segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Recordar: João Manuel

Nome: João Manuel Loureiro dos Santos
Data de nascimento: 31 de Agosto de 1967
Naturalidade: Moimenta da Beira
Data de falecimento: 18 de Maio de 2005

João Manuel é o primeiro (esquerda para a direita) da fila de baixo. Foto retirada daqui.

José Mourinho apelidava-o de campeão! Tinha razão!
Nascido e formado em Moimenta da Beira foi ao Viseu e Benfica (86/88) que o Académico o foi buscar para se estrear pelo nosso clube na primeira divisão. De camisola negra vestida passou 4 anos sempre com grande classe e brilhantismo. Saiu do Académico mas continuou de negro vestido na Académica de Coimbra (92/95) sempre na Divisão de Honra. Seguiu-se a União de Leiria (95/04) onde fez parte dos planteis históricos daquele clube. Terminou no Moreirense (04/05) onde lhe foi diagnosticada a doença que o viria a vitimar – esclerose múltipla. Nunca foi um fora de série, é certo, mas foi sempre daqueles laboriosos e dedicados, de antes quebrar que torcer, um jogador que qualquer treinador quer ver na sua equipa. Foi, sobretudo, um ser humano fantástico.
No dia em que se fosse vivo faria 42 anos, que recordações lhe trás João Manuel?

Fonte:amagiadofutebol

«1º Concurso Fotografia Digital» - Barragem de Vilar

De seguida apresentam-se duas fotos de cada um dos participantes no 1º Concurso de Fotografia Digital do blogue MoimentaNaNet, cujo o tema é a Barragem de Vilar.

Foto: Félix "A"

Foto: Félix "B" Foto: Bondoso "A"Foto: Bondoso "B"

Segue-se assim um período de votação de 4 dias (até sexta-feira). A fotografia com maior percentagem de votos nesta sondagem ficará com 1 voto "oficial" a juntar aos dos Administradores, Colaboradores e Cronistas, que também terão a oportunidade de dar o seu voto "oficial" à sua foto preferida.


«Divulgação» - C.F.C.P. Mta Beira

(Clique no cartaz para ampliar)


Sócios 3€/Não Sócios 5€ (inclui lanche-convívio)
Para quem desejar, haverá também almoço (extra não incluído na inscrição).

domingo, 30 de agosto de 2009

"Incêndios" - Risco Máximo de Incêndio

As altas temperaturas que se fazem sentir no nosso concelho assim como por todo o distrito fazem com que as entidades competentes "lancem" o aviso de risco máximo de incêndios florestais para a maior parte dos concelhos do distrito e as previsões para os próximos dias não são muito diferentes das verificadas hoje.

Nunca é demais alertar que caso de incêndio florestal devem comunicar de imediato para os números de emergência (117 ou 112).

"Portugal sem fogos depende de Todos"


sábado, 29 de agosto de 2009

"Região" - Baga do sabugueiro vive tempos de mudança


Tradicionalmente exportada seca, a baga do sabugueiro da região do Varosa está a passar por uma mudança de paradigma, com a abertura esta semana de uma unidade que permite refrigerá-la e congelá-la em Dalvares, Tarouca.


A sua cor violeta e o seu elevado grau de açúcar levam a que há décadas seja exportada para a Alemanha, para um dos maiores produtores de concentrado da Europa, percorrendo quase três mil quilómetros, apesar de bem mais próximos estarem grandes produtores como a Polónia, a Hungria, a Bulgária e o Kosovo.

Com a nova unidade da Regiefrutas, os produtores deixam de ter de a secar antes de comercializar, o que obrigava a muita mão-de-obra, espaço para a estender e boas condições climatéricas. Agora apenas têm de apanhar os cachos e levá-los de imediato para a unidade, um projecto de 3,5 milhões de euros.

"Se Deus deixar isto ir avante é uma grande coisa. Porque a baga dá muito trabalho a secar: é preciso apanhá-la, sacudi-la numa criva, pô-la a secar, passados mais três ou quatro dias esfregá-la senão fica toda presa", explicou Vítor Osório Lima, de 77 anos, que foi para a fila logo no primeiro dia de abertura da unidade.

O mesmo fez Herculano Pestana, de 54 anos, cuja baga foi considerada a melhor do dia, atingindo 23,6 de brix (grau de adoçante).

"Pelos vistos foi de boa qualidade. Foi a melhor que apareceu, vou ganhar um prémio", gracejou, satisfeito por poder deixar de ter "canseiras que arruínam a coluna".

O director da unidade, Rogério Martinho, acredita que esta é uma nova fase para os produtores de baga dos concelhos de Tarouca, Lamego, Armamar, Moimenta da Beira e Tabuaço, cujas autarquias deram as mãos para que este projecto fosse uma realidade.

"O vinho não é alternativa, apesar de estarmos aqui numa região delimitada, do Varosa, e as frutas a mesma coisa. Nem essas culturas hoje correspondem às necessidades de rendimento dos agricultores", frisou.

A Organização de Produtores Agrícolas do Varosa (OPAV), que trabalha com a Regiefrutas, tem já 600 associados, mas estima que existam na região 800 a 900 agricultores que produzem baga, "com um potencial de crescimento muito grande".

A baga é essencialmente usada na indústria agro-alimentar. O responsável disse que serve, por exemplo, para fazer compotas, rebuçados, bebidas, iogurtes e para amaciar e dar cor ao vinho.

"Há uma vasta área e segmentos do sabugueiro que estamos a explorar e seguramente vai ser o futuro aqui da região", frisou, aludindo ao sector farmacêutico e também ao cosmético.

Nesta altura, a produção estimada é de entre 4000 e 4500 toneladas. Este é um ano de arranque para a unidade, que começou a funcionar já no final da campanha, mas para o próximo deverá receber e tratar 2500 toneladas.

"Quando completarmos os cinco anos já pensamos atingir a totalidade da produção", explicou.
Mário Ferreira, presidente da Câmara de Tarouca, frisou a importância da baga "para a economia e para o sustento de todo um sector agrícola" da região, explicando que neste momento o preço estipulado é de 30 cêntimos por quilo (fresca), que pode baixar para 25 cêntimos se os camiões regressarem sem outras matérias-primas a Portugal.

"A baga sempre deu muito dinheiro ao agricultor, o que não havia era uma tecnologia para se poder rentabilizar", realçou, explicando que a nova unidade permite "colocar o produto no mercado a custos muito mais vantajosos para o agricultor".



Fonte: Lusa/SOL

sexta-feira, 28 de agosto de 2009

«Distrito» - PS e PSD gastam mais na campanha em Viseu do que o CDS/PP no distrito

O PS e o PSD são os dois partidos que mais dinheiro vão gastar na campanha para as Eleições Autárquicas de 11 de Outubro, no distrito de Viseu. A título de exemplo, estes dois partidos, só no concelho de Viseu, vão gastar mais do que o CDS/PP tem previsto para os 17 concelhos onde vai apresentar candidaturas sem ser em coligação

Nas contas para a campanha das autárquicas, e de acordo com os dados divulgados pelo Tribunal Constitucional, o PSD vai gastar cerca de 1.600 mil euros menos 100 mil que o PS que tem para gastar 1.700 euros. A CDU prevê gastos na ordem dos 290 mil euros, enquanto que o CDS/PP fica pelos 131 mil, a dividir pelos 17 concelhos onde apresenta candidaturas. Os mais poupados são o Bloco de Esquerda que apresenta-se a votos em sete concelhos e vai gastar 13 mil euros.
Para os quatro concelhos onde o PSD concorre coligado com o CDS/PP (Lamego, Moimenta da Beira, Nelas e Penalva do Castelo) o valor para a campanha é de 335 mil euros.

No concelho
de Viseu...
A candidatura de Fernando Ruas é aquela que mais vai gastar. São 191 mil euros para brindes, cartazes, estruturas, comícios, propaganda, etc… contra os 136 mil que foram dotados à campanha de Miguel Ginestal (PS). Francisco Mendes da Silva (CDS/PP) pode contar com 9.600 euros, enquanto que Helena Sarabanda (CDU) com 25 mil. Maria Graça Pinto (BE) tem para a sua candidatura 4. 350 euros.

... e no distrito
Se Viseu é o concelho onde a campanha é mais cara, outros municípios há em que as apostas são grandes. É o caso do Sátão, onde o CDS/PP pretende gastar cerca de 37 mil euros com a candidatura de Paulo Mendes. Os "populares" apostam ainda em Cinfães (10.421) e Vila Nova de Paiva (11.171). os candidatos são, respectivamente, Paulo Mendes e André Silva.
Já o PSD optou por gastar valores iguais, cerca de 95 mil euros, em 10 dos concelhos e 48 mil nos restantes nove.
O PS, além de Viseu, pretende fazer uma campanha forte em Vouzela (o candidato é Viriato Garcez), Mortágua e Resende (para e reeleição de Afonso Abrantes e António Borges) e S. Pedro do Sul (José Carlos Almeida).
Lamego, Nelas, Resende e Santa Comba Dão são os quatro municípios onde a CDU mais vai investir na campanha.
Os mais poupadinhos são o BE que quer só gastar 600 euros em Oliveira de Frades e em Vouzela.

De onde vem o dinheiro
e onde se gasta
Os maiores gastos do orçamento do PS para a campanha autárquica vai para os estudos de mercado e agências de comunicação. Já o PSD aposta em estruturas, cartazes e telas, direccionado um valor mais baixo do "bolo" para os comícios e espectáculos. A propaganda, brindes e ofertas também têm peso no orçamento dos partidos.
A CDU, como habitualmente, não vai gastar um cêntimo em agências de comunicação
A nível nacional, O PS prevê gastar 30,5 milhões de euros na campanha das autárquicas, mas estima receber do Estado 20,7 milhões, enquanto que o PSD espera 8,6 milhões de subvenção num orçamento global de 21,9 milhões.
De acordo com os orçamentos de campanha entregues na Entidade das Contas e Financiamentos Políticos (ECFP), só o conjunto dos partidos com assento parlamentar mais a CDU (PCP/PEV/ID) estimam gastar mais de 66,1 milhões de euros.
Depois da CDU (PCP/PEV/ID), que conta gastar 10,2 milhões de euros nas autárquicas, os orçamentos mais baixos são os do BE e do CDS-PP, ambos estimando gastar cerca de 1,9 milhões de euros.
As três eleições de 2009 - europeias, legislativas e autárquicas - vão custar ao erário público cerca de 70,5 milhões de euros, sendo que as autárquicas são as que mais pesam ao Estado, que atribui aos partidos políticos, coligações e grupos de cidadãos eleitores uma subvenção para cobrir as despesas com as campanhas dos 308 concelhos, com limites que variam de acordo com o número de eleitores.
Poderão requerer a subvenção se concorrerem simultaneamente à câmara e assembleia municipal e se elegerem pelo menos um elemento ou tiverem no mínimo 2 por cento dos votos em cada sufrágio.
Do bolo total, 25 por cento são igualmente distribuídos e os restantes 75 por cento são distribuídos na proporção dos resultados eleitorais obtidos para a Assembleia Municipal.

Fonte: DiáriodeViseu

«Notícias» - Aprender a Prevenir a Infecção VIH/sida

«Escolas da Portela e de Sátão vencem concurso escolar "Aprender a Prevenir a Infecção VIH/sida".»

A Escola Secundária da Portela e a Escola Secundária Frei Rosa Viterbo, de Sátão, venceram o concurso escolar "Aprender a Prevenir a Infecção VIH/sida" nas categorias ensino básico e ensino secundário, respectivamente. As 24 escolas finalistas apresentaram os seus trabalhos no dia 27 de Novembro, no Centro Cultural e de Congressos de Aveiro.

Resultados

Ensino básico

1.º Escola Secundária da Portela
2.º Escola EB 2, 3 D. Pedro IV - Queluz
3.º Escola Secundária de Carcavelos
4.º Escola EB 2,3 S. Torcato
5.º Escola EB 2,3 Miguel Torga, Amadora
6.º Escola Básica Integrada Prof. Doutor Aníbal Cavaco Silva - Boliqueime
7.º Escola EB 2,3 Cónego Dr. Manuel Lopes Perdigão - Caxarias
8.º Escola EB 2,3 João de Meira - Guimarães
9.º Escola Secundária c/3 ciclo Dr. Joaquim Dias Rebelo - Moimenta da Beira
10.º Escola Secundária c/3 Camilo Castelo Branco - Vila Real
11.º Escola Secundária Aurélia de Sousa - Porto
12.º Escola EB 2,3 Dr. Abranches Ferrão - Seia

Ensino secundário

1.º Escola Secundária Frei Rosa Viterbo - Sátão
2.º Escola Secundária Anselmo de Andrade - Almada
3.º Escola Secundária de Santa Maria da Feira
4.º Escola Profissional de Torredeita
5.º Escola Secundária de Rio Tinto
6.º Escola Secundária de Viriato - Viseu
7.º Escola Secundária Ibn Mucana - Alcabideche
8.º Escola Secundária D. Dinis - Coimbra
9.º Escola Secundária de Alijó
10.º Escola Secundária Gabriel Pereira
11.º Escola Secundária da Amadora
12.º Escola Secundária Aurélia de Sousa - Porto

Fonte:Portal da Saúde

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

«Nós por cá - Moimenta» - Moimenta merece mais!!

Para quem pratica desporto com alguma frequência e utiliza o "Polidesportivo do Bairro da Formiga" apercebe-se de algumas falhas que põe em causa a sua integridade fisica e a do próprio do espaço.

Entre as principais falhas, destacam-se a sujidade e a falta de limpeza do recinto, para o qual contribui, fortemente, a falta de "caixotes do lixo" na sua envolvente. Além disso, salienta-se ainda a não existiência de árvores e bancadas, ou bancos, para que os utilizadores possam usufriu com prazer das virtudes do local.

Para terminar, percebe-se que nestas situações não basta colocar um equipamento, caído do céu, sem olhar para pormenores essenciais à utilização condigna dos espaços.

Porque não, uns balneários?

Clube de Desporto e Recreio de Moimenta da Beira

Este post é totalmente dedicado à nova época do C.D.R..

Portanto, caso tenha novidades sobre a contratação de jogadores, equipa técnica e directiva, etc, não hesite e deixe o seu comentário.


Comente...

DE VEZ EM QUANDO...

DEMOROU MAS VAI SER !

Finalmente... vamos hoje conhecer o Programa Eleitoral e/ou de Governo da Senhora MFL/PSD.

Não querendo diminuir a expectativa, habilidosa e "prudentemente" preparada, nem tão pouco insistir nos comentários de Mário Soares sobre a recente entrevista de Manuela F.Leite [ que eu, aliás, de forma bastante mais modesta já havia aqui adiantado ] - não posso deixar de notar algumas ideias e frases entretanto divulgadas.

Ontem, no JN, José Leite Pereira escrevia :

"O PSD aposta forte em dizer o menos possível, aposta forte em que valerão mais os erros de Sócrates do que os seus próprios argumentos".

E António Borges, que preferiu ser a "grande esperança do PSD na sombra", esclareceu o mistério dizendo :

"...que o programa do seu partido para as eleições legislativas será “deliberadamente prudente” e concretizou a proposta de reduzir a carga fiscal sobre os custos das empresas, em particular a taxa social única, o fim do Pagamento Especial por Conta ou a alteração do pagamento do IVA".

Não foi MFL que introduziu o PEC ? Notem que não se diz "baixar o IVA". Apenas se pretende alterar o pagamento!

Entretanto, ainda no JN, Ana Paula Correia desvenda mais um pouco do véu social-democrata:

Manuela Ferreira Leite dá hoje, quinta-feira, o primeiro passo para a nova e decisiva fase da campanha eleitoral. Apresenta o programa prudente, simbolicamente numa sala chamada Átrio do Futuro, que inclui um novo fundo autónomo para a Segurança Social.
Um fundo "autónomo". Que efeitos poderá ter uma iniciativa deste tipo na grande maioria do povo português, sem capacidade de poupança ? E qual a diferença relativamente à infinidade de PPR's já existentes ? Quem vai verdadeiramente "lucrar" com este "fundo autónomo" ?

Outras ideias e frases que nos devem preocupar, chegam também desta área laranja ! Infelizmente não é caso único, mas não deixaram de ter grande impacto.

O ex-líder Marques Mendes defendeu, e bem, o retorno da "ética" à actividade política. Uma crítica clara à actual líder, que permitiu (exigiu!) a presença de Helena Lopes da Costa e de António Preto nas listas de candidatos do partido a deputados.

MFL não tem forma de "contrariar" honestamente esta posição de Marques Mendes. Não se pode expor. Vai daí, aparece o seu Delfim Paulo Rangel a atacar o que chama de "paladinos da ética" ! Sendo professor de Direito e tendo sido governante na área da justiça, não lhe fica nada bem esta posição. Mas há que "agradecer" à lider !

O ex-líder parlamentar do PSD Paulo Rangel criticou hoje os "paladinos da ética" que defendem que um arguido não deve candidato a eleições, manifestando-se "totalmente solidário" com a direcção do partido no processo de constituição das listas às legislativas.

"Sou contra a existência de efeitos automáticos que é aquilo que tem sido defendido agora.

Excerto de uma notícia do Público, na qual se pode ler uma situação bem mais grave. Não se compreende que um Professor de Direito confunda "ética, justiça e política". Ao clamar pelo retorno da ética à política, Marques Mendes não pretende "acabar com a presunção de inocência em Portugal". Mas a actividade política deve ser clara e transparente. E isso depende da ética. A presunção de inocência, que todos estimamos, tem a ver com a justiça. Nada mais.
São patamares diferentes! Inconfundíveis!
Mas Paulo Rangel vem dizer que "a credibilidade da política não está na ética" ! Tudo isto é triste, tudo isto é fado...

Ironicamente - um grande "favor" do agora deputado europeu social democrata ao PS de José Sócrates. E por tabela, dando vazas a Isaltino, Valentim e Fátima.

Talvez por essas e por outras, a "fuga" de Francisco Moita Flores !

Veremos se o "espectáculo" da apresentação do programa de MFL, na tal sala chamada "Átrio do Futuro" vai conseguir "apagar" estes "desvios" !

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

«MNN» - Liga MoimentaNaNet - "Jogo d'A BOLA"

O blogue MoimentaNaNet responde, mais uma vez, aos amantes do futebol com a criação de uma liga privada no Jogo d'A BOLA.
Para participar, basta entrar no site do Jornal A BOLA (http://www.abola.pt/), fazer registo, login e, por último, clicar no ícon do Jogo d'A BOLA para criar equipa e entrar na liga privada - LIGA MOIMENTANANET.
Para participar na liga MNN terá de colocar o nome da equipa seguido do nome do participante, como por exemplo: "S.C. Demo - Joaquim Sousa".

«1º Concurso Fotografia Digital» - Barragem de Vilar


Regulamento

O Concurso de Fotografia Digital «Melhor foto da Barragem de Vilar» é uma iniciativa do Blog MoimentaNaNet, que tem por objectivos a busca valorativa da fotografia enquanto forma de expressão artística dinâmica e multifacetada e estímulo da criatividade daqueles que se dedicam, de forma profissional ou amadora, ao prazer de captar imagens.

Art° Primeiro (Participantes)
a) O concurso é aberto a todos os fotógrafos amadores e profissionais.

Art° Segundo (Tema)
a) O tema do concurso é a "Barragem de Vilar".

Art° Terceiro (Trabalhos)
a) Os trabalhos têm de ser a cores.
b) Cada participante pode apresentar a concurso até 2 trabalhos.
c) Só serão aceites trabalhos que não tenham sido premiados noutros concursos.
d) Os trabalhos deverão ser apresentados com formato mínimo de 1200x800 pixels.
e) Os trabalhos deverão ser enviados por e-mail. Em cada trabalho enviado deverá constar o título do trabalho, o pseudónimo e a indicação do local especifico (no geral) de recolha da imagem.
f) Juntamente com os trabalhos deverá ser enviada a morada completa, e-mail, número de telefone e idade.

Art° Quarto (Prazo de entrega)
a) Os trabalhos poderão ser enviados, até 30 de Agosto de 2009, para: blogmoimentananet@gmail.com

Art° Quinto (Júri)
a) O júri será constituído pelos seguintes membros:
• Administradores, Colaboradores Gerais e Cronistas do MNN (não participantes).
-Poderá ainda existir, caso seja necessário, um periodo de votação online.
b) A decisão do júri é final e irrevogável não cabendo recurso.

Art° Sexto (Prémios)
a) Os prémios a atribuir são os seguintes:
• 1º Prémio: "T-Shirt MNN" e fará parte dos fundos do cabeçalho do blog.
• 2º Prémio: Apenas fará parte dos fundos do cabeçalho do blog.
b) Todas as fotos serão expostas no blog MNN-FOTOS.
c) Os prémios (1 T-shirt) serão entregues em mãos ou via CTT.

Art° Sétimo (Disposições finais)
a) A organização (MNN) reserva-se o direito de expor, publicar ou reproduzir quaisquer dos trabalhos premiados, salvaguardando sempre a indicação do autor.
b) A apresentação dos trabalhos pressupõe a plena aceitação do presente regulamento.

Art° Oitavo (Diversos)
a) Os casos omissos do presente regulamento serão resolvidos pelo júri.

«Últimas» - Ameaçou vizinho com arma por causa de terras

«A discussão com o vizinho, em torno de um terreno de pasto, em Moimenta da Beira, já durava há algum tempo mas ontem de manhã conheceu contornos mais violentos quando um dos dois homens decidiu ir a casa buscar uma arma e ameaçar o outro, com um tiro. A GNR foi chamada a dar fim à contenda e acabou por deter o indivíduo que ameaçou e apreender cinco armas, três das quais em situação legal.»

Na manhã de ontem, os dois homens, de 55 e 60 anos, "envolveram-se numa quezília, que já dura há muito, por causa da divisão de uma pastagem", disse ao DN fonte policial.

Um dos homens "ameaçou o outro com um tiro e os vizinhos acabaram por alertar a Guarda", adiantou a fonte. A patrulha da GNR "pôs termo à discussão e apreendeu várias armas que estavam na posse do indivíduo que fez as ameaças".

Este homem foi detido, "e conduzido a tribunal pelo crime de ameaça com arma de fogo e detenção de armas ilegais". Na casa do suspeito a GNR apreendeu três caçadeiras, uma pistola, uma arma de ar comprimido e mais de duas centenas de munições.

Ouvido em primeiro interrogatório judicial em tribunal, o homem ficou à aguardar o desenrolar do processo com termo de identidade e residência. As armas permanecem à guarda da GNR.

Fonte:DNPortugal

terça-feira, 25 de agosto de 2009

«Crónica-Arqueologia» - A Ponte do Fumo

Convém saber que as pontes, inicialmente de madeira e pedra e mais tarde de betão e aço, estão entre as primeiras e imponentes obras públicas e funcionais realizadas pelo génio construtor humano.

No sentido de compreender melhor estes monumentos, menciono uma das jóias arquitectónicas da região do Douro – a Ponte do Fumo (surge na publicação pessoal Pontes de Portugal – Rumo ao Douro, 2005).
A ponte situa-se em vale agrícola, ao fundo da Quinta do Convento de São Pedro das Águias e da Quinta da Aveleira (concelho de Tabuaço) e apesar de exibir um estado de conservação favorável ao trânsito, a sua passagem deverá ser prudente devido à ausência das guardas laterais que, há poucos anos, foram derrubadas para o rio.
Esta obra de beleza ímpar ergue-se dos penhascos a mais de 17 m de altura (medida obtida a partir do nível da água), sobre um arco de volta perfeita sem contrafortes. É considerada a ponte de cantaria mais alta sobre o rio Távora.
As aduelas (pedras integrantes do arco) são regulares e em forma de cunha. O bloco que fecha e, ao mesmo tempo, trava a estrutura designa-se por chave.
No intradorso do arco são visíveis dezasseis agulheiros (orifícios que serviram para colocar a armação de madeira (cambota) destinada a sustentar o arco) e inúmeras siglas, figuras geométricas e de animais.
O tabuleiro (pavimento), em cavalete pouco pronunciado, é de lajes de dimensões medianas e mede cerca de 36 m de comprimento e 4,50 m de largura.
A sua construção será medieval. No entanto, terá existido uma passagem anterior no mesmo local, como revela uma inscrição latina muito curiosa a seu respeito: ...in Tavara ad ponte de Fumo…
A lenda diz que a Ponte do Fumo foi construída pelos Mouros durante uma noite e que existe um remoinho na água que se alguém lá nadar é sugado para uma mina, aparecendo apenas no dia seguinte, mas vivo.
As informações orais acrescentam também que nas imediações da ponte existe uma nascente conhecida por Água do Banho, provavelmente sulfurosa, e uma mina de estanho.
Por isso, é conveniente dar mais atenção a estes monumentos que para além de facilitarem o contacto entre as populações, transpondo os vales a alturas espantosas, também são testemunhos do sentido estético dos seus construtores.

Autor: José Carlos Santos

COM A DEVIDA VÉNIA ! DE VEZ EM QUANDO!...

É verdade que nem sempre o que luz é ouro !
Nessa perspectiva, e sabendo que as verdades são múltiplas e muito complexas, convém saber do que estamos a falar e adequar o melhor enquadramento.

Achei por bem voltar à "crise", não para rebater esta ou aquela ideia, mas tão só para clarificar alguns aspectos.
Para tal, socorri-me de uma interessante "visão" que ontem pude ler no Diário de Notícias.
Com a devida vénia, transcrevo :

Arrogância da ignorância

por João César das Neves

Uma crise mundial como a actual tem ao menos uma vantagem, a humilhação de peritos e especialistas. Infelizmente também torna mais arrogantes os ignorantes, com a tese curiosa de, como a ciência falhou, o disparate ser aceitável.

A realidade ultrapassa sempre a nossa capacidade de compreensão. A verdade é infinita. Apesar dos enormes sucessos das investigações nas últimas décadas, entidades como o cosmos, energia, clima, mente, corpo humano, economia e tantos outros permanecem mistérios insondáveis. Quanto mais aprendemos mais sabemos que desconhecemos. É verdade que, fascinados pelos indiscutíveis resultados, alguns estudiosos se iludem por momentos pensando controlar o que mal vislumbram. Fiascos como o actual trazem realismo e modéstia aos grandes espíritos. Mas os últimos meses mostram também que com a vergonha dos doutores vem a petulância dos burros, convencidos que o desastre dá relevância aos seus palpites. É verdade que a sabedoria tem limites, mas a asneira só tem defeitos.

Basta ler os jornais para ver bem esta bizarria. A incapacidade dos grandes especialistas em dominar os produtos financeiros sofisticados trouxe grande divertimento a comentadores que, no fundo, se orgulham apenas da própria ignorância. Nem sequer sabem muito bem quais são os tais métodos que com tanta honra desconhecem. Muitos jornalistas e políticos, que não conseguiram prever a crise nem fazem ideia como sair dela, ridicularizam cientistas e outros políticos pela mesma incapacidade. Não têm resposta, mas sentem-se importantes criticando o desconhecimento dos que sabem mais que eles.

Outra certeza que os analistas improvisados retiram da recessão é que ela mostra que os mercados não equilibram e as leis económicas não funcionam. Dizem isto com a maior segurança, sem notarem que se fosse verdade já teriam morrido de fome. Comem o pequeno-almoço, metem gasolina, vêem televisão, tudo na certeza de que mercado e leis económicas não estão a funcionar. Nem percebem que a própria existência do jornal e Internet onde as escrevem ou do café onde as apregoam é prova evidente do erro dessas mesmas opiniões. Como a erupção de um vulcão não contradiz, antes confirma, a lei da gravidade, também os fenómenos recentes só provam da eficácia dos mercados, até durante um terramoto.

O maior disparate, e o mais comum, é deduzir da crise a necessidade de mudar o sistema. Isso equivale a recomendar às vítimas de um desastre de automóvel que andem de burro. O progresso aumenta as nossas capacidades mas também a dimensão dos riscos. A única forma garantida de evitar colapsos como a actual recessão seria regressar à pastorícia medieval. Será esse o sistema que defendem?

É evidente que se pode e deve corrigir vícios de regulamentos, bloqueios de mecanismos, erros e crimes de responsáveis. Mas isso nada tem a ver com mudança do sistema, porque este é o único que funciona. Já se usaram muitos outros, todos piores. A única maneira que o ser humano encontrou para voar foi com engenhos que por vezes caem. Evitar o risco de queda só indo por terra. Também o desenvolvimento económico só foi conseguido até hoje de uma única forma, esta em que vivemos, a qual gera crises. O sistema perfeito é apenas outra tolice de ignorantes.

Crises violentas foram recorrentes ao longo dos séculos de capitalismo. Euforias, pânicos, derrocadas e alvoroços aconteceram em tantas épocas, culturas e circunstâncias que, por muito irracionais que pareçam a quem vê de fora, temos de admitir que fazem parte da natureza humana. Colapsos são naturais ao sistema económico. Como a doença, violência, ciúme, crime e estupidez, vamos sempre viver com eles. Aprendemos a minorar drasticamente os seus efeitos, como também se viu estes meses, mas nunca conseguiremos evitá-los por completo.

Perante a enorme e maravilhosa complexidade da realidade, todos devemos ter a humildade de a respeitar e admirar. É verdade que os esforços da ciência levam alguns a esquecer essa atitude. Mas nada gera mais arrogância que a ignorância.


segunda-feira, 24 de agosto de 2009

DE VEZ EM QUANDO...



FALTA DE VISÃO, FALTA DE CORAGEM,

FALTA DE CARÁCTER E MUITA INCOMPETÊNCIA!!!

(... ou onde se pode também falar do “futebol” português!).

Não era preciso sermos assim !

Apesar da nossa “pequena” dimensão territorial, outrora fomos grandes e enfrentámos gigantescos desafios! Contribuímos para um mundo novo !

Também hoje temos pela frente grandes desafios. Por isso, devíamos ser avessos à mesquinhez. Competência, Criatividade, Carácter – quase se poderia adaptar uma célebre “regra dos três cês” do Jornalismo : claro, correcto e conciso – é do que precisa hoje o povo português.

Mas a essa dimensão ética e profissional, preferimos a intriga, a insinuação, a superficialidade, a esperteza saloia, a deslealdade, a desonestidade e o egoísmo. O umbigo de cada um é o seu mundo... e a inveja é a primeira “virtude” do catálogo !

Fomos capazes de fazer HISTÓRIA, mas hoje não ultrapassamos a pequenez de um conjunto de “estorinhas” do quotidiano e da chicana política.

Como diz o Professor João Marques de Almeida, “o grande problema de Portugal não é a crise, mas a incapacidade de crescer e de produzir o suficiente para manter a prosperidade”! E este não é apenas um problema de um único “nicho” profissional. Diz respeito a empregadores e a empregados, a gestores, professores, investigadores, profissionais liberais, dirigentes políticos e sindicais, governantes e governados – a todos os cidadãos!

João Marques de Almeida “minimiza” a crise, mas a sua “responsabilidade” como pensador e analista das relações internacionais confere-lhe a “obrigação” de colocar no centro da reflexão todos os dados disponíveis. Assim – e embora Sarsfield Cabral diga que a “recessão global não se transformou em depressão” – como é possível ignorar as causas e os efeitos da gravíssima onda de choque financeira e económica mundial ? Se não fossem os “ensinamentos” da crise dos anos 30 do século passado, seguramente estaríamos agora a penar muito mais profundamente.

Outro ângulo de análise da frase de João Marques de Almeida, retirada do Diário Económico, pode ter a ver com o facto de a crise não ser para nós, portugueses, propriamente uma novidade. É verdade que – desde sempre – vivemos em crise !

Por outro lado, também desde sempre tivemos o “defeito” de “lançar o olho” ao vizinho do lado. Copiando ou criticando! Nunca competindo sadiamente. E também nunca deixando de comparar. A Grécia, a Espanha, a Irlanda – e agora até os novos países do Leste. Espanha e Irlanda eram exemplos. Mas veio a CRISE ! A Irlanda “foi-se”, a Grécia está como está e a Espanha vai ter este ano a maior quebra da história no consumo privado. Mas não só ! Os empresários espanhóis que vieram fazer fortuna na construção e no imobiliário, adquirindo dezenas de milhares de hectares de terra no Alentejo – confrontados com a crise, estão já de partida desfazendo-se das compras.

Entretanto, ao contrário do que preconiza por cá a líder do PSD, MFL – o governo espanhol defende o aumento dos impostos para os ricos, com o objectivo de pagar as políticas sociais.

Qual “nossa senhora” descida das núvens, MFL – apesar de não usar um vestido preto – adopta sempre a táctica do “não me comprometo”! Não sabe o que vai fazer, não diz o que vai fazer e transfere sempre o “ónus da coisa” ( para além do Governo – naturalmente) para a terceira pessoa do plural :- “façam”, “olhem” ! Ao jeito de PP, no CDS : a resposta é vossa!

Sobre o futebol [ muito antes do início do campeonato já tinha alertado para o que se viria a passar na arbitragem] acrescento apenas, por agora, a “vergonha” que tem sido a maior parte da comunicação social. Sobretudo dos jornais, sabendo-se já que a SIC “virou” a estação oficiosa do canal benfica e que a TVI, tal como o Correio da Manhã, é sobretudo “anti Porto”. São as pressões, são os títulos de A Bola (até mesmo de O Jogo) – campeão já temos, vamos agora divertir-nos! Só que o futebol, como tenho dito sempre, não é uma ciência exacta! Por isso, todos vão continuar a errar...

Não posso aceitar é que, por ex para o sr de fato às riscas penduradas nos caracóis, o que ele chama de novas tecnologias (incluindo a televisão) só sirva quando lhe dá jeito. E as decisões dos árbitros são apreciadas de acordo com o que defende!

Tal como A Bola e o Público titularam a propósito do Guimarães/Benfica e do Porto/Nacional, até parece que os encarnados não beneficiaram de uma expulsão e de um penalty. O que disseram ? Ramires salvou o Benfica ao cair do pano ; Penalty e duas expulsões encaminharam o Porto!

Já agora, só para constar (e seguindo o critério de Proença ao expulsar Flávio Meireles), ficaram ainda duas grandes penalidades por assinalar contra o Nacional. Uma na primeira parte, que as TVs vão passando, e outra na segunda metade ( que as TVs não passam), quando Patacas corta um cruzamento na linha de fundo com o braço.

E a tabela classificativa que A Bola apresenta ? Só para rir ! Por que razão o Marítimo e o Benfica, com os mesmos 4 pontos que o Porto mas com menos 2 golos marcados, estão à frente na tabela ? Já agora, seguindo o mesmo critério, deveriam também lá ter colocado o Rio Ave, igualmente com 2 golos marcados e 1 sofrido. Haja vergonha !


domingo, 23 de agosto de 2009

«Futebol-Concelho» - Alvite 09/10:

Plantel Alvite 2009/2010

Guarda-Redes: Bic, Rochinha

Defesas: Carlitos, Jorge (ex. Moimenta da Beira), Ferrador, Humberto (ex. Moimenta da Beira), Filipe, Albino, Vila cova.

Médios: Sérgio, Sérgio II, Paulinho, Luís China (ex. Leomil), Mota, Rui Figueiredo, Carlos.

Avançados: Marco, Fábio, Cristóvão

Os Juniores Rafael, Hugo e Fábio Aguiar irão fazer parte do plantel Sénior.
Técnico: Carlos Pinto

Jogos de Preparação
13 de Setembro - Alvite-Campo de Besteiros
20 de Setembro Campo de besteiros -Alvite

Fonte: FutebolViseu.Blogspot

«Distrito» - CDU aposta nas mulheres para encabeçar listas no distrito

«A CDU apostou numa forte participação de mulheres nas listas para as próximas eleições autárquicas no distrito de Viseu, havendo sete que são as primeiras candidatas a câmaras municipais.»

As primeiras a serem conhecidas foram Helena Sarabando Neves, na capital do distrito, e Margarida Barbedo, em Cinfães, às quais se juntaram mais cinco, agora conhecidas.

A professora Isabel Pires Souto, candidata da CDU em Castro Daire, é a única militante do Partido Ecologista Os Verdes, sendo as restantes militantes do PCP.

"Em Mortágua temos a fisioterapeuta Teresa Afonso, uma militante muito antiga, com uma história de vida familiar ligada à luta pela democracia e à gestão autárquica", disse à Agência Lusa João Abreu, do PCP de Viseu.

Em Penedono, o PCP avança com a trabalhadora da função pública Cândida Sapo, "uma mulher que não tem medo de dar a cara num concelho onde é tudo muito complicado", acrescentou.

Da candidata de S. João da Pesqueira, a notária Adriana Anunciação, João Abreu destaca a pessoa activa que é, "muito dedicada às causas do concelho".

Em Tabuaço, a CDU avança com a educadora de infância Ângela Bártolo, que apesar de ser do Sátão, trabalhou no concelho do Norte do distrito e quis dar o seu contributo.

Os jovens foram outra das apostas da CDU na constituição das listas. Dois aparecem a concorrer à presidência de Câmaras Municipais: um militante de Os Verdes, o geólogo Miguel Martins, em Oliveira de Frades, e outro militante do PCP, o técnico António Lareiro, em Armamar.

"São uma aposta quer a curto, quer a longo prazo. Estamos a dar-lhes a possibilidade de se mostrarem e defenderem um projecto", justificou João Abreu.

A cabeças-de-lista surgem ainda vários dirigentes sindicais, como Francisco Almeida (Vouzela), António Macário Monteiro (Vila Nova de Paiva) e Eduardo Boloto (S. Pedro do Sul).

Os primeiros são coordenadores distritais, nomeadamente Francisco Almeida do Sindicato dos Professores da Região Centro e António Macário Monteiro do Sindicato dos Trabalhadores da Função Pública.

No grupo dos candidatos agora conhecidos estão ainda António Luís Correia (Carregal do Sal), Augusto Praça (Moimenta da Beira), Mário Gândra (Nelas), António Alvelos (Resende), Alberto Andrade (Santa Comba Dão), Gustavo Cândido (Sátão), Osvaldo Peliz (Sernancelhe) e Vasco Ferreira (Tarouca).

Com estes candidatos mais os que já tinha apresentado publicamente, a CDU concorre mais uma vez a todas as Câmaras do distrito.

Fonte:DN

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Crónica "História da Nossa Terra"

Antigas fábricas da Vila da Rua

A seda é uma fibra proteica usada na indústria têxtil. Obtém-se a partir dos casulos do bicho-da-seda por um processo designado de sericicultura. O bicho-da-seda é criado aos milhares e alimenta-se de folhas, preferencialmente de Amoreira ou ração, ao longo de toda a sua fase de vida larvar. Ao fim de um período de pouco mais de um mês, a lagarta torna-se amarelada e começa a segregar um casulo onde se dará a metamorfose para o estado adulto (ímago). É esse casulo que serve de fonte para a seda. O processo de tecelagem da seda continua o mesmo nos dias de hoje. Na sericicultura, os casulos são mergulhados em água quente para liberar os filamentos da seda e matar a larva do bicho-da-seda. Os filamentos são combinados para formar fios, que são enrolados e finalmente secos.
Acredita-se que os chineses começaram a produzir seda por volta do ano 2.700 a.C. Reza a lenda que a Imperatriz Si Ling Chi descobriu a seda quando um casulo de bicho-da-seda caiu de uma amoreira dentro de sua xícara de chá. Depois de experimentar algumas vezes, ela conseguiu finalmente tecer o filamento da seda num pedaço de tecido.
Portugal permaneceu durante vários séculos um país pouco notável no que respeita à indústria da seda. Devido à falta de fiações nacionais era muito escassa a produção de tecidos. O que levou o nosso país a lançar-se nesta produção foi o acaso ocorrido um pouco por toda a Europa. Entre 1863 e 1872 uma doença atingiu o bicho-da-seda, causando enormes estragos na sericicultura. Uma vez que esta moléstia não atingiu Portugal, era a este país que a Europa recorria quando necessitava de comprar casulos e sementes, o que se fazia a preço três vezes mais caro.
A criação do bicho-da-seda conheceu, na Beira Alta, um progresso notável. Na Vila da Rua a família Cabral Pais criou uma empresa neste ramo que chegou produzir anualmente 600 kg de seda em rama e a exportar 250 a 300 kg de semente por ano. O seu produto foi muito admirado por sericultores estrangeiros que visitaram a sua fábrica. A produção da Cabral Pais Lda. obteve menção honrosa nas exposições de Londres e Paris, e foi recompensada com a medalha de honra e primeira medalha de prata nas exposições agrícolas nacionais de Lisboa. Ganhou ainda o primeiro prémio pecuniário na exposição realizada na cidade do Porto que se dedicou especificamente à seda.
Em 1869 esta fábrica veio a ser acrescentada com a integração de mais de vinte operários, para fazer face às necessidades do mercado e da procura. Como funcionava o sistema de produção desta fábrica? O trabalho era praticamente todo braçal e o sistema de fiação utilizado era o italiano.
Contudo, em 1872 também o sirgo português foi atacado, afugentando assim a concorrência estrangeira.
Esta família industrial distinguiu-se em vários campos. Francisco Cabral Pais, fez parte do conselho de Agricultura do distrito de Viseu. Foi este sujeito que, segundo informação de Pinho Leal, ofertou a este corógrafo 36 moedas antigas, entre as quais uma de prata, encontradas na Vila da Rua. Era irmão de António Cabral Pais que chegou a ser presidente da Câmara de Moimenta e encarregado da Estação Postal da Vila da Rua.
Por conseguinte, além da política, agricultura, indústria e informação arqueológica, esta família teve também na Vila da Rua um banco, distinguindo-se, portanto, no progresso económico da região.
Nesta localidade funcionou também uma fábrica de meias, com produção industrial, pertencente à família Leite que veio a emigrar para o Brasil. Era uma unidade industrial produtora de meias que necessitavam posteriormente de um acabamento manual. Assim, eram várias as senhoras que nesta localidade laboravam nesta tarefa, acabando, a partir de sua casa, o produto saído desta fábrica têxtil.

«MNN» - Jogo Amigável FUTSAL

Mais um final de semana que acaba em beleza...
Para além da prática desportiva, adjacente a este tipo de actividade, houve acima de tudo o espírito de amizade e equipa entre todos os elementos presentes. Perante a fortíssima, e ainda desfalcada, equipa da casa do Benfica de Moimenta da Beira, a equipa do nosso blogue soube lidar com a situação e apesar de estar a perder desde cedo aguentou o jogo, nos 7-4, até perto do final. Contudo, com o cansaço nas pernas, o jogo terminou com um resultado de 14-5 a favor da Casa do Benfica.
Obrigado a todos os presentes.



«CDR» - José Carlos Coelho regressa ao futebol em Moimenta

Diário de Viseu (DV) - Esteve uma época inteira sem treinar depois de terminar o projecto no Pesqueira. Por opção ou falta de convites que lhe agradassem?
José Carlos Coelho (JCC) - Foi mesmo por uma opção pessoal que não treinei na temporada anterior. Decidi-o, porque quis apostar na minha formação e também porque estava desgastado após um projecto nada fácil que desenvolvi no Grupo Desportivo de S. João da Pesqueira. Era um projecto muito desgastante. A verdade é que não me faltaram convites, mas rejeitei-os a todos pela mesma razão: o querer apostar na minha formação enquanto treinador e estar um pouco cansado de tantos anos consecutivos.

DV - É verdade que nesta pré-temporada esteve quase a assinar pelo Lobrigos F.C., da Associação de Futebol Vila Real?
JCC - Não, nem sequer houve negociações. Especulou-se isso em blogues de Vila Real, mas não foi, de todo, verdade.

Muito satisfeito e com entendimento fácil

DV - Como recebeu o convite do Moimenta da Beira para ser o treinador principal na próxima temporada?
JCC - Fiquei muito satisfeito. Moimenta da Beira é uma terra que me diz muito. Fui lá professor na escola secundária durante 10 anos e alguns dos directores e jogadores do clube foram mesmo meus alunos pelo que ficou uma amizade que agora, espero, seja para continuar.

DV - Aceitou o desafio sem grandes reticências?
JCC - Sim, tive outros convites para treinar, mas rapidamente cheguei a um acordo com os directores do Moimenta da Beira. É óbvio que ponderei mas foi relativamente fácil chegar a um entendimento. São pessoas que já conhecia e em quem deposito total confiança.

DV - A direcção traçou-lhe algum objectivo ou pediu-lhe alguma meta em concreto?
JCC - O objectivo do Moimenta da Beira será sempre fazer o melhor campeonato possível e ter uma equipa capaz de disputar os três pontos em todos os jogos. Não será fácil, até porque houve uma redução no orçamento.

DV - A fasquia não estará muito alta para o Moimenta da Beira depois do 3.º lugar no campeonato da época passada e da presença na final da Taça Sócios de Mérito?
JCC - A aposta foi muito forte no ano passado, é verdade, e talvez até pudessem ter alcançado outros patamares. O grupo foi muito bem orientado e conseguiu bons resultados. Mas, agora, temos de ter os pés bem assentes no chão e não pensarmos que podemos fazer melhor que o 3.º lugar e lutar por outros objectivos. A manutenção é o que nos interessa garantir porque houve um corte orçamental e o clube não pode suportar as mesmas despesas da época passada.
DV - O plantel vai sofrer uma grande remodelação?
JCC - Vai haver mudanças. Estamos a tentar reunir um bom grupo de trabalho. Alguns jogadores importantes da época anterior já saíram mas renovámos com alguns. Temos já contratações realizadas e vamos ter um período na pré-época em que iremos ter atletas à experiência. Dentro das limitações, vamos organizar um plantel capaz de honrar o clube.

É difícil arranjar um avançado que finalize tanto

DV - Tem pena de ter perdido o melhor goleador da última época (Parma)?
JCC - Não é fácil, ao nível dos campeonatos distritais, arranjar um avançado que finalize tanto como o Parma fez na época passada. O clube tentou por tudo manter o jogador, mas ele decidiu abraçar outro projecto e não pudemos fazer nada.

DV - O que é que os adeptos podem esperar do José Carlos Coelho e do Moimenta nesta nova etapa?
JCC - Desde já posso dizer aos adeptos que prometo muito trabalho, rigor e disciplina, assim como uma equipa capaz de lutar pela vitória em todas as partidas, com um futebol agradável de ver. Espero é que, a par da Direcção, treinadores e jogadores, os adeptos tenham também os pés assentes no chão e percebam que o clube tem limitações e um orçamento para cumprir à risca.

Fonte:DiariodeViseu