferta de iguarias, cada restaurante propõe um “Menu D´Ouro”: uma sugestão da casa para dar a conhecer as tradições culinárias mais genuínas, ou com um toque mais contemporâneo.

Durante o festival, há ainda lugar para palestras, demostrações de cozinha, jantares especiais, de caça, entre outras experiências gastronómicas que revelam os paladares e aromas únicos dos produtos regionais e da cozinha duriense: como, por exemplo, é o caso de moelas na brasa, para entrada; costeletas de cordeirinho, trutas do Varosa em molho especial Filomena Matias, ou lâminas de bacalhau em tempura de mel e compota de cebola roxa com vinho do Porto, de prato principal; e, para sobremesa, arroz doce com mel, leite-creme, ou uma espetada de marmelada de castanhas, gelatina de maçã e azeitonas doces, entre outras opções.

Esta terceira edição estende-se aos 19 municípios abrangidos pela zona de intervenção da Turismo do Douro. Para dar a conhecer a gama de opções da região, o evento agrupa-se segundo as características gastronómicas mais típicas: começa, de 28 de Outubro a 1 de Novembro, com “Sabores e Aromas do Douro”, em Lamego, Vila Real Tarouca, Peso da Régua, Armamar, Tabuaço e Mesão Frio.

O festival continua “Pelas Terras da Castanha”, em Moimenta da Beira, Penedono, Sernancelhe e S. João da Pesqueira, de 10 a 13 de Novembro. Os “Sabores do Douro Superior” podem ser degustados de 30 de Novembro a 4 de Dezembro, em Carrazeda de Ansiães, Torre de Moncorvo, Freixo de Espada à Cinta e Vila Nova de Foz Côa. E, finalmente, de 7 a 11 de Dezembro, a proposta é conhecer os “Paladares nas Terras de Torga”, em Vila Real, Santa Marta de Penaguião, Sabrosa, Alijó e Murça.

O festival pretende desta forma contribuir para consolidar o produto estratégico “Gastronomia e Vinho” no destino Douro e motivar a visita em época baixa, levando mais pessoas aos restaurantes aderentes.

É uma actividade enquadrada nos Eventos Regionais, que mobiliza várias entidades –organização da Turismo do Douro e da Associação Empresarial HTDouro e da EHTD-Lamego, o apoio do Turismo de Portugal, IP, do município de Lamego e da empresa Raposeira, e a colaboração da Escola Superior de Turismo e Gestão de Lamego. O 3º Festival de Gastronomia do Douro está apoiado pelo programa da “Douro Emoções” das três cidades, Lamego, Vila Real e Peso da Régua e pelo Turismo de Portugal.

Fonte: Averdade.com

«Ambiente» - Gestão florestal em debate

A Junta de Freguesia de Leomil organiza este sábado, 29 de Outubro, em parceria com a Associação Florestal das Terras de Riba Douro (Ribaflor), uma sessão de divulgação sobre o tema “Gestão da propriedade florestal”.

A iniciativa tem início marcado para as 16h00 no edifício-sede da Junta de Freguesia. A abertura e o encerramento estarão a cargo do líder do órgão autárquico de Leomil, António Macedo, e de um representante da Ribaflor.

O tema em discussão do primeiro painel abordará a “Gestão da propriedade florestal: sua importância”, por Sandra Dinis, técnica da Ribaflor, e do segundo a “Fase inicial de gestão - caso exemplo: áreas da junta de Leomil”, por Paulo Gonçalves, também técnico daquela associação florestal. Haverá um período de debate no fim de cada intervenção. 

Fonte: CM Moimenta da Beira

«Evento» - Abóboras gigantes na Feirinha (Actualizado)

Eram todas gigantes, mas venceu a maior: 60 quilos numa só abóbora. O concurso de abóboras em Moimenta da Beira aconteceu hoje de manhã.




Fonte: Sic.pt

Reportagem PortoCanal:

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Jornal Terras do Demo - «1ª Página» - 303ª Edição

(Clique na imagem para ampliar)

«Cultura» - Alves Redol em exposição


Está patente ao público até dia 11 de Novembro, no átrio dos Paços do Concelho de Moimenta da Beira, uma exposição sobre a vida e obra de Alves Redol, que assinala o centenário do nascimento do escritor vila-franquense. A mostra resulta do espólio da família do autor e do museu do Neo-Realismo de Vila Franca de Xira.
Nascido a 29 de Dezembro de 1911 naquela cidade ribatejana, a ele se deve também, tal como a Afonso Ribeiro (natural de Vila da Rua) e a Manuel da Fonseca, a introdução do neo-realismo em Portugal. Além de um dos pioneiros desta corrente artística, Alves Redol é ainda considerado um dos seus expoentes máximos.
Militante do Partido Comunista e empenhado na luta de resistência ao regime salazarista concebeu a literatura como forma de intervenção política e social.
O último romance, Barranco de Cegos, de 1962, é considerado a sua obra-prima. Nele inaugura uma nova fase na sua escrita, distanciando-se do intervencionismo que o caracterizara e centrando-se na evolução psicológica das personagens, de cariz existencial.

Fonte: CM Moimenta da Beira

«Novas Tecnologias» - Presidentes do Douro Sul ligados em rede

A Associação de Municípios do Vale do Douro Sul (AMVDS), da qual faz parte a autarquia de Moimenta da Beira deu recentemente um passo importante na sua modernização administrativa.

Os serviços prestados pela AMVDS passaram a estar totalmente informatizados, o que permite automatizar os processos e tornar a associação mais ágil. Por outro lado, facilita o permanente contacto entre os dez autarcas que constituem a associação e o seu acesso a toda a documentação.

Através dos Ipads, que também foram distribuídos pelos presidentes de câmara, todos têm acesso à gestão documental e a todo o tipo de informação que circula dentro da associação.

Na Assembleia Intermunicipal ficou ainda decidido o lançamento de portais dos executivos camarários e das respectivas assembleias, o que vai facilitar a circulação de documentos e a sua consulta, não só pelos titulares dos cargos, mas também pelo cidadão em geral.

A AMVDS foi fundada em 1997 e é constituída pelos 10 concelhos do norte do distrito de Viseu: Armamar, Cinfães, Lamego, Moimenta da Beira, Penedono, Resende, Sernancelhe, S. João da Pesqueira, Tabuaço e Tarouca. O seu principal objectivo é assegurar e articular as acções municipais e intermunicipais na região do Vale do Douro Sul. 

Fonte: CM Moimenta da Beira

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

«Orçamento Estado 2012» - Orçamento do Estado atira 103 câmaras para o 'vermelho'

Imagine que entra numa autoestrada e, apesar da pressa, nunca ultrapassa os 120 km/h. Porém, ao chegar ao destino é autuado por excesso de velocidade. Ante a sua surpresa, um polícia explica-lhe que a meio da viagem o Código da Estrada foi alterado, tendo o limite máximo ficado, por exemplo, nos 60 km/h.

Uma história arrevesada? Certamente, mas uma coisa parecida está a acontecer a um terço das 308 Câmaras municipais, segundo dados da Associação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP), a que o Expresso teve acesso.
Sem terem aumentado a dívida pública, de repente 103 autarquias com as contas em ordem ficaram em incumprimento. Significa que em 2012 terão de pagar faturas adicionais, com que não contavam.

Culpa é do novo Orçamento


Para o fazerem, esses municípios terão de subtrair a verba a outros fins. E caso o não façam, o poder central cortará no ano seguinte a transferência de montante equivalente.
As Câmaras agora no vermelho juntam-se às 76 que já estavam acima dos limites de endividamento - e por lá vão continuar, mas com mais encargos por liquidar.
Tudo acontece por causa do Orçamento do Estado para o próximo ano, que fixa novo limite ao endividamento das autarquias: passou de 125% do montante de um conjunto de receitas (entre elas impostos municipais e transferências do Fundo de Equilíbrio Financeiro) para 62,5% desse total.

Municípios em endividamento excessivo por causa do OE de 2012
Albufeira, Alcochete, Aljustrel, Almeida, Alvaiázere, Amares, Angra do Heroísmo, Arcos de Valdevez, Arganil, Arraiolos, Arruda dos Vinhos, Avis, Azambuja, Barcelos, Barrancos, Barreiro, Beja, Bombarral, Cabeceiras de Basto, Câmara de Lobos, Caminha, Cantanhede, Carrazeda de Ansiães, Castro Daire, Chamusca, Chaves, Entroncamento, Estarreja, Estremoz, Évora, Ferreira do Alentejo, Ferreira do Zêzere, Funchal, Golegã, Gondomar, Gouveia, Grândola, Guarda, Horta, Lagos, Lisboa, Lousã, Madalena, Maia, Manteigas, Mértola, Mira, Miranda do Corvo, Moita, Monção, Monforte, Nisa, Óbidos, Odivelas, Olhão, Oliveira de Frades, Oliveira do Bairro, Ourém, Palmela, Paredes de Coura, Penafiel, Penela, Peniche, Peso da Régua, Pinhel, Ponta do Sol, Ponte da Barca, Porto de Mós, Porto Moniz, Póvoa de Lanhoso, Póvoa de Varzim, Ribeira de Pena, Rio Maior, Sabugal, Santa Maria da Feira, Santa Marta de Penaguião, Santarém, Santiago do Cacém, São João da Pesqueira, São Pedro do Sul, Santiago do Cacém, Serpa, Sertã, Sesimbra, Setúbal, Silves, Sobral de Monte Agraço, Soure, Sousel, Tomar, Valença, Valpaços, Velas, Vidigueira, Vila de Rei, Vila do Bispo, Vila do Conde, Vila Nova de Cerveira, Vila Nova de Famalicão, Vila Nova de Paiva, Vila Praia da Vitória, Vila Real de Santo António, Vila Verde e Vila Viçosa.

Municípios com endividamento excessivo agravado pelo OE de 2012
Alandroal, Alcanena, Alenquer, Alfândega da Fé, Alijó, Alpiarça, Ansião, Aveiro, Borba, Calheta (Açores), Castanheira de Pera, Castelo de Paiva, Celorico da Beira, Celorico de Basto, Espinho, Faro, Figueira da Foz, Figueiró dos Vinhos, Fornos de Algodres, Freixo de Espada à Cinta, Fundão, Ílhavo, Lagoa (Açores), Lajes do Pico, Lamego, Loulé, Lourinhã, Macedo de Cavaleiros, Machico, Mangualde, Marco de Canaveses, Meda, Melgaço, Mesão Frio, Miranda do Douro, Mirandela, Moimenta da Beira, Mondim de Basto, Montemor-o-Velho, Mourão, Murça, Nazaré, Nelas, Nordeste, Oliveira de Azeméis, Ourique, Paços de Ferreira, Penamacor, Portalegre, Povoação, Reguengos de Monsaraz, Ribeira Grande, Santa Comba Dão, Santa Cruz, Santana, São Roque do Pico, Sardoal, Seia, Sines, Tábua, Tabuaço, Tarouca, Torres Novas, Torres Vedras, Trancoso, Trofa, Vagos, Vale de Cambra, Valongo, Vendas Novas, Vila Franca do Campo, Vila Nova da Barquinha, Vila Nova de Poiares, Vizela e Vouzela.
Fonte: Expresso.pt

«Desporto» - Andebol: Portugal volta a perder

Com a segunda derrota em idêntico número de jogos, o técnico disse, em declarações ao sítio da Federação de Andebol de Portugal, que «é muito difícil pensar em estar na fase final do Europeu». 


A seleção portuguesa de andebol feminino perdeu este domingo com a Sérvia por 32-21, em jogo da segunda jornada de qualificação para o Euro2012, repetindo a derrota na estreia frente à Roménia.
Em jogo disputado no Pavilhão Municipal de Moimenta da Beira, as portuguesas estiveram sempre atrás no marcador e chegaram ao intervalo a perder por três golos (15-12), uma desvantagem que era então pouco significativa.
No segundo tempo, a Sérvia entrou forte e dilatou a vantagem logo nos instantes iniciais e Portugal foi incapaz de minimizar as diferenças, terminando com uma derrota mais expressiva, com uma diferença de 11 golos.
«Fomos aquém do que poderíamos ter ido e teríamos que ter sido melhores para discutir o jogo. É a diferença de nível e de capacidade das jogadoras, que foi bem evidente de um lado e de outro e que acabou por se revelar», disse o técnico Duarte Freitas.
Com a segunda derrota em idêntico número de jogos, o técnico disse ainda, em declarações ao sítio da Federação de Andebol de Portugal, que «é muito difícil pensar em estar na fase final do Europeu».
«Se aqui não fomos capazes de discutir o resultado com a Sérvia, fora muito dificilmente conseguiremos», acrescentou, revelando que Portugal tem a meta de garantir o terceiro lugar do grupo, que conta ainda com as equipas da Grécia e Roménia.
Fonte: Sapo.pt

«Desporto» - AF Viseu

Divisão de Honra:


1ª Divisão:

Blogue CDR: AQUI

Fonte: ZeroZero.pt

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

«Educação» - Deputados do PS Viseu recebem respostas negativas do Governo sobre avanço de Escolas e do IC37

Os deputados do PS eleitos por Viseu questionaram em tempo oportuno o Governo através do Ministério da Educação e Ciência sobre a suspensão, pela Parque Escolar, dos processos de requalificação das Escolas Secundárias do distrito de Viseu.
O ministério liderado pelo ministro Nuno Crato responde que a Parque Escolar revelou “uma taxa de crescimento de endividamento insustentável , não estando reunidas as “condições de financiamento” para a última fase do projecto.
O governo só responde à questão sobre a escola do concelho de Viseu (Secundária Viriato), dizendo que está a “analisar a situação”, e quanto às do resto do distrito (Mangualde, Moimenta da Beira, S.P.Sul, Lamego…), em semelhantes condições, nada responde.
Para os deputados socialistas a atitude do Governo “revela a completa falta de estratégia para esta área”.

IC37 (Viseu-Nelas-Seia) não é para avançar!
Os deputados José Junqueiro, Acácio pinto e Elza Pais também questionaram o governo sobre os planos para a execução do IC37, uma acessibilidade de Viseu à serra da Estrela, passando por Nelas e Seia.
Em resposta, o ministro da Economia e do Emprego, Álvaro Santos Pereira, disse que “por razões de restrição financeira que o país atravessa, não é possível a integração do IC37 (Viseu/Seia) no Plano de Investimentos 2012/2013″.
Para os deputados socialistas salientam que “o IC37 não é uma prioridade nem para um governante que é natural de Viseu, nem para um ex-deputado, presidente da assembleia municipal de Viseu, hoje seu secretário de estado, que se fartou de clamar pelo mesmo itinerário há escassos meses atrás”.

Fonte: ViseuMais.com

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

«Desporto» - Portugal-Sérvia é já no domingo

É já este domingo, 23 de Outubro, o jogo de andebol que opõe a equipa nacional sénior feminina à equipa sérvia. A partida, de apuramento para a fase final do Campeonato Europeu da modalidade que se realiza na Holanda no próximo ano, tem início marcado para as 15h00 no Pavilhão Municipal de Moimenta da Beira. O encontro tem transmissão directa na RTP2 e a entrada custa dois euros.
Em menos de três anos é a quarta vez que a vila recebe uma competição internacional de alto nível.

O jogo frente à Sérvia é o segundo de sete que a equipa de Duarte Freitas tem de disputar para chegar à Holanda. Ainda esta semana, na quarta-feira, 19, o conjunto português tem o primeiro embate, na Roménia.

No dia seguinte, 20 de Outubro, regressa então a Portugal e instala-se, até à hora do jogo, em Moimenta da Beira, onde fará alguns treinos abertos ao público e visitas a escolas.

O grupo de Portugal, para além da Sérvia, integra ainda a Roménia e a Grécia.

 Fonte: CM Moimenta da Beira

«Produtos Concelhios» - Portugal quer conquistar mais mercados para a maçã

(Artigo de um site Brasileiro)

Empresários portugueses que expõem na Fruit Attraction apostam na variedade bravo de esmolfe

Portugal está participando da terceira edição da Fruit Attraction com safras provenientes de vinte propriedades agrícolas e variedades como tomates, kiwi, ameixas e romãs, mas o que está despertando o interesse dos compradores internacionais é a maçã bravo de esmolfe. A variedade, conforme define o empresário português José Diogo Albuquerque, diretor da associação de produtores Portugal Fresh, “é uma das melhores maçãs do mundo”.

Nesta quinta-feira (20/10), quem visitou a Fruit Attraction foi o secretário nacional de Agricultura da Espanha, Josep Puxeu. No estande português, Puxeu cheirou e mordeu a bravo de esmolfe e disparou: “És bueníssima” e degustou a fruta com os olhos fechados. Por agradar tanto quem experimenta as maçãs, os produtores portugueses afirmaram que “querem sair da casca” e intensificar a produção de frutas e legumes no país.

Antonio Tojal, diretor da empresa Moimenta da Beira, explica que a maçã bravo do esmolfe é produzida a uma altitude de 700 metros e que suas características de cor, textura e sabor adocicado são trunfos que a fruta tem para expandir o crescimento. “Já temos provas científicas de que esta maçã tem mais antioxidantes do que as outras variedades, mas há outros benefícios dela sendo estudados, em parceria com a Universidade do Porto”, afirma o produtor.

Os portugueses querem repetir na fruticultura o sucesso que tiveram com a produção de vinhos. “Nossas maçãs são produzidas sob a influência do Atlântico e a proximidade com o Mediterrâneo proporciona um sabor diferente”, diz Albuquerque.

Juntas, as vinte empresas portuguesas foram responsáveis por movimentar em 2010 cerca de 300 milhões de euros e, em 2011, estimam fechar o balanço de exportações dos setores de frutas e hortaliças em 800 milhões de euros. Atualmente, é a Inglaterra o país que mais importa as maçãs bravo de esmolfe.

Portugal também é o principal exportador de ameixas e kiwi para a Espanha. Os portugueses afirmam que em 2012 irão intensificar as relações comerciais com o Brasil e a China. Para o Brasil, eles querem vender ameixas e para a China, tomates.

Fonte: revistagloborural.globo.com

«Divulgação» - Mesa Redonda Sobre Andebol

(Clique na imagem para ampliar)

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

«Divulgação» - Abóboras gigantes na Feirinha

É um concurso peculiar. Que dá dinheiro. Realiza-se este sábado, 22 de Outubro, na Feirinha da Terra, e premeia quem se apresentar com a maior, a mais pesada e a mais original abóbora. Cada uma das três espécies vencedoras ganha um vale de compras de 15 euros que deverá ser gasto na edição seguinte da Feirinha.

“A Giganta”, nome que foi dado à prova, pretende promover os produtos e as tradições locais e dar a conhecer as várias espécies de abóboras criadas em terras de Moimenta da Beira imortalizadas na obra do Mestre Aquilino Ribeiro.

O concurso é aberto a toda a comunidade. As abóboras devem ser entregues na Feirinha da Terra até às 10 horas de sábado. Todas as que forem a concurso ficarão depois expostas no átrio dos Paços do Concelho.

Fonte: CM Moimenta da Beira

«Arqueologia» - Casas solarengas


Fachada principal do Solar dos Correia Alves (século XVII), Moimenta da Beira


Numa diversidade de exemplos (tanto de formas arquitectónicas[1], como de estados de conservação[2]), marcadamente do estilo barroco, as casas solarengas edificadas no concelho moimentense, entre meados do século XVII e finais do século XIX, assinalam-se como ambientes de autêntico luxo no quadro da paisagem construtiva.
Estas exuberantes casas reportam-nos para as vivências de grupos sociais circunscritos (membros da nobreza, aristocratas, burgueses, figuras notáveis…), aqui influentes, num período de apogeu económico bem visível: quer no embelezamento do exterior, particularmente na sumptuosidade das fachadas, no cuidado conferido às pedras de armas dos proprietários, no emolduramento das cornijas, no aparato dos alpendres, das escadarias e das varandas (frequentemente protegidas por balaústres de granito intercalados por pilares), na disposição simétrica das portas e das janelas, nos trabalhos forjados em ferro... quer no requinte dos interiores, nomeadamente nos estuques, nas madeiras entalhadas, nos pequenos oratórios, nos vitrais, nas ferragens, nas tapeçarias, no mobiliário, nas pinturas, na ourivesaria, nas cerâmicas, na azulejaria… quer em todo o conjunto arquitectónico, constituindo, algumas delas, cenográficas quintas[3], cercadas por altos muros de pedra, com diversas estruturas rurais (como azenhas, lagares, moinhos de água, espigueiros, pombais, etc.), magníficas capelas e jardins luxuriantes, onde se articulam harmoniosamente variadas espécies botânicas, inclusive centenárias, com fontes, lagos, esculturas e revestimentos azulejares.

Publicado no Jornal Beirão (63.ª edição)



[1] Algumas são o resultado de várias alterações, de modo, a albergar as gerações que aí viveram.
[2] Encontramo-las, nalguns casos, já sem os brasões, como acontece no Arcozelo do Cabo (um dos povos do concelho moimentense que possuiu mais casas nobres) e outras visivelmente em profundo estado de degradação, como as casas dos Viscondes de Balsemão e dos Lucenas-Mergulhões, em Leomil.
As que se apresentam em bom estado deve-se, em parte, ao facto de ainda serem habitadas pelas famílias descendentes. Ou, por outro lado, foram airosamente recuperadas para diversos fins. Vejam-se os exemplos do Solar dos Correia Alves (ver imagem), antigo Solar dos Almeidas, recuperado para Turismo de Habitação, ou das antigas casas dos Carvalhais e dos Guedes, onde hoje se encontram instaladas respectivamente a Câmara e a Biblioteca deste município.
[3] Como a Casa da Quinta (Castelo), a Quinta do Convento (Moimenta da Beira), a Casa de Paradinha (Paradinha), o Solar de São Domingos (Sarzedo), a Quinta da Boavista ou a Vivenda do Prado (Rua).

Autor: José Carlos Santos

domingo, 16 de outubro de 2011

«Desporto» - AF Viseu (com resumos)

Divisão de Honra:

Alvite 1 - Satão 1

Jogo no campo da Agueira em Alvite.
Árbitro: Luis Caiado coadjuvado por Luis Caetano e Pedro Moreira
Alvite alinhou: Humberto, Janeca, Albino, Marco(cap) e Marquitos, Almeida, Sérgio Pinto(Hugo aos 81m) e Rui Pinto, Mota(Tiago Calhau aos 78m), Albertino e Esteves(Pilas aos 90).
não utilizados: Rafael, Fábio Cerdeira e Paulinho.
ao intervalo 0-1
marcador: Albertino

Numa tarde com temperaturas de Verão apesar de o jogo ser realizado a 15 de Outubro. Nem o calor que se fazia sentir em Alvite e num piso em óptimas condições para a prática do futebol fez com que não fosse um jogo disputado com grande velocidade pelas duas equipas. As duas procuraram sempre a baliza adversária sendo o Sátão mais feliz na 1ª parte com um golo de cabeça do avançado Parma que todos os amantes do futebol distrital conhecem. Ainda nesta 1º parte 2 lances muito duvidosos sobre Albertino e Mota que no meu parecer seriam suficientes para a marcação de grande penalidade. Na 2º parte a equipa de Alvite entrou ainda com mais vontade de dar a volta a este resultado negativo e depois de tanta insistência chega o golo que ja era mais que justo também de cabeça por Albertino. Daqui até ao final as duas equipas procuraram sempre o golo. Este resultado acaba por se aceitar dado o que fizeram as 2 equipas mas uma arbitragem muito tendenciosa  por este jovem árbitro que sabe muito mais que isto. O árbitro saiu do retangulo do jogo num coro de assobios por parte das gentes de Alvite.

Autoria: Paulo Clemêncio



1ª Divisão:
 Resumo: Blogue CDR


Fonte: ZeroZero.pt

«Equipa MNN» - Quer pertencer à nossa "equipa"?

Procuramos colaboradores para fazer pequenos resumos dos jogos dos dois clubes do concelho.

Bastam algumas linhas de texto para dar uma ideia da performance das equipas.

Os Moimentenses espalhados pelo Mundo agradecem.

Envie um email para blogmoimentananet@gmail.com e dê uma ajuda ao Blogue MoimentaNaNet. 

Estamos ao dispor para esclarecer qualquer dúvida.

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

«Evento» - Feira Social repete sucesso


A II Feira Social de Moimenta da Beira traduziu-se em mais um acto solidário que pôs à prova a mobilização dos moimentenses para causas sociais. O desafio foi ultrapassado com sucesso e os munícipes aderiram como se esperava.

No último domingo, 9 de Outubro, dezenas de pessoas passaram pela feira instalada no mercado municipal. O vestuário e calçado, em segunda mão à venda a preços simbólicos, foram um verdadeiro chamariz para aqueles que não resistem a autênticas pechinçhas. Por detrás das inúmeras bancas de roupa estiveram também os voluntários do Banco Local de Voluntariado (BVL).

No total foram vendidos cerca 300 artigos e amealhados cerca de 600 euros, uma quantia que deixa a organização, a cargo da autarquia, bastante satisfeita. A verba irá ajudar famílias do concelho a mitigar as situações de pobreza em que vivem e a melhorar as condições de vida, nomeadamente habitacionais.

Os artigos que ficaram nas prateleiras terão ainda outras oportunidades para serem vendidos. A data ainda não está decidida, mas a terceira Feira Social deverá ocorrer durante o primeiro semestre do próximo ano. 

Fonte: CM Moimenta da Beira

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

«História da Nossa Terra» - A Implantação da República vista por Ladislau Patrício, genro dos Sarmento Vasconcelos de Paradinha

Nagosa, Outubro de 1910. Anselmo Nogueira, boticário e caseiro, casado com D. Ermelinda, andavam emaranhados nos trabalhos da vindima. Vindo ali de Lamego um caixeiro de amostras, dera-lhes a notícia de que estalara a revolução na capital. Espalhara a novidade de que Lisboa era, a essa hora, um mar de sangue. A notícia, porém, era vaga e incerta, mas não deixava de ser sintomático que ali chegasse assim aquele lugar sertanejo e ignorado, veiculada por um labrego analfabeto. Desde o assassinato de D. Carlos, a última trave do edifício monárquico, que Anselmo, acompanhando o alvoroço em que desde então o país se precipitara, sentia um forte desânimo. O reino era chefiado, desde aí, nem por um rei nem por uma rainha senão por uma figurinha débil e epicena de maricas. Não obstante preocupado reagiu Anselmo “nós cá não temos nada com isso, lá é com eles, acima de tudo o que eu sou é patriota, República ou Monarquia tanto se me dá, o que é preciso é haver quem nos governe”. Proclamada a República a novidade foi oficializada em Nagosa. Sabia-se que em Moimenta os republicanos tinham já içado na casa da Câmara o pavilhão revolucionário. Ia um delírio na população que reagia ora timidamente ora de forma mais afoita. O brasileiro de Cabaços, sabia-se, deitara mesmo meia dúzia de foguetes que se avistavam perfeitamente de Nagosa. De ânimo fácil de conformar, Anselmo já trauteava, tempos depois, a Portuguesa. Porém, o primeiro desgosto sério que teve com a República, foi a Lei da Separação. Apesar de lhe dizerem que o espírito da lei não era perseguir ninguém mas apenas a necessidade de o Estado se abster de apadrinhar esta ou aquela religião, ele mantinha que o país era católico e que as leis republicanas era um atentado contra a religião de cada um. A mudança das cores da bandeira reprovava-a também, vindo-lhe lágrimas aos olhos quando viu hasteada na Câmara o hediondo trapo republicano. A mudança de regime como ele a entendia, deveria cingir-se a abolir a realeza como causa maior dos cataclismos que assoberbavam o país. O resto era pó, ou melhor, ódio, vingança, perseguição, fanatismo. Prisões, demissões, desacordos, antipatias, sucediam-se. As redacções dos jornais monárquicos eram assaltadas por magotes de homens armados e coléricos que tudo destruíam. Anselmo assistia a tudo indignado. Cale-se, vociferava ele a Teotónio Mendes, republicano hereditário. A República tem de ser tolerante se quiser viver! A opinião pública está com a Igreja, acrescentava ele com o suor a porejar na fronte. Retomava: podem-me prender, se quiserem, que eu direi sempre a verdade. Admite-se lá que se tire assim o pão a tanta gente, que se lance na miséria tanto português, tanto padre com mulher e filhos… perdão (emendava), com família numerosa. Tudo mudara, na verdade e até mesmo o movimento farmacológico no concelho diminuíra, não havia doentes, pois tudo e todos estavam ocupados em acções de insubmissão. Que Anselmo abraçava a causa de Paiva Couceiro, vigoroso comandante da reacção monárquica a partir da Galiza, sabia-se não apenas no seu universo de amigos mas também fora de portas no reduto monárquico. Talvez por isso Anselmo principiou a usar de mais perspicácia tornando-se num farsante, aderindo oficialmente à causa republicana e, tempos depois, quando da organização dos partidos, filiou-se nos democráticos. Um dia um dos ministros foi a Viseu. Anselmo, o administrador do concelho, o jornalista Meneses e outros participaram do evento. Brindando à condenação do clero falou de Viriato e terminou com um viva à República que atroou o vasto recinto do teatro onde decorria o banquete. Sensibilizado, o ministro ergueu-se, agradeceu, discursou pausadamente e, no fim, empunhou a taça e pediu que todos bebessem à saúde de Anselmo Nogueira, “figura prestimosa da República, homem de bem às direitas, livre-pensador e companheiro fiel dos tempos de propaganda”. Anselmo, carregado, chorou. E Teotónio, batendo com a mão no ombro do administrador de Moimenta, segredou-lhe: “Lá intrujou o ministro, o patife! Companheiro fiel dos tempos da propaganda, ouviste? Que desaforo! O administrador comentou: e livre pensador, filho! Parece que o estou ainda a ver de lanterna e de opa na procissão do Senhor dos Passos! O que é o mundo!...” Teotónio pôs-se a considerar palitando os dentes e não resistiu a indagar: “Então e nós?”, respondeu o administrador: “Nós? Nós não sairemos nunca da cepa torta, meu velho… Este Anselmo, este farmacêutico, que ali vês recostado numa cadeira, é o modelo do político português. Maioral no tempo da monarquia, maioral se vai tornando dentro da República. Era de esperar. Pois se os monárquicos é que prepararam isto com os seus erros, se eles é que deitaram a monarquia por terra, não achas justo que quem plantou a vinha pense também agora em comer os cachos?...”

Este é, a breve trecho, o conto da autoria de Ladislau Patrício, escrito em 1912, e publicado em Coimbra em 1914 num livro que intitulou Aquela Família. Tipos, caricaturas e episódios provincianos, numa altura em que a República estava ainda quente e a monarquia e os seus obreiros eram de fresca memória. Trata-se, no meu entender, de uma interessante crónica sobre o que foi a implantação da República em Moimenta da Beira. Ainda que ficcionária, percebem-se certos laivos de realismo. O facto de o narrador ser participante, sob a personagem de Teotónio, que relata a história, reforça a convicção de que as páginas de Ladislau se entremeiam de realismo. De resto, espremidas as páginas, avultam personagens e factos profundamente consonantes com a realidade epocal.

Ladislau, clínico natural da Guarda, casou no dia 8 de Abril de 1911, em Paradinha, com D. Maria José Sarmento de Vasconcelos. Era a noiva filha de Artur Sarmento de Vasconcelos, pertencente a uma distinta família monárquica. O consórcio foi noticiado pelo Jornal A Folha do Norte, pelo que republicana era a família já nesta altura. Do nubente notava o artigo: “[…] é um simpathico rapaz, muito inteligente e cheio daquella bondade e franqueza que caracterisa o tipo beirão. Novo ainda, é já um distincto medico e para se aquilatar da generosidade da sua alma, basta dizer-se que é poeta. Escreveu o “Azul Celeste”, um mimoso livro cheio de lirismo, onde revela largos voos de imaginação e um fino gosto de paisagista delicado”.

Ladislau Patrício é mais um entre tantos outros autores que prosaram vivas páginas de interessante ficção entremeadas de realismo histórico, incidentes sobre o concelho de Moimenta da Beira que convém recuperar e rememorar. O seu livro, raríssimo, merecia, como outros, reimpressão. A cultura escrita moimentense vai muito além dos autores consagrados.

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

«Evento» - Mais de 120 a tocar à concertina

A Associação de Desenvolvimento Rural “Lobos Uivam”, organiza este domingo, 16 de Outubro, a partir das 15 horas, no parque verde junto à sua sede, no lugar do Senhor dos Aflitos, em Caria, o “I Encontro de Concertinas Lobos Uivam”.

Uma dezena e meia de grupos, num total de 120 elementos, vindos de todo o país, irão participar no encontro que decorrerá durante toda a tarde.

À noite, um jantar típico servido na tenda da associação, encerra o dia e o programa, que deverá repetir-se para o não. 

Fonte: CM Moimenta da Beira

domingo, 9 de outubro de 2011

sábado, 8 de outubro de 2011

«Protecção Civil» - Incêndio Florestal em Baldos (MAIS UM) - Actualizado

Já é o 3º grande Incêndio Florestal naquela zona em apenas dois meses.



Moimenta da Beira: Três bombeiros sofrem queimaduras graves

“Pensei que morria queimado no fogo”

Num dia em que voltaram a registar-se mais de 260 incêndios, o pior de ontem deflagrou em Moimenta da Beira, onde três bombeiros sofreram queimaduras graves. "Mal saímos do carro, o vento mudou e fomos engolidos pelas chamas. Pensei que ia morrer queimado", contou ao CM Alfredo Lopes, um dos bombeiros de Penedono atingidos pelo fogo.

Os três feridos e dois colegas de Penedono chegaram a Baldos, Moimenta da Beira, pelas 15h30. Mal tiveram tempo para parar a viatura: uma mudança repentina da direcção do vento deixou--os no meio das chamas. O chefe José Augusto Costa, 52 anos, Alfredo Lopes, 43, e César Antunes, 25, não conseguiram fugir e sofreram queimaduras em diversas zonas do corpo. "Foi tudo muito rápido. Só ouvi os meus colegas a gritar para fugir", disse o bombeiro César Antunes.

O chefe José Costa sofreu as queimaduras mais graves, de primeiro e segundo graus na cara, peito e nos membros superiores. Está internado nos Hospitais da Universidade de Coimbra. Segundo uma fonte hospitalar, o prognóstico é "reservado", mas não correrá risco de vida. Os outros feridos foram assistidos no centro de saúde local, receberam alta, e regressaram ao quartel em Penedono. Ao chegar junto dos colegas, César Antunes abraçou o pai em lágrimas. "É uma vida a viver do perigo", desabafou o pai, sapador florestal. António Nogueira, comandante dos bombeiros, salientou que ele "é um bombeiro muito experiente, mas os acidentes acontecem".

Fonte: Correio da manhã


Vídeo reportagem TVI:  Link
Vídeo reportagem RTP: Link
Vídeo reportagem Porto Canal: Link
Áudio reportagem TSF: Link
Vídeo reportagem SIC:



Actualização do estado de saúde do Bombeiro de Penedono:

 Penedono: Bombeiro Gravemente Ferido em Incêndio Está Fora de Perigo

O bombeiro de Penedono que na quinta-feira sofreu queimaduras graves no incêndio de Moimenta da Beira encontra-se fora de perigo e hoje já poderá receber visitas, disse à agência Lusa o comandante da corporação.


O chefe José Costa, de 52 anos, recebeu os primeiros tratamentos no hospital de Viseu e depois foi transferido de helicóptero para a Unidade de Queimados de Coimbra.


“De acordo com informações dadas pelo hospital, ele tem 50 por cento do corpo queimado, com lesões de primeiro e segundo graus, mas não corre risco de vida. Hoje à tarde já poderá mesmo receber visitas”, explicou o comandante António Nogueira.
O bombeiro sofreu queimaduras ao nível do rosto, do tórax e dos braços, acrescentou.


Outros dois bombeiros feridos na ocasião, Alfredo Lopes e César Antunes, de 43 e 25 anos, respetivamente, foram assistidos no centro de saúde de Moimenta da Beira e tiveram alta imediata.


“Vieram logo para casa e, felizmente, estão bem. As queimaduras não são graves e só terão de fazer os pensos”, explicou o comandante.


Os três bombeiros de Penedono tinham-se deslocado num Veículo Ligeiro de Combate a Incêndio (VLCI), juntamente com mais dois colegas, para Moimenta da Beira, ao início da tarde de quinta-feira.


“Estavam a chegar ao teatro de operações e a pôr a mangueira em carga para começar o operar quando foram apanhados pelas chamas”, devido a uma mudança repentina da direção do vento, explicou António Nogueira.


Os danos na viatura são sobretudo “ao nível da pintura, que ficou danificada”, e da bomba, porque um dos bombeiros “ainda fez marcha atrás para sair do local”, acrescentou.

Fonte: noticias.sapo.pt

«Divulgação» - Feira Social de artigos doados

É mais um acto solidário da autarquia de apoio às famílias carenciadas do concelho. A II Feira Social tem lugar este domingo, 9 de Outubro, no Mercado Municipal, em Moimenta da Beira.

Os artigos doados durante o ano pelos munícipes, nomeadamente roupa, calçado e artigos de decoração, vão ser postos à venda a preços simbólicos. As receitas serão depois aplicadas em obras em habitações familiares de forma a erradicar a pobreza e a melhorar as condições de vida dos cidadãos mais fragilizados.

O evento tem também preocupações ambientais uma vez que, ao incentivar a compra de artigos em segunda mão, atenua o consumismo desenfreado e o desperdício de recursos.

O ano passado o evento foi um sucesso. Foram vendidos quase 800 artigos e arrecadados mais de um milhar de euros. E fruto também da iniciativa, pequenas várias intervenções em habitações degradadas foram efectuadas. 

 Fonte: CM Moimenta da Beira

«Turismo» - Centro de Informação Turística

O presidente da Câmara de Moimenta da Beira assinou esta segunda-feira, com a autoridade de gestão do “ON.2 - O Novo Norte” e a Estrutura de Missão do Douro, um contrato de financiamento comunitário de 173 mil euros para a criação na vila de um Centro de Informação Turística.

A verba destina-se a obras de requalificação de um imóvel adquirido pela autarquia no Terreiro das Freiras, onde funcionará o futuro Centro de Informação Turística. E ainda à aquisição de equipamento, nomeadamente mobiliário, material decorativo, painéis de identificação, suportes multimédia como equipamentos de projecção de imagens, montra táctil, ecrãs multi touch, computadores e domótica.

O contrato que o autarca assinou, juntamente com outros quatro municípios (Freixo de Espada a Cinta, Mesão Frio, Vila Real e Santa Marta de Penaguião), tudo no valor total de um milhão de euros, integra um conjunto de 14 novas estruturas que o ON.2 apoiará na Região do Douro, um investimento de 3,6 milhões de euros co-financiado em 2,8 milhões, estando a sua implementação prevista no Plano de Desenvolvimento Turístico do Vale do Douro, através do objectivo estratégico de “qualificar as redes e os sistemas de serviços públicos complementares de suporte à actividade turística no Vale do Douro”.

Fonte: CM Moimenta da Beira

«Divulgação» - Rastreio de Cancro da Mama

A Liga Portuguesa Contra o Cancro irá iniciar a 10ª volta do Programa de Rastreio de Cancro da Mama no Concelho de Moimenta da Beira, a partir de 10 de Outubro, com fim previsto para o início do mês de Novembro.

Se tem entre 45 e 69 anos de idade, responda ao convite e compareça. O exame é simples e gratuito!

A Unidade Móvel encontra-se estacionada junto do Centro de Saúde e o horário de funcionamento é o seguinte: segunda a sexta-feira das 9h às 13h e das 14h às 17h.

Para mais informações, contacte o Centro de Coordenação Regional do Rastreio de Cancro da Mama: tel. 225420682/86. 

Fonte: CM Moimenta da Beira

«Crime» - Arguidos acusados de roubos em supermercados e ourivesarias semeavam o pânico - DIAP

O grupo de arguidos acusados de roubos em supermercados e ourivesarias da região Centro atuava de "forma muito bem organizada" e semeava o pânico nos assaltos, revelou hoje fonte do Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP) de Coimbra.

 

O gabinete de imprensa da Procuradoria-Geral da República anunciou hoje que o DIAP de Coimbra deduziu acusação contra dez arguidos, seis dos quais se encontram em prisão preventiva, pela prática de vários roubos em supermercados e ourivesarias da região Centro.
"Era um grupo muito bem organizado, bem preparado, estudava bem os locais [dos roubos]", revelou hoje uma fonte do DIAP de Coimbra à Agência Lusa.

Ao apresentarem-se armados, encapuzados, envergando coletes à prova de bala (alguns com a indicação `Polícia`), gorros, `passa-montanhas`, luvas, capacetes e óculos escuros, geravam "uma onda de pânico" entre clientes e funcionários dos estabelecimentos comerciais assaltados, apesar de durante estes crimes nunca terem sido efetuados disparos, acrescentou.

Detidos pela Diretoria do Centro da Polícia Judiciária (PJ), no âmbito da operação designada por "Mosqueteiros", os arguidos perpetraram cerca de dezena e meia de assaltos à mão armada em supermercados situados em Coimbra, Miranda do Corvo, Condeixa-a-Nova, Montemor-o-Velho, Pombal, Viseu e Tomar e a ourivesarias localizadas em Coimbra, Carregal do Sal, Moimenta da Beira e Santa Comba Dão.
"Na prática desses crimes, os assaltantes utilizavam veículos furtados ou roubados, com violência, aos quais aplicavam matrículas falsas. Atuavam encapuzados, fortemente armados, e penetravam nos estabelecimentos com grande aparato", revelara a PJ em comunicado divulgado em julho de 2010, aquando da detenção.
A mesma fonte do DIAP disse hoje à Lusa que o núcleo duro do grupo inclui cinco homens, um dos quais de nacionalidade espanhola, e que o seu líder é um indivíduo proprietário de um café na Lousã.

Em julho do ano passado, uma fonte policial referiu que nos sete roubos perpetrados nas lojas das cadeias Intermarché e Lidl os assaltantes entravam nos estabelecimentos à hora do fecho, quando lá se encontravam os últimos clientes a fazer compras, neutralizavam os seguranças, ordenavam às pessoas para se deitarem no chão e encaminhavam os funcionários para a zona do cofre, obrigando-os a abri-lo.

Estes roubos "renderam" mais de um milhão de euros e num deles, em Coimbra, roubaram o carro a uma mulher pelo método de "carjacking" (sob coação ou violência), referiu ainda, na altura, esta fonte policial.
Os arguidos, alguns com antecedentes criminais, são oito homens e duas mulheres e são acusados também dos crimes de associação criminosa, detenção e crime cometido com arma, resistência e coação sobre funcionário e recetação, entre outros delitos.

Os crimes foram perpetrados na região Centro do país durante o final do ano de 2009 e o primeiro semestre de 2010, segundo o comunicado do gabinete de imprensa da PGR.
O processo foi remetido ao Tribunal Judicial da Lousã, para julgamento.

Fonte: Rtp.pt