terça-feira, 31 de março de 2009

II BTT Demo, um Sucesso!





















Foto: Ricardo Bondoso Ferreira

Apesar de existir, não muito distante de Moimenta da Beira, um evento que mobilizou quase 1000 BTT'istas de todo o País e que com certeza retirou alguns que teriam como destino Moimenta da Beira, o II BTT Demo foi realizado e concluído com a melhor nota. Passando pelas seguintes localidades; Aldeia de Nacomba, Beira Valente, Baldos, Bouções, Cabaços, Carapito, Escurquela, Fornos, Granja dos Oleiros, Lages, Moimenta da Beira, Nagosa, Paradinha, Semitela e Vilar, foram 138 os BTT'istas que puderam apreciar as belas paisagens e os magníficos trilhos que este ano fizeram parte deste evento, tendo 17, dos 138 participantes, não concluído os percursos a que se propuseram realizar. De realçar o grande número de participantes oriundos da Cidade de Viriato.

segunda-feira, 30 de março de 2009

Praça Pública - Semanal

OUTROS PENÁLTIS «José Leite Pereira»

1 . O bastonário dos advogados, homem generoso que por vezes se perde a dar tiros para o ar, publicou um preocupante artigo no Boletim da sua Ordem.

Nele revela que a carta anónima que envolveu Sócrates no caso Freeport foi uma manipulação da Judiciária de Setúbal e dos seus inspectores. A história, tal qual a conta Marinho Pinto, é triste: um indivíduo queria fazer uma acusação mas não queria dar a cara; um inspector, que por acaso o conhecia, combinou com ele a redacção de uma carta anónima. A PJ, diz Marinho, reunia frequentemente com o "anónimo", reuniões em que participavam dois jornalistas e políticos, um deles por acaso chefe de gabinete do então primeiro-ministro Santana Lopes.

O artigo de Marinho serve na perfeição a tese da cabala de que se queixa o primeiro-ministro. Mas, o que nos deveria agora preocupar está para além da defesa do primeiro-ministro. É que, sendo verdade o que Marinho conta, a Judiciária perde a credibilidade que possa ter. O que é preciso perguntar é se em Portugal se investiga assim: a polícia engendra uma acusação para depois poder investigar quem quiser? E se é assim com um político, até onde se irá com um cidadão mais indefeso? Reuniões com políticos e jornalistas não são, certamente, num ambiente democrático, método de investigação policial. Dará jeito não dar crédito a Marinho, fazer de conta que a investigação policial em Portugal é o máximo e que o primeiro-ministro mais as suas teses de cabala são o mínimo. Mas quem investiga deveria já ter vindo a público explicar como se faz em Portugal ou, em contrapartida, acusar Marinho de mentir, porque a história que ele conta coloca-nos a todos dúvidas sérias sobre o país em que vivemos.

2. Anteontem, na TSF, um indivíduo que quis manter o anonimato (ai, se a moda dos anónimos pega!) disse ser militar da GNR e que deixou de passar multas, sobretudo aos reformados, porque as pessoas não têm dinheiro para pagar. Eles próprios, militares, disse o anónimo, ganham muito pouco. Louve-se a bondade deste anónimo, preocupado com as magras reformas dos seus concidadãos que não podem pagar uma multa "por irem ao telemóvel ou por não terem o cinto posto". Mas avise-se os seus superiores hierárquicos do que se está a passar: pelos vistos, o desejo de fazer justiça pelas próprias mãos, ainda que na faceta mais benevolente, está a minar o contingente da GNR. É preocupante.

3- A frase seguinte poderia ser uma anedota, tipo humor negro, mas não é. Foi proferida pelo secretário-geral da segurança interna. Disse ele: "Como os bancos têm cada vez menos dinheiro em caixa, os criminosos, para obter a quantidade de que necessitam, fazem um, dois, três assaltos".

Anda tanta gente ainda a discutir o penálti da Taça da Liga e, afinal, ao pé de tudo isto, Lucílio Baptista é um menino de coro que resolveu dar emoção a um jogo que estava a cair para um lado. Certamente, nem o fez por mal. Limitou-se a ser, como tantas vezes antes disso, um árbitro incompetente. Oxalá pudéssemos dizer destes outros penáltis que são, apenas, incompetências.

Fonte: Jornal de Noticias

domingo, 29 de março de 2009

«Crónica-Sociedade» - Alternativas

Poder local: alternativas

No último artigo que escrevi, grande parte das críticas que recebi, umas de modo directo e integro através dos comentários, outras mais acobardadas através de emails anónimos, prendia-se com a questão de considerarem a minha opinião meramente destrutiva (ainda que ninguém se refira a claramente ás criticas que fiz ao executivo e ás irregularidades, parece que já se naturalizou isso…). No entanto considero bem legítima a critica de falta de alternativas, portanto humildemente vou sugerir uma alternativa de gestão democrática que eu considero válida, (não perfeita pois receitas mágicas só nos livros de magia. eheh).

Um modelo chave é a participação democrática. Este conceito baseia-se numa maior participação dos actores locais nos centros de decisão, um estreitar da relação entre o poder local e o povo, as pessoas. Os três princípios programáticos são os seguintes: o direito de participação universalista (não só a associações, mas a qualquer actor local); a participação é dirigida por uma combinação de regras de democracia directa, e gerida por instituições de funcionamento regular cujo regimento é decidido pelos participantes; os recursos dos investimentos são distribuídos de acordo com um método objectivo baseado numa combinação de critérios gerais, ou seja, que digam respeito a toda a gente (bem mais transparentes que as decisões tomadas só para alguns). No fundo trata-se estabelecer um orçamento participativo, …” estabelecer um mecanismo sustentado de gestão conjunta de recursos públicos…” (Santos, 2002).

Este sistema, que já e aplicado em diversas partes do mundo ( Montevideu, Porto Alegre,Saint-Denis) tem portanto a virtude de reinventar a actividade estatizada do exercício do poder, transferindo responsabilidades e benefícios para um leque alargado. As experiencias existentes revelam que este processo não está isento de problemas, mas casos como Porto Alegre demonstram a meu ver que o processo evolutivo em si é positivo, pois capacita as pessoas e associações a procurarem soluções para diversas questões (ambientais, exclusão social, desigualdade sexual) fora do âmbito tradicional. Por outras palavras fortifica a capacidade decisória, dando força á sociedade civil (onde está a sociedade civil em Moimenta da Beira?). Em Portugal houve já uma tentativa de implantação deste sistema em Setúbal, tendo tido bastantes dificuldades em enfrentar a máquina burocrática do estado e da autarquia, mas estando a apresentar alguns sinais positivos.

Antes de terminar, vou só referir 2 pontos:1ºPonto) Não sou um defensor acérrimo deste sistema, acho que apresenta alternativas progressistas e a nível pragmático é exequível, mas idealmente defenderia uma mudança mais radical, que um dia também poderei expor (e ai então é que vai ser bonito). 2º Ponto) Isto é apenas um artigo de opinião, não tenho ligações políticas, convites nem nada de que muitos comentários começaram para ai a sugerir, e nem espero ter, sou um gajo simples que quer dar uma contribuição de resto estou-me bem a marimbar para esses jogos de bastidores. Se incomodar algumas pessoas, tanto melhor.

Autor: Alexandre Fonseca
Sugestões e contribuições para alexxe@portugalmail.pt

«C.D.R.» - Aposta de Resultados

Na tabela ao lado surge a classificação geral.

Os resultados desta jornada foram:
Séniores:
Tarouq. 2-1 C.D.R.

Próxima ronda de apostas:
Séniores:
5 Abril 2009
C.D.R - Mangualde

Convém lembrar que a ronda de apostas fecha às 13 horas de Domingo.

Boas Apostas

sábado, 28 de março de 2009

Moimenta da Beira: Rusgas em bares

A GNR de Moimenta da Beira multou ontem os donos de dois bares por venderem bebidas alcoólicas a três menores, um deles já embriagado. E um comerciante foi multado por não ter o aviso sobre a proibição de venda de álcool a menores de 16 anos.

Fonte: Correio da Manhã

sexta-feira, 27 de março de 2009

«Desporto» - Divisão de Honra

Canas de Senhorim vence Mangualde e baralha tudo de novo

A jornada 24 da Divisão de Honra da Associação de Futebol de Viseu, veio confirmar a promessa de que vai haver campeonato até ao fim.
Faltam seis jogos para o final da prova, e ninguém pode cantar vitória. Quando parecia que o Mangualde teria uma vantagem interessante para poder gerir, eis que uma derrota em Canas de Senhorim vem relançar as dúvidas sobre quem será o campeão distrital.
A jornada 24, para além do deslize do Mangualde, veio confirmar que o Moimenta da Beira é uma das equipas com que contar para o que falta da prova.
Uma goleada (5 - 0) ao Oliveira de Frades, levou o Moimenta até ao segundo lugar, apenas a três pontos de distância do líder, e com os mesmos do Sampedrense, que na ronda 24 alcançou uma vitória importante em Lamego.
Já o Santacombandense, com o empate em Lamelas, caíu para o quarto lugar, embora esteja ainda na corrida pelo título. A derrota do Oliveira de Frades deixa a equipa de Rui Manuel já muito longe da frente.
No fundo, excepção ao Pesqueira, praticamente despromovido, Resende, Sporting de Santar, Molelos e Paivense, lutam pela manutenção, mas o Parada também tem que ter cuidado porque a vantagem que tem para os lugares de descida não é ainda suficiente para deixar a equipa relaxada para as últimas jornadas.
Está assim mais emocionante que nunca a Divisão de Honra naquele que é o mais disputado campoenato dos últimos anos.
Fonte: Jornal do Centro

«Crónica-História» - "História da nossa terra!"

O “rego de água” da vila de Moimenta e as disputas entre as freiras e a elite local

Bem essencial, a água suscitou vida e morte no decurso da história da humanidade. O seu consumo pelas massas associado à alimentação tal como é encarado actualmente é uma realidade recente. A história da alimentação mostra-nos que até há bem pouco tempo a água era a principal responsável pela propagação de toda uma série de doenças e pestes, sendo portanto o vinho, o líquido ingerido maioritariamente por todos os estratos e faixas etárias da população.
Não foi, porém, com o objectivo de consumo alimentar que o rego de água que atravessava a vila de Moimenta suscitou duros confrontos entre as freiras do convento de N. Sra. da Purificação e a gente grada da terra. Entre o vasto espólio documental que deste mosteiro foi conservado, encontrei interessantes menções a este conflito setecentista. Sabe-se que o povo e a Câmara de Moimenta da Beira haviam consentido que as freiras fruíssem do rego público que corria pela vila e passava pelo convento, duas vezes por semana, uma vez que, as religiosas, sendo de clausura, não podiam transpor os muros conventuais. Ao que tudo indica, a elite local apropriara-se deste curso de água in solidum com prejuízo para os direitos das freiras que diligentemente protestaram junto da justiça local e da Comarca de Lamego. Não surtindo efeito o protesto, pois nada dissuadia o poder e influência dos senhores de Moimenta, as freiras apelaram para o rei D. João V, fazendo-lhe saber que inclusivamente se achavam pobres, empenhadas e sem meios para resolverem problema. Foi então que este monarca, cônscio dos graves prejuízos e injustiças de que padeciam as religiosas de Moimenta, mandou concertar uma provisão a 6 de Maio de 1738, dirigida ao corregedor da comarca de Lamego, através da qual provia as freiras de um dia de água por semana (segundas-feiras) para regar a cerca e se «lavarem as imundícies necessárias». Em 1739 este direito foi registado no livro da Câmara para que fosse aplicado. Por esta altura era abadessa D. Ana Eufrásia de Vasconcelos Leite; Brites da Fonseca era prioresa, D. Isabel de Vasconcelos, deputada; D. Joana Jacinta de Vasconcelos, deputada e D. Joana Sofia de Vasconcelos, escrivã.
A penúria apregoada pelas freiras era certamente consequência das obras conventuais realizadas no decurso dos séc.XVII e XVIII e do facto das rendas e foros terem sido usurpadas, situação que levou a abadessa D. Ana Isabel de Vasconcelos a solicitar ao rei a elaboração de um tombo de propriedades, o que veio por acontecer em 1768. A súplica mereceu atenção favorável de D. José que, por uma provisão de 5 de Setembro de 1768, indigitou para juiz do novo tombo Joaquim Ferreira Tavares. Em 8 de Novembro do mesmo ano os éditos foram afixados no PELOURINHO da vila, e escolhido para escrivão Feliciano António de Gouveia e Vasconcelos.

Autor:
Jaime Ricardo Gouveia

quarta-feira, 25 de março de 2009

"Estatística" - Índice de Centralidade dos Centros Urbanos

O Índice de Centralidade pretende avaliar e hierarquizar a importância dos Lugares Centrais (Vilas, Cidades) com base nos bens e serviços que possuem e na frequência da sua utilização.

Estes serviços podem ser por exemplo, um Tribunal, Correios, Hospital, Bombeiros, Segurança, Finanças, Biblioteca, Escolas, Museu, Restaurantes, Hotéis e muitos outros.

Do estudo realizado pelo INE em 2004, ressalta a evidência da concentração geográfica dos centros com maior Índice de Centralidade no Litoral de Portugal. Apenas Lisboa, Vila Nova de Gaia, Cascais e Coimbra possuém os 117 serviços considerados na análise.

Lisboa lidera este Índice e apresenta um valor que é quase o dobro do valor do Índice de Centralidade do segundo centro urbano mais central - Vila Nova de Gaia. Fazem parte do lote dos 5 Centros Urbanos com maior importância, o Porto, Braga e Santa Maria da Feira.

A "nossa capital" de distrito - Viseu, surge no 21º lugar e é o Centro Urbano do Interior do País com melhor classificação.

Moimenta da Beira surge no 147º lugar a nível nacional e no 6º lugar a nível distrital, muito próxima do 5º lugar ocupado por Santa Comba Dão. Situou-se à frente de algumas cidades próximas, entre elas Trancoso (214º) e Tarouca (242º). A "nossa" vila classificou-se à frente de alguns Centros Urbanos do Sul do Distrito, como são os casos de Nelas (170º), São Pedro do Sul (173º), Vouzela (201º) e Carregal do Sal (218º). Em relação ao Norte do Distrito de Viseu, Moimenta classifica-se no 2º lugar, atrás de Lamego.

Parece-me uma boa classificação neste Índice de Centralidade, o que mostra a nossa importância nesta região e a nossa diversidade e especialização em determinados bens e serviços quando comparadas com os concelhos vizinhos.

Para consultarem a totalidade do estudo do INE, podem visitar o sítio:http://www.ine.pt/xportal/xmain?xpid=INE&xpgid=ine_publicacoes&PUBLICACOESpub_boui=11355051&PUBLICACOESmodo=2

Dêem os vossos comentários e opiniões.

João Pedro

CM MB - Protocolo de Parceria

Protocolo de Parceria

A assinatura do Protocolo de Parceria teve lugar na sexta-feira, 20 de Março, em Moimenta da Beira.

Perante a assinatura deste acordo, o Munícipio de Moimenta da Beira organiza, em parceria com a Federação, a realização do jogo Portugal - Luxemburgo, no próximo dia 13 de Junho de 2009 - jogo a contar para a Qualificação para o Campeonato da Europa Seniores Masculinos Áustria 2010.

A assinatura do Protocolo contou com a presença do Dr. Luis Carlos Pereira da Silva, Vice-Presidente da Câmara Municipal de Moimenta da Beira, o Sr. Henrique Torrinha, Presidente da Federação de Andebol de Portugal e, ainda, o Professor Joaquim Escada, Presidente da Associação de Andebol de Viseu. (Fonte:www.cm-moimenta.pt)

terça-feira, 24 de março de 2009

"Protecção Civil" - ALERTA AMARELO PARA 11 DISTRITOS


COMUNICADO N.º 26
24 MARÇO DE 2009 17:50 horas

TEMPO QUENTE E SECO

ALERTA AMARELO PARA 11 DISTRITOS

PORTUGAL SEM FOGOS DEPENDE DE TODOS

Face à manutenção das condições meteorológicas favoráveis à propagação de incêndios florestais, a Autoridade Nacional de Protecção Civil prolongou o alerta amarelo até às 12.00 horas do dia 27, sexta-feira para os distritos de Aveiro, Braga, Bragança, Castelo Branco, Coimbra, Guarda, Leiria, Porto, Santarém, Viana Castelo, Vila Real e Viseu.

A ANPC apela e recomenda a toda a população que, perante a presente situação meteorológica, não se façam queimadas, borralheiras, queimas de sobrantes, limpeza de terrenos ou outras actividades que impliquem o uso do fogo em zonas florestais, de matos ou agrícolas.

A Autoridade Nacional de Protecção Civil recorda que o uso do fogo no período meteorológico em que agora nos encontramos é punido por lei.
Continuam reforçadas as acções de fiscalização, vigilância e investigação por parte da GNR e da Polícia Judiciária.

Fonte: Autoridade Nacional de Protecção Civil
(Obrigado ao colaborador Nuno 25 pelo envio do referido comunicado)

«Opinião» - A vida independente para as pessoas com deficiência - caminho para a cidadania

Factualmente, as pessoas com deficiência têm sido um dos grupos mais discriminados, excluídos e oprimidos. Da mitologia grega e romana às religiões judaico cristãs, do teatro à arte e à literatura, várias são as fontes que nos falam da deficiência como algo indesejável, como pecado, impureza, tragédia e fatalidade, mas também como manancial de caridade e pena visões que se têm liquefeito na contínua exclusão e opressão das pessoas com deficiência. O progresso científico e industrial, mais não veio que legitimar muitas dessas visões pré-existentes, dando-lhes um carácter científico e naturalizando a deficiência enquanto fonte de desigualdade.

A opressão e exclusão social das pessoas com deficiência na nossa sociedade permanecem nos nossos dias, sendo disso reflexivo a forte relação entre pobreza e deficiência. Enfatizar esta ligação entre deficiência e indigência económica e exclusão social, não designa, no entanto, afirmar que aquela seja a causa e estas o resultado. As situações de indigência e exclusão social não decorrem da deficiência, mas sim da forma como a deficiência é construída socialmente, bem como as barreiras físicas, sócias, psicológicas e “preconceitos” criadas pela sociedade. A deficiência deve ser, pois, assente como a desvantagem ou a restrição de actividade criada pelas instituições sociais, cuja não consideração das necessidades das pessoas com qualquer incapacidade impede a sua participação na sociedade e nas actividades sociais habituais para qualquer outro cidadão/a.

Ass.: João Silva

EDITAL - Junta de Freguesia


Clique na imagem para ampliar. "Informação: Nuno Requeijo Bondoso"

segunda-feira, 23 de março de 2009

«Crónica-Música» - Breaking the law! Breaking the law!

Priest Festival – Breaking the law! Breaking the law!

“Mete esta!”
“Mete aquela”
“Esta é a música que o Mustaine canta melhor!”
“Pára! Pára para comprar cerveja!”

Aí fomos nós pela A1 a fora, em direcção ao Pavilhão Atlântico, ver três bandas que nos marcaram desde os nossos doze, treze anitos.

Para falar a verdade, só estive de corpo e alma no concerto dos Megadeth, ao longo do resto fui um autentico “coscuvilheiro” de ambiente e emoções.
O mais engraçado é que por mais que a gente cresça, a exteriorização dos nossos sentimentos, das nossas emoções, acaba por ser exactamente a mesma daquela que tínhamos quando íamos para casa do amigo Alex, e quase rasgávamos as colunas e lhe partíamos a casa toda, a curtir Pantera ou coisa do género.
Um gosto musical idêntico, aliado a uma amizade de infância, só podia resultar num dia inesquecível. Como alguém disse, um dia para mais tarde recordar e contar aos nossos filhos.

Se já me sentia grato por estar com os meus melhores amigos, a ouvir algo que eles me deram a conheçer, mais agradecido me senti, quando o brilhozinho nos olhos estava presente em todos eles, como se tratasse de um desabafo, de uma descarga de sentimentos e recordações.

Tantas recordações, tanta cumplicidade, leva-me a pensar que as três bandas não passaram de um pretexto comum, para saltarmos, abraçarmo-nos, consolidarmos a nossa amizade.

“Acabou!”
“Janino, olha aí o carro meu!”
“Baza pela nacional, já não hà guito para as portagens.”
“Pára no bigodes para comermos uma bifana.”
“Ratatatatattuiuiuiu!”

Acabamos o dia exaustos de tanta felicidade, e na minha cabeça só paira o seguinte: Breaking the law! Breaking the law!

Autor: Gonçalo Coelho (fotos do priest festival em: http://cronicamusica.blogspot.com/ )

Comemoração do Dia Mundial da Árvore



Fotos: Nuno Requeijo Bondoso

domingo, 22 de março de 2009

«C.D.R.» - Aposta de Resultados

Na tabela ao lado surge a classificação geral.

Os resultados desta jornada foram:

Séniores: C.D.R. 5-0 Oliv. Frades

Próxima ronda de apostas:
Séniores:
29 Março 2009
Tarouquense Vs C.D.R



Convém lembrar que a ronda de apostas fecha às 13 horas de Domingo, visto que, já não se contabilizam mais apostas dos juniores!

Boas Apostas.

Cartaz Turístico

Cartaz turistico de Moimenta da Beira. Para mais informações visite www.cm-moimenta.pt, ícon "turismo".

sexta-feira, 20 de março de 2009

«Desporto» - Divisão de Honra

Deslizes da concorrência deixam Mangualde mais descansado

A sete jornadas do final da Divisão de Honra, o Mangualde ganhou novo fôlego na liderança. Uma jornada onde a formação de Jorge Valente "ganhou" pontos em vários campos. O Mangualde cumpriu a sua missão, e venceu o Lamelas, beneficiando ainda dos deslizes da principal concorrência. A grande surpresa da ronda 23 foi mesmo a derrota da Sampedrense em Resende (2-0), assim como o empate caseiro consentido pelo Santacombadense frente ao Campia (0-0).
Tudo somado, o Mangualde elevou para cinco os pontos de vantagem para o segundo classificado. Uma vantagem preciosa que poderá ser importante nas contas finais da prova. A verdade é que o Mangualde, com esta vantagem, já se pode dar ao luxo de perder um jogo, ou empatar dois.
(Fonte:JornaldoCentro)

Resultados - Sondagem


«Crónica-Arqueologia» - A Ponte da Arruda

A Ponte da Arruda

...jaz esquecida a velha Ponte da Arruda, num ermo de paz para o corpo e para o espírito, distante já dos tempos próximos em que era passagem obrigatória do Caminho de Nagosa.
GUIA, A. B. (2001) – As Vinte Freguesias de Moimenta da Beira, p.111, 114.


De facto, a Ponte da Arruda continua esquecida longe da importância que antigamente teve enquanto via de comunicação entre as povoações de Nagosa, Paradinha e Castelo.
Ergue-se num denso arvoredo de pinheiros, carvalhos e sobreiros, sobre a ribeira do Tedo. Esta ribeira, também conhecida por Tedinho, nasce na Quinta das Porquinhas (freguesia dos Arcozelos) e juntamente com a ribeira de Leomil, a partir da povoação da Granja do Tedo (concelho de Tabuaço), formam o rio Tedo, afluente da margem esquerda do rio Douro.

Esta ponte é composta apenas por um arco semi-circular com cerca de 5,30 m de altura (medição obtida a partir do nível da água).
O tabuleiro, de lançamento plano, é pavimentado com lajes de grandes dimensões e protegido lateralmente por uma fiada de cantaria em mau estado de conservação. Mede aproximadamente 6,50 m de comprimento e 2,70 m de largura (incluindo as guardas laterais).

Não necessitou do uso de contrafortes (construção ou acumulação de pedras) que servem para facilitar o escoamento do curso de água.
A sua construção datará da Época Moderna, tendo sido reconstruída por três vezes devido às torrentes. A primeira intervenção ocorreu em 1861 pelo pedreiro Vitorino Esteves e custou 49 000 réis; a segunda foi em 1866, pelo mesmo pedreiro, no valor de 36 800 réis; e a terceira realizou-se, em 1903, pelo pedreiro Vitorino Ferreira de Sousa, por 27 713 réis (GUIA, 2001, p.433).

Convém acrescentar que este estudo surge numa publicação pessoal intitulada por Pontes de Portugal – Rumo ao Douro (2005).

Autor: José Carlos Santos _ 13 de Março de 2009

KartCross

Para mais informações clique aqui.

quarta-feira, 18 de março de 2009

Fogos queimam mato e pinhal no centro do País

Onda de calor: Accionado o alerta amarelo até sexta-feira.

Temperaturas altas e vento forte dificultaram o combate às chamas

O interior centro do país voltou ontem a ser fustigado por vários incêndios, ajudados por ventos fortes e temperaturas elevadas, que consumiram mato e pinhal. As condições meteorológicas levaram mesmo a Autoridade Nacional de Protecção Civil a aumentar o nível de alerta e a deslocar helicópteros para o Norte.

No distrito de Viseu, as chamas lavraram em S. Miguel do Outeiro, no concelho de Tondela e em Magueija, Lamego. Em Lamego, o fogo deflagrou cerca das 14 horas e consumiu "mato e algum pinhal", disse ao DN o comandante distrital da Protecção Civil. César Fonseca adiantou que "no combate às chamas esteve envolvido um helicóptero, que depois foi desviado para o fogo de S. Miguel do Outeiro, onde não chegou a actuar". No distrito "houve ainda fogos nos concelhos de Castro Daire e Moimenta da Beira", frisa o comandante.


Entretanto, as "altas temperaturas" levaram a ANPC a accionar o alerta amarelo, que se mantém em vigor até sexta-feira nos distritos de Viana Castelo, Braga, Porto, Vila Real, Bragança, Aveiro, Viseu, Guarda, Leiria, Castelo Branco, Coimbra e Santarém.

A partir da base de Ponte de Sôr foram colocados helicópteros KAMOV em Proença-a-Nova, Guarda e Vila Real. Estes helicópteros juntaram-se a outros, permanentes, de Santa Comba Dão e Loulé.


Fonte: DN Online

terça-feira, 17 de março de 2009

Protecção Civil - Queima de sobrantes e Queimadas (21-11-2008)

Olhando para o que se tem passado nos últimos dias, nunca é demais relembrar a população para o risco das queimadas numa altura como esta em que temos calor, vento e humidade relativamente baixa. Estamos ainda no Inverno(??) mas nestes últimos dias aquilo que mais se vê no horizonte é Incêndios.

Para relembrar todos aqueles que nos visitam fica aqui o post publicado em Novembro do ano passado.



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AVISO DA PROTECÇÃO CIVIL DE MOIMENTA DA BEIRA:
Os incêndios que ocorrem fora do período crítico são muitas vezes resultado da necessidade de proceder à queima de sobrantes agrícolas e às queimadas para renovação das
pastagens naturais. A área afectada por estes incêndios é quase exclusivamente composta por matos espontâneos, tradicionalmente sujeitos a elevada frequência de queima. A ocorrência destes fogos rurais não apresenta normalmente muitos dos aspectos negativos associados aos incêndios de Verão. Na generalidade dos casos, são incêndios de menor intensidade e capacidade destrutiva e podem ter, como efeito colateral positivo, uma diminuição da carga combustível em zonas de alto risco de incêndio, minimizando a gravidade dos incêndios no período crítico do ano seguinte. Em situações meteorológicas de risco elevado devem ser observados os cuidados recomendados para o período estival e interrompida a utilização do fogo em actividades agro-florestais.

Como proceder correctamente:
- Antes de proceder á queima de sobrantes da actividade agrícola (poda de vinha, de oliveira, etc.), ou florestal, informe-se junto da Câmara Municipal, nos GTF ou SMPC.

- A realização de queimadas só é permitida após o licenciamento na Câmara Municipal ou na Junta de Freguesia.

- Após licenciamento da Autarquia, deverá a queimada ser acompanhada por um técnico credenciado em fogo controlado ou, na sua ausência, de equipa de bombeiros ou sapadores florestais.

- A realização de queimadas só é permitida fora do período critico e desde que o índice de risco temporal de incêndio seja inferior ao nível elevado.

- Sem acompanhamento técnico adequado, a queima para a realização de queimadas é considerada uso de fogo intencional.

Factores a observar, para se efectuar uma queimada ou queima de sobrantes em condições de segurança:
- Consultar o nível de risco de incêndio para o dia ( índice FWI)

- Efectuar os trabalhos pela manhã com tempo mais fresco

- Com temperatura do Ar mais baixa

- Limpeza de uma faixa de segurança em todo o perímetro da área a efectuar a queima ou queimada.

- Ter ferramentas de trabalho adequadas e com eficácia para controlar o fogo em caso de necessidade.

Fonte: CM Moimenta da Beira
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«Crónica-História» - "História da nossa terra!"

O Mosteiro de Salzedas e o concelho de Moimenta da Beira

Foi em Janeiro de 1168 que a primeira pedra do conjunto monástico de Santa Maria das Salzedas foi benzida.
Fixada em Portugal desde o século XII, a Ordem de Cister acompanhou a formação do território e a afirmação política da primeira dinastia. Implantada com maior expressividade nas regiões centro e norte, contribuiu de forma decisiva para a colonização e desenvolvimento das vastas áreas que ocupou, aplicando técnicas agrícolas inovadoras e intensivas e, sobretudo, uma grande disciplina de organização do espaço.

Fr. Baltasar dos Reis, numa obra escrita em 1610, editada por J. Leite de Vasconcelos em 1934, afirma que tanto o mosteiro de Santa Maria de Salzeda (na Abadia Velha), como o de Argeriz (Salzedas), foram fundados «per ordem de Donna Tareia Affonso, filha do Conde Dom Affonso de Asturias, molher de Dom Egas Monis e ama del Rey Dom Affonso Enriques e de seus filhos... os quais mosteiros hum delles, que foi o primeiro, mandou fundar abaixo da villa de Cucanha junto do Rio Barosa, na comarca da cidade de Lamego, duas legoas della, ao qual intitulou o Mosteiro de Santa Maria da Salzeda, e o segundo, e que oije permanece, mandou fundar junto do Rio Torno, hum quarto de legoa distante do primeiro». De acordo com vários estudos resultantes da combinação de prospecções arqueológicas com a análise de documentos é hoje certo que existiram dois mosteiros, em simultâneo, reforçando tal opinião o plural de Salzeda que hoje se usa para uma só povoação.

Tive o privilégio de ouvir várias vezes Monsenhor A. Bento da Guia falar-me do seu projecto de organizar uma visita ao Mosteiro de Salzedas para as gentes do concelho. Segundo dizia, a importância daquele mosteiro para Moimenta da Beira e particularmente para a vila de Leomil justificava inteiramente o plano. É à guarda das suas paredes que estão sepultados dois dos mais proeminentes membros da família dos Coutinhos, simultaneamente Condes de Marialva. O primeiro conde que aí está sepultado, D. Vasco Fernandes Coutinho, foi marechal do Reino, conselheiro do Rei, alcaide-mor de Trancoso e senhor do Couto de Leomil. Teve dois filhos, D. Gonçalo e D. Fernando. O primeiro herdou do pai o título de conde, o segundo, o de marechal. O outro membro da linhagem que está sepultado no Mosteiro das Salzedas é o terceiro conde de Marialva, D. João Coutinho. Foi também conselheiro do Rei e, ao que tudo indica, um grande cavaleiro, ficando registado que o rei D. Afonso V armou o seu filho cavaleiro perante o seu túmulo dizendo: “Deus te faça tão bom cavaleiro como esse que aí jaz.”

O mosteiro que chegou aos nossos dias resulta das obras levadas a cabo nos séculos XVI, XVII e XVIII, altura em que se construíram os dois claustros subsistentes, se remodelou o espaço interior da igreja e se refez completamente a fachada. Destaca-se na sacristia, entre outras peças de grande valor artístico, o ciclo de pinturas de Bento Coelho da Silveira, bem como, na cerca, a capela do Desterro, de elegante planta centralizada. Há já uns anos que o mosteiro de Santa Maria de Salzedas clama por um restauro sério. Estive a última vez neste local em Outubro do ano transacto. Várias foram as peças de azulejo centenário que ali vi abandonadas a par das paredes rachadas. O altar tem por detrás de si um cenário triste com várias peças de arte em madeira plenas de dejectos de pombas. Curiosamente, e porque nem tudo é mau, encontrei ali dois confessionários pré-tridentinos, raríssimos em Portugal. Obtive também a informação de que a enorme quinta envolvente foi vendida a ingleses a par da sala do capítulo. Esta colonização cultural ao tornar-se comum neste país é algo que a meu ver deve envergonhar o povo luso.

Autor: Jaime Ricardo Gouveia

segunda-feira, 16 de março de 2009

«C.D.R.» - Aposta de Resultados

Na tabela ao lado surge a classificação geral.

Os resultados desta jornada foram:

Séniores: Parada 1-2 C.D.R.

Próxima ronda de apostas:
Séniores:
22 Março 2009
CDR Vs Oliv. Frades


Convém lembrar que a ronda de apostas fecha às 13 horas de Domingo, visto que, já não se contabilizam mais apostas dos juniores!

Boas Apostas.

Entrega do Prémio SBSB 2008 - ARTENAVE










Após várias semanas de conversa, troca de opiniões, discussão e abertura à opinião dos utilizadores do blogue, no post relativo à chegada do prémio SuperBock SuperBlog 2008, a administração do blogue MNN decidiu que o prémio, no valor de 500€ em cheque WORTEN, será doado à ARTENAVE - dia da entrega ainda por definir.

A Administração do MNN espera que este pequeno "mimo" sirva para melhorar e ajudar o dia-a-dia de tudo e todos os que rodeiam a instituição Artenave.

Obrigado a quem votou no blogue MNN.

Praça Pública - Semanal

Duas imagens da semana /Jose Leite Pereira/

Houve duas imagens que muito me marcaram esta semana. Uma foi a presença da chanceler alemã na televisão, falando aos seus concidadãos poucos minutos depois de ter sido conhecido o massacre escolar em Estugarda. Desta vez morreram 15 pessoas, e a sensação que fica, a sensação que Angela Merkel transmitia é que não há nada a fazer.

Ela disse tudo o que se esperava que uma chanceler dissesse e disse-o com grande dignidade. E nisso reside a grande tristeza, porque impressionava a impotência que perpassava de quanto dizia. O que há a fazer, na Alemanha, nos EUA ou cá, é dar aos jovens uma formação cívica que os eduque para serem solidários. Os nossos filhos precisam de ser treinados para serem competentes mas isso não significa que queiramos que vivam numa constante competição e muito menos ainda que subam empurrando outros para baixo, humilhando-os. O jovem responsável pelo massacre escreveu, de véspera, o suficiente para, se tivesse sido lido, se ter podido travar a tragédia. "Amanhã vão ouvir falar de mim". Ouvimos. Pelos piores motivos.

As sociedades podem optar por proibir os jogos de vídeo violentos, podem castigar mais os jovens que se desviam da norma, podem tornar o ambiente da escola mais repressivo. Podem reprimir, podem proibir, podem castigar. Estarão a tapar o sol com uma peneira. Onde há que intervir é nos valores que se transmitem. Educação cívica - eis um bom nome para uma disciplina que deveria ser obrigatória nas escolas desde o primeiro ano. Entre nós, Mário Soares chegou a propô-lo. Uma boa educação cívica não parará estas tragédias. Mas abrirá caminho a um mundo onde cada vez haja menos pessoas a sentir-se marginalizadas, onde as diferenças sejam respeitadas e onde os jovens saibam desde as primeiras brincadeiras no recreio que ajudar não rima com gozar.

A segunda imagem que me impressionou esta semana foi a de um pai transportando na rua, pela mão, uma cadeira vazia de bebé - um "ovinho". Uma imagem que seria normal se aquele não fosse o pai e aquela não fosse a cadeira onde morreu um bebé, esquecido no interior de um carro, ao sol. Nada, possivelmente, acalmará a tormenta deste pai. Mas é preciso dizer-lhe que sim, é possível que gostasse muito do seu filho e mesmo assim se tivesse esquecido dele. Não é comum. Mas é possível. E oxalá ele consiga encontrar paz para suportar uma tragédia que viverá com ele até ao fim dos seus dias.
Fonte. Jornal de Noticias

domingo, 15 de março de 2009

Autarquicas 2009, os bastidores

Faltam sete meses para se realizarem as eleições autárquicas no nosso país. São muitos dias, mas, a partir de agora, todo o tempo é pouco para encontrar candidatos, fechar listas e convencer o eleitorado através da apresentação dos seus projectos para cada concelho ou cada freguesia.

Em Viseu, já é possível apresentar um quadro quase definido para as autárquicas. Entre assédios, desistências, e trocas de cor partidária, tudo aponta para que não haja muitas mudanças no quadro autárquico do distrito, em Outubro. Dos actuais presidentes de câmara dos 24 concelhos, 20 do PSD (quatro coligações com o CDS-PP) e quatro do PS, apenas o autarca de Moimenta da Beira ainda não confirmou ao partido se vai recandidatar-se, apesar das pressões do PSD serem muitas, sabendo que lhes pode complicar a vitória. O PSD tem elevadas expectativas em conquistar a Câmara de Tarouca ao Partido Socialista, mas há receios em Castro Daire e Mangualde, sabendo que Soares Marques está numa posição fragilizada. Algumas vozes do partido alertam a confusão gerada dentro da concelhia de Castro Daire que "pode levar por água abaixo o trabalho de Eulália Teixeira".

Com este cenário, o PSD deverá continuar a dominar o poder autárquico no distrito. O social-democrata José Esteves Correia, deputado na Assembleia Municipal de Viseu e um conhecedor profundo dos bastidores destes actos eleitorais, admite que serão mais quatro anos em que muito pouca coisa vai mudar, apenas tem "dúvidas em dois ou três concelhos" no que toca ao seu partido, embora não concretize. Um cenário que não lhe agrada é o seguinte: "Neste momento, o domínio PSD está a prejudicar o distrito, por culpa do dr. José Junqueiro (líder da Federação do PS Viseu)".

A mesma opinião tem o socialista, ex-presidente da Câmara de Lamego, José António Santos. "O distrito só tinha a ganhar com um maior equilíbrio a nível autárquico e não há câmaras que não sejam conquistáveis", reforça. O centrista, António José Coelho, ex-coordenador autárquico do CDS-PP admite "uma ou outra mudança de titularidade, motivada por desgastes".

A presidir nesta altura a quatro autarquias (Resende, Cinfães, Tarouca e Mortágua), o Partido Socialista tem praticamente fechado o processo dos cabeças de lista às 24 Câmaras de Viseu. Estão por concluir os processos em Penalva do Castelo, Penedono, Sernancelhe e S. Pedro do Sul, onde o PS terá convidado o filho do antigo presidente, Bandeira Pinho, mas o convite foi recusado. O coordenador da Sub-região de Saúde de Viseu, José Carlos Almeida é um nome de quem se fala, assim como o regresso de Bandeira Pinho. No entanto, uma fonte próxima confirma o convite, garante que Bandeira Pinho está a dar todo o apoio no processo "mas não será candidato".

Nos bastidores do PS sentem-se as expectativas elevadas para vitórias em Castro Daire e Mangualde, a par das autarquias conquistadas em 2005. O ex-vereador do PS na Câmara de Viseu, Joaquim Alexandre comenta que "o PS tem condições e a obrigação de chegar às oito câmaras que tinha antes das eleições de 2005, já que o partido hegemónico no distrito, o PSD, está em péssima forma". Outras vozes mais críticas apontam que o PS "podia ter outro resultado se fizesse uma outra aposta", acusando a liderança de falta de estratégia em alguns concelhos a Norte.

Com o "objectivo de concorrer sozinho ao maior número de municípios", Hélder Amaral adianta que no CDS-PP "há muitos processos por fechar", mas o partido "está no bom caminho" e com algumas "candidaturas ganhadoras". Deixa de fora Penedono e S. João da Pesqueira, assegura as coligações em Penalva do Castelo e Nelas e diz que "está tudo em aberto" nas restantes de 2005.

Fechada no segredo da coligação, está a CDU. Apresentou na terça-feira, dia 10, a comissão coordenadora distrital de Viseu que vai levar por diante um ano impar em actos eleitorais, mas, sobre as autárquicas, reservapara mais tarde o anúncio de candidaturas, de acordo com as palavras do coordenador da DORV, João Abreu. Para Viseu, o dirigente apenas adianta que o cabeça de lista "nunca foi candidato": "Vamos surpreender". Para já, os comunistas foram buscar o presidente da Assembleia de Freguesia de Couto de Baixo, eleito pelo PS em 2005, Manuel Loureiro.

Nesta altura ainda não são conhecidas listas do Bloco de Esquerda às eleições autárquicos para o distrito de Viseu. Há quatro anos conquistou um lugar de deputado na Assembleia Municipal de Viseu, ocupado pela coordenadora distrital, Graça Pinto.

Fonte:JornaldoCentro

Torneio Quadrangular Masculino - "Convívio"

Apresenta-se, de seguida, o slide com algumas fotos de mais uma tarde de sábado bem passada - 14 às 18 horas - no Pavilhão Municipal de Moimenta da Beira.
Desta vez o torneio contou com quatro equipas - CM, GNR, BV e Blogue MNN - sempre com o objectivo de unir os Moimentenses e por de parte a comodidade/sedentarismo que caracteriza a sociedade actual.
A tarde terminou com um jantar convívio, no "Zé do Clube", entre os elementos de todas as equipas.

«Desporto» - Divisão de Honra

Mangualde escorrega mas não cai

Mais uma jornada com surpresas e a classificação com nova reviravolta na frente.

Escorregadelas do mangualde e do Santacombadense foram bem aproveitadas pela Sampedrense para se colar na frente.

Apesar de derrotado em Campia (2-0), o Mangualde conseguiu manter a liderança, isolada, beneficiando da derrota do Santacombadense em Lamego, mas a Sampedrense está agora mais perto, apenas a três pontos do líder. Isto porque venceu (2-1) o Pesqueira, assumindo uma posição na geral que deixa a formação com francas possibilidades de lutar pelo título distrital que, cada vez mais, parece ser "uma corrida a três". Moimenta da Beira e Oliveira de Frades terão desperdiçado uma boa oportunidade de se manterem na corrida, apesar da distãncia pontual não ser grande.
Fonte: Jornal do Centro

sexta-feira, 13 de março de 2009

«Últimas» - Região

Almeida Henriques dá nota negativa a governação PS para o distrito

Almeida Henriques, deputado do PSD, eleito por Viseu, faz um balanço de quatro anos de governação socialista. Fica aqui a reflexão de Almeida Henriques sobre o assunto:

«Efectuar um balanço é sempre um bom exercício, permite relembrar promessas, confrontar com a prática e avaliar o desempenho.

Se efectuarmos um percurso no tempo e remontarmos ao ano de 2004, altura em que os portugueses penalizaram o PSD, dando a vitória ao PS por 400 votos no nosso Distrito, tínhamos a seguinte realidade:

Universidade Pública, tinha sido criada, numa parceria e modelo inovadores, com um investimento de 25 milhões de euros; logo no debate do Programa de Governo, a uma questão por mim colocada, o Primeiro Ministro José Sócrates, enterrou este velho anseio, quatro anos volvidos, nenhuma alternativa foi criada.

Grande Área Metropolitana de Viseu, um esforço de envolvimento de 21 municípios, o PS manteve em “banho maria” este projecto e três anos depois matou-o definitivamente frustrando expectativas e serviço efectuado.

Fixação de Novos Serviços Públicos em Viseu, quatro anos depois salda-se pela reivindicação de um serviço que já existia, a Direcção Regional Florestais e uma minúscula Direcção Regional da Inspecção das Condições de Trabalho, não se aproveitando, como fez Aveiro, para acolher novas estruturas no âmbito da reestruturação do PRACE.

Ligação em auto estrada Viseu- Coimbra, em 2004 já o projecto estava em execução, quatro anos depois ainda se aguarda a avaliação das propostas e a adjudicação.

Ligação em auto estrada Mangualde- Canas de Senhorim, em 2004 já o corredor se encontrava definido e o troço desanexado, quatro anos depois, está como a ligação Viseu Coimbra.

A23 (Viseu-Lamego-Vila Real) e A25 (Aveiro-Viseu-Vilar Formoso), estavam em curso e foram finalizadas e inauguradas.

IC26 (ligação A23 à A25, Lamego, Tarouca, Moimenta da Beira, Sernancelhe, Trancoso), fundamental para “desencravar” o Norte do Distrito, estava em fase de conclusão o estudo, quatro anos depois está na mesma situação.

EN 229 (requalificação Viseu Sátão), adiamentos consecutivos, manobra dilatória de promessa de uma nova estrada para reduzir o investimento em 3 milhões de euros, há três anos à espera do início dos trabalhos, com todos os danos que daí advêm, designadamente as muitas vidas perdidas.

EN 230 (Tondela/ Carregal do Sal), com concurso aberto há quatro anos, só agora iniciada.

Ligação Ferroviária de Viseu, há quatro anos discutia-se a ligação de Viseu à linha da Beira Alta ou uma ligação, que poderia ser em Alta Velocidade, entre Aveiro, Viseu e Vilar Formoso, decorrido um mandato socialista, continuamos a ver passar os comboios.

Arquivo Distrital de Viseu, aberto concurso público para elaboração do projecto há quatro anos, continua na mesma o processo, uma legislatura perdida para este importante projecto na área da cultura.

Hospital de Lamego, processo iniciado há quatro anos, está na fase de avaliação de propostas.

Centro de Saúde de Viseu II, há quatro anos tinha já o projecto elaborado e o concurso pronto para lançar, com o Ministro Correia de Campos, acena-se com a construção de três Unidades de Saúde Familiar, que continuam a ser uma miragem.

Escola de Ranhados, há quatro anos era publicado um acordo entre a Câmara de Viseu e o Governo, no final da legislatura não se cumpre o acordo e volta-se à estaca zero.

Matadouro de Viseu, processo iniciado há mais de quatro anos, com perspectivas de apoio governamental, faltando reunir os parceiros privados, depois de todo este período o projecto é reprovado, um investimento abandonado pelos socialistas.

Trabalhadores da ENU, há quatro anos, em campanha eleitoral, um Deputado socialista dizia que era de elementar justiça e uma dívida de gratidão resolver o problemas, depois deste tempo todo o PS não viabiliza as diferentes iniciativas e os Deputados do PS nem a dão a cara nos debates parlamentares. Palavras para quê, cada um dos leitores que faça a sua avaliação face aos dados objectivos apresentados.

Para Viseu, quatro anos a empurrar com a barriga todos os projectos estruturais ou o enterrar em definitivo de outros.

Não temos razão para sorrir, muita propaganda, muitos anúncios, muito pouca execução, o PS no seu melhor.

Almeida Henriques, deputado
(Fonte: ViseuMais)

terça-feira, 10 de março de 2009

DOURO/TURISMO: Direcção vai fazer auditoria às contas herdadas pela Turismo do Douro

O presidente da Turismo do Douro, António Martinho, anunciou a realização de uma auditoria às contas desta entidade que juntou as regiões de turismo do Douro Sul e Serra do Marão e a Junta de Turismo de Caldas de Modelo.

António Martinho tomou posse no final de Janeiro como presidente da Turismo do Douro, a nova entidade que juntou as extintas regiões de turismo do Douro Sul (Lamego), Serra do Marão (Vila Real) e a Junta de Turismo das Caldas de Moledo (Peso da Régua).
Segundo António Martinho, a nova entidade herdou uma dívida de 490 mil euros.
O responsável anunciou a realização de uma auditoria "não para vasculhar o passado", mas para fazer "o ponto da situação actual da Turismo do Douro e resolver o problema da dívida acumulada".

A dotação orçamental da Turismo do Douro é de 435 mil euros, uma verba que, segundo António Martinho, vai ser reforçada.
O governo concretizou uma reestruturação no sector do turismo reduzindo o número das antigas regiões de turismo, que eram 19, para cinco entidades regionais de turismo (ERT), a que se acrescentam os pólos turísticos, com autonomia de gestão.
Com a lei publicada em Abril, Portugal passou a ter as regiões turísticas de Norte, Centro, Lisboa, Alentejo e Algarve - além de Madeira e Açores - e ainda os pólos turísticos Douro, Serra da Estrela, Leiria-Fátima, Oeste, Litoral Alentejano e Alqueva.
A Turismo do Douro, com sede em Vila Real, compreende o território abrangido pelos municípios de Alijó, Armamar, Carrazeda de Ansiães, Freixo de Espada à Cinta, Lamego, Mesão Frio, Moimenta da Beira, Murça, Penedono, Peso da Régua, Sabrosa, Santa Marta de Penaguião, São João da Pesqueira, Sernancelhe, Tabuaço, Tarouca, Torre de Moncorvo, Vila Real e Vila Nova de Foz Côa.

Com vista à poupança de dinheiro, o presidente desta entidade referiu a mudança de instalações para um outro edifício com renda mais barata e ainda um estudo de alteração às telecomunicações da estrutura.


Fonte: Marão Online

segunda-feira, 9 de março de 2009

Câmaras de Moimenta da Beira e de Mangualde criaram BLV

São diversas as autarquias que criaram Bancos Locais de Voluntariado (BLV), organismos importantes para o fomento e direccionamento do voluntariado, área em que o país, em geral, e a região, em particular, começam a estar carenciados, como tem vindo a ser denunciado por diversas instituições.

"O Banco Local de Voluntariado de Moimenta da Beira (BLVMB) encontra-se em funcionamento desde Janeiro do ano passado e foi instituído no dia 3 de Julho desse mesmo ano, contando a cerimónia com a presença de Elsa Chambel, presidente do Conselho Nacional para a Promoção do Voluntariado (CNPV), referiu ao nosso jornal Madalena Souto, técnica superior do Serviço Social da Câmara Municipal local.
Questionada sobre quantas pessoas já haviam aderido ao BLVMB, começou por nos dizer que aderiram como entidades acolhedoras de voluntários, além da Câmara Municipal, 17 Freguesias e 16 Instituições Particulares de Solidariedade Social (IPSS).
Sendo mais precisa, informou que se inscreveram como voluntárias 11 pessoas e todas receberam formação. Encontram-se a desenvolver actividade oito, integradas, nomeadamente, nas instituições Artenave, Atelier, duas; ARATI duas; Casa do Povo de Leomil uma; Associação 'Os Lobos Uivam' uma, Câmara Municipal - Biblioteca Municipal uma; e Associação Moimentense de Apoio à Infância uma.
Sobre o facto de os jovens estarem ou não a aderir, sublinhou que dos voluntários inscritos, desde o início, três são jovens. "No entanto, destes, dois tiveram que interromper o desenvolvimento da actividade na impossibilidade de conciliar a mesma com a frequência da escola", assinalou. Quanto às pessoas de meia-idade, adiantou que a "grande maioria dos voluntários são pessoas reformadas, que encontram no exercício do voluntariado uma actividade ocupacional, em função dos outros e da sociedade".

Fase de avaliação
Outra autarquia que nos deu informações foi a de Mangualde, que nos disse ter sido o Banco Local de Voluntariado do município formalmente constituído no dia 13 de Novembro do ano passado, com a assinatura de um protocolo entre a Câmara Municipal e o Conselho Nacional para a Promoção de Voluntariado (CNPV).
"A sua criação decorreu da necessidade identificada pelo Conselho Local de Acção Social (Rede Social de Mangualde), no âmbito do Eixo de Intervenção 'Melhorar as Condições de Vida dos Idosos', especificou a autarquia.Mais acrescentou que actualmente existem cerca de 20 munícipes que manifestaram a intenção em virem a ser voluntários, sendo este um grupo muito heterogéneo, pois vai dos 18 aos 75 anos de idade, sendo constituído, essencialmente, por estudantes, desempregados e reformados."
Neste momento estamos na fase de avaliação de perfis e das necessidades, para que, após uma pequena formação, os primeiros voluntários possam ser enquadrados em instituições e projectos acolhedores de voluntários", esclareceu a Câmara Municipal de Mangualde."

Fonte: Diário de Viseu

Praça Pública - Semanal

É a ética, estúpidos! «Henrique Monteiro»

Há quem possa pensar que o único motivo de preocupação actual é a crise económica. Porém, se atentarmos no que se passa no sistema político, os sinais não são menos inquietantes. Como o Expresso há duas semanas escreveu, existe uma clara degradação da confiança dos eleitores nos partidos centrais do regime - PS e PSD -, o que a sondagem que esta semana publicamos confirma, verificando-se mais uma descida das intenções de voto em ambos os partidos.

Ao mesmo tempo, várias instituições como a Caixa Geral de Depósitos, sempre geridas por personalidades do chamado 'bloco central', vêem-se obrigadas a explicar negócios dúbios, enquanto o próprio primeiro-ministro, um conselheiro do Presidente da República e ex-governantes foram envolvidos em mantos de suspeita.
Quem não quiser entender o que está a acontecer, pode imaginar que a crise passa, caso a atenção da comunicação social e da opinião pública for desviada para outros assuntos e se calem estes. Mas não há dúvidas de que o problema é mais fundo. Muito mais fundo.

Se os principais protagonistas da vida política, a começar pelo Presidente da República e pelo primeiro-ministro, não tomarem medidas exemplares conducentes a uma muito maior transparência, clareza e - porque não dizê-lo? - limpeza no sistema político e no sector estatal da economia, tornando-os modelos acima de qualquer suspeita; se não travarem, responsabilizarem e afastarem aqueles que turvam a absoluta transparência e clareza que devem presidir aos actos públicos e dos políticos, o desânimo e desconfiança podem passar a uma espiral preocupante. Parafraseando uma frase que ficou célebre poder-se-á dizer: é a ética, estúpidos!

O papel dos jornais
O "Público" celebrou esta semana 19 anos com uma pergunta: 'Os jornais em papel vão acabar?'. A resposta não é clara, embora seja certo que o suporte papel se manterá ainda por muitos anos.

Porém, mais importante do que o suporte é o jornalismo sério, credível e rigoroso. É esse compromisso que os jornais devem manter, reforçar e alargar a qualquer plataforma que a tecnologia permita.
Seja qual for a evolução da tecnologia, o jornalismo rigoroso terá sempre um papel.

Menos mal
Faria de Oliveira, recém-chegado à presidência da Caixa Geral de Depósitos, veio dizer que o negócio com Manuel Fino, não sendo um bom negócio, era o menos mau que a CGD podia fazer.

Acredita-se nas palavras do presidente da Caixa, mas espera-se mais. Se este é o negócio menos mau, é porque no passado não foram acautelados os interesses da CGD, o que é dizer os interesses do contribuintes. Quem tomou tais decisões? Eis algo que Faria de Oliveira podia esclarecer. Também ele ficaria mais bem na fotografia... (Fonte:Expresso)

Resultados Sondagem

Comentem os resultados...

domingo, 8 de março de 2009

«C.D.R.» - Aposta de Resultados

Na tabela ao lado surge a classificação geral.

Os resultados desta jornada foram:
Séniores: C.D.R. [1-1] Santar

Próxima ronda de apostas:
Séniores:
15 Março 2009
Parada vs CDR

Convém lembrar que a ronda de apostas fecha às 13 horas de Domingo, visto que, já não se contabilizam mais apostas dos juniores!

Boas Apostas.

sábado, 7 de março de 2009

Baile de Finalistas 2008/2009



Mais um ano e a tradição mantém-se.

Realiza-se no próximo dia 7 de Março (Sábado) o Baile de Finalistas no pavilhão gimnodesportivo de Moimenta da Beira.

Apareçam!!!

O blogue MoimentaNaNet deseja uma excelente organização à comissão de finalistas e um óptimo final de ano lectivo a todos os finalistas.

sexta-feira, 6 de março de 2009

«Desporto» - Divisão de Honra

Mangualde destaca-se na frente

Uma inesperada derrota caseira do Santacombadense, deixou o Mangualde de novo isolado no topo da Divisão de Honra da Associação de Futebol de Viseu.

Destaque para o resultado com que a Sampedrense venceu em Santa Comba Dão. Os quatro a zero com que derrotaram um dos candidatos à subida, confirmam que a Sampedrense é uma equipa com que há que contar para o resto do campeonato.

Quem se atrasou nos lugares da frente foi o Moimenta da Beira, e também o Oliveira de Frades.O Moimenta não passou em Vila Nova de Paive (1-0) enquanto o Oliveira de Frades foi surpreendida no seu reduto pelo Lamelas (1-2). Os sete e nove pontos, respectivamente, de atraso para o líder, podem ser já muito dificeis de recuperar. O que à entrada para esta jornada parecia ser uma competição a cinco, nesta altura pode estar reduzida a três. Embora a Sampedrense, a seis pontos do Mangualde, não esteja numa situação fácil. (Fonte: Jornal do Centro)

«Evento» - Dia Internacional da Mulher


Ricardo Bondoso Ferreira expõe a sua obra


Fotógrafo Moimentense expõe, durante todo o mês de Março, a sua obra fotográfica intitulada "Paisagens Aquilinianas", em VN Paiva.

quinta-feira, 5 de março de 2009

Jornal Beirão «1ª Página» - 8ª Edição

(Clique para ampliar)

«BMAR» - NEWSLETTER - Março 2009

(Clique para ampliar)

«Crónica-Sociedade»

Poder local: a farsa democrática

De todos as irrealizações da democracia moderna, bem patentes na sociedade portuguesa desigual e destruturada, é no poder local que encontramos um dos cenários mais desastrosos. È generalizada a sensação que os governantes locais não são eleitos apenas para nos servir, mas também para servir os interesses deles e dos seus, isto dito de um modo civilizado, pois quem andar pela rua poderá ouvir definições bem mais objectivas desta classe politica. O poder político é exercido de um modo pessoal e obscuro, quando é o contrário o que se pretende de um cargo público. Segundo Fernando Ruivo, sociólogo que se dedica há vários anos ao observatório do poder local em Coimbra, 82.3% é a percentagem de presidentes de câmara que refere contactos e relações pessoais como principal meio de atingir os seus objectivos (Ruivo, 2000). Este dado, que é só um entre muitos que podem encontrar nesta e noutras obras, demonstra a hipocrisia reinante entre a “verdade” institucionalizada quando se fala de poder local, e a verdade efectiva.

Há uns tempos dizia numa conferência um antigo revolucionário que o erro dele, e de muitos, era achar que pela transição democrática se iriam eventualmente automatizar de forma clara e transparente os procedimentos políticos. Obviamente isso não aconteceu. O carácter clientelista do estado, e a dependência do poder local em relação ao poder central não foi alterada, assim como os procedimentos caciqueiros do poder local. É vê-los, como retratava alguém recentemente no blog, á porta da junta de freguesia a “convencerem” as pessoas a ir votar. Este tipo de manipulação, esta prática de vale tudo demonstra que em Moimenta da Beira, como em muitos outras localidades, democracia é um chavão. As pessoas têm medo de falar, medo de votar, medo de chocar, medo de contrariar. Há interesses e famílias instaladas há muitos anos, cujo domínio político e simbólico não querem perder. Existem estradas que se constroem mais rapidamente que outras, casas que são feitas com licenciamentos recordes, enquanto outras aguardam anos se for preciso.

Numa vila cada vez mais abandonada pelos jovens, a câmara tornou-se uma bóia de salvação e um corpo de controlo. O desespero legítimo de conseguir um ordenado no fim do mês, ou de não ter a sua vida condicionada por algum inimigo no poder condiciona a capacidade crítica. O interesse pessoal é o grande motor das relações políticas, tanto nas relações entre políticos, como entre a sociedade civil e o poder local. Em política quase tudo o que parece é, e diga-se que desde os sacos azuis (os conhecidos), o processo de um antigo engenheiro por desvio de fundos até a enunciada airosa saída do nosso presidente com um cargo na nova região de turismo, tudo tresanda a mentira e aproveitamento político, factores que não abonam nada a confiança nos actores políticos.
Poucos são aqueles que se atrevem a aventurar neste terreno pantanoso. Politico, ao contrário do que afirmam os intelectuais que procuram viver do mito, não é uma profissão nobre, é habilidosa. Não trata de consensos, trata de artimanhas. Olhando para o corpo político dos partidos de Moimenta da Beira, constatamos que quase nada muda. O mesmo candidato do poder, o mesmo candidato da oposição. Será que não existem novos actores políticos com ideias interessantes? Existir existem. Mas poucos querem mergulhar no hediondo mar da política local. Olha nem eu!

Autor: Alexandre Fonseca
Sugestões e criticas são bem-vindas: alexxe@portugalmail.pt

quarta-feira, 4 de março de 2009

Mau Tempo na nossa região causa alguns prejuízos

O vento forte que se fez sentir na madrugada de quarta-feira na nossa região causou, em alguns casos, prejuizos consideráveis.

Os Bombeiros Voluntários de Moimenta da Beira intervieram em algumas ocorrências, causadas pelos ventos fortes. Exemplo disso são as imagens seguintes:



















(cliquem nas imagens para ver em maior resolução)

Para os próximos dias a previsão de chuva e ventos fortes mantém-se.

Autor: Nuno 25

«Pedaladas» - II BTT DEMO

A menos de 25 dias da realização do II BTT Demo, o clube PEDALADAS comunica novos elementos.

Meia Maratona:
Extensão: 54.8 km
Acumulado: 1450 metros
Dificuldade física: Média / Alta
Dificuldade técnica: Média
Reforços: 2
Local com água: 2
Local com água + fruta / barras cereais: 2
Postos de Controlo de Passagem: 5 + Controlo 0

Passeio:
Extensão: 35.9 km
Acumulado: 835 metros
Dificuldade física: Média / Alta
Dificuldade técnica: Média
Reforços: 1
Local com água: 0
Local com água + fruta / barras cereais: 2
Postos de Controlo de Passagem: 3 + Controlo 0

Secretariado:
28/03/2009: Das 20h00 às 22h30
Local: Átrio da Câmara Municipal M.ta da Beira (Vinho do Porto e biscoitos a acompanhar)
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29/03/2009: Das 07:50 às 08:50
Local: Pavilhão Municipal Gimnodesportivo de M.ta da Beira.

Locais de Partida/Chegada:
Junto ao edifício da Câmara Municipal de M.ta da Beira.

Relembramos que este evento:
• Está inserido no Campeonato de Maratonas do FórumBTT.
• Está limitado a 200 inscrições que podem ser efectuadas até ao dia 25 de Março.
• As inscrições podem ser feitas online em www.pedaladas.net, via telefone pelo 962102990, ou então na Auto Pneus Manuel Bernardo (Leomil, MBR), Oficina Rui Frias (MBR) ou PatoCycles (R. Monte Burgos, Porto).

Governo autoriza empréstimos a Câmaras Municipais

A câmara de Alfândega da Fé vai poder contrair um empréstimo de mais de um milhão de euros. O Governo já autorizou o recurso à banca. O Governo autorizou 34 autarquias e uma associação de municípios a contrair empréstimos acima dos seus limites de endividamento, no âmbito das excepções previstas na Lei das Finanças Locais, para poderem desenvolver projectos co-financiados por fundos comunitários. Foi contemplada a Associação de Municípios da Terra Quente Transmontana, que apresentou um pedido para contrair um empréstimo de 1,8 milhões de euros destinado a assegurar o desenvolvimento de uma rede comunitária de banda larga nos concelhos de Alfândega da Fé, Carrazeda de Ansiães, Macedo de Cavaleiros, Mirandela e Vila Flor.

Foram ainda autorizados a contraírem empréstimos, ao abrigo deste regime de excepção, as Câmaras de Alfândega da Fé e Alijó, que vão pedir pouco mais de um milhão de euros; Armamar e Moimenta da Beira cerca 150 mil euros cada um; Freixo de Espada à Cinta, 580 mil; Mesão Frio, 601 mil e Lamego, 521 mil euros.

Fonte: Rádio Brigantina

"AVISOS - VISEU" - Instituto Português de Meteorologia



Fonte: www.meteo.pt

segunda-feira, 2 de março de 2009

Praça Pública - Semanal

Simplex não temos, está esgotado «Clara Ferreira Alves»

A vida é simples. Dizem por aí. Excepto quando temos de tratar de um documento oficial e recorrer a essa espessa teia de burocracia e incompetência, desleixo e má-criação que se chama Administração Pública. No que toca à produção de documentos oficiais, cartões, certidões, certificados, e vulgares documento conhecidos por papelada, a Administração do Estado faz o que pode e o que não pode, esmera-se, para nos fazer a vida negra. O cidadão José Sócrates criou o Simplex, com a ajuda de uns cérebros que, dizem, acham que a vida é simples. O Simplex destina-se a integrar num único cartão o cartão de identidade, o cartão de contribuinte e o cartão de utente. O Simplex destina-se, adivinharam, a simplificar as nossas vidas. Lá vimos na televisão, em horário prime (e nunca subprime), o cidadão José Sócrates entrar numa Loja do Cidadão e receber, novinho em folha e a cheirar a lavado, o seu Cartão do Cidadão. Acompanhado de uma legião de câmaras, microfones, assessores, ministros, secretários, elementos do povo e socialistas amigos.

E eu pensei, será que é assim tão simples para o cidadão português que não é primeiro-ministro? A minha experiência de Lojas do Cidadão é má. Duas horas à espera de renovar um passaporte que teve de ser renovado no Governo Civil "porque era mais rápido". As Lojas do Cidadão são uma boa ideia, mas são uma boa ideia escassa, e essa escassez determina que estejam a abarrotar de gente e obriguem qualquer trabalhador a perder umas horas. Lá me dirigi com um menor que necessita de renovar o BI a uma Loja do Cidadão. Sábado, cerca das duas da tarde. A Loja estava mais ou menos cheia, isto vai correr bem, pensei. Desci ao piso inferior e perguntei onde se tratava do Cartão do Cidadão. Aí, aquela noção de atendimento público que dispensa a cortesia e se lambe como um gato quando vê um pássaro, determinou uma pequena gargalhada seca da funcionária. Hoje, oh minha senhora, isto vai fechar, hoje não pode ser. Viesse de manhã.

Mas, balbuciei, as Lojas fecham de tarde? "Pensei eu de que", para os trabalhadores portugueses não faltarem aos postos de trabalho, as Lojas estavam abertas ao sábado, altura ideal para tratar da burocracia sem parar a produção nacional. Ou meter faltas justificadas. Ela sorriu, oh não, de manhã dá tempo mais que suficiente para tratar de tudo, era o que faltava que não tivéssemos fim-de-semana. Ah, eu não sabia que isto era uma coisa pessoal entre mim e ela, o fim-de-semana dela contra o meu, digamos. Muito bem. E, inquiri polidamente, que fazer para renovar o BI? Ah, disse ela com um esgar, isso é muito complicado. Escusa de vir ao sábado que não vai ser atendida. E de semana? De semana tem de vir logo às oito da manhã, para arranjar senha às oito e meia. E mesmo assim não garantimos que consiga ser atendida no próprio dia. Como? Às oito e meia não consigo ser atendida no mesmo dia? Não garantimos nada, há muita gente a precisar do Cartão do Cidadão. Então, como é que sei se sou ou não? Tem de esperar, como toda a gente. E logo se vê se arranja senha. O mais certo é não arranjar.

Então, continuei a balbuciar, que fazer? Vir para cá todos os dias às oito e meia esperar sentada numa das cadeiras que vexas quase não providenciam? Olhe, disse toda "compincha", isto do Cartão do Cidadão está uma loucura. Tanta gente... (suspiro cansado). O melhor é dirigir-se a um dos postos alternativos que tem neste papelinho (entrega papelinho) e pode ser que tenha mais sorte. Anote-se a palavra "sorte" neste contexto profissional.

Deu-me um papelinho com quatro moradas, duas fechavam às 16 horas (hora a que os trabalhadores portugueses podem tratar das suas coisas sem faltar) e duas, no outro lado da cidade (Olaias e Campo Pequeno) fechavam às 19h30. Olhe que a que fecha mais tarde tem sempre muita gente, parece, disse. Simplex de cabeça como sou, fui à Internet, onde diziam que podia marcar uma hora de atendimento por mail. Enviei o mail, de modo a que o adolescente com caduco cartão não tivesse de faltar às aulas. Só aceitavam marcações dali a dois meses e meio. Tentar mais tarde. Tudo muito difícil. Resolvi telefonar para um dos números disponíveis de atendimento. Nunca, dias a fio, uma voz atendeu um daqueles números. Regressei à Loja do Cidadão às oito e meia, sem o interessado, pensando poder retirar uma senha. Uma multidão. Para hoje já não temos nada, tente amanhã. E o menor tem de vir, o Cartão é dele. Donde, o interessado teria de faltar todos os dias às primeiras aulas até conseguir uma senha. Ou faltar para ir aos postos. E esperar. É esta desordem relapsa e contumaz o Simplex Cartão do Cidadão do senhor primeiro-ministro. (Fonte:JornalExpresso)

domingo, 1 de março de 2009

«C.D.R.» - Aposta de Resultados

Na tabela ao lado surge a classificação geral.

Os resultados desta jornada foram:
Séniores: Paivense [1-0] C.D.R.

Próxima ronda de apostas:
Séniores: 08 Março 2009
CDR vs Sp.Santar

Convém lembrar que a ronda de apostas fecha às 13 horas de Domingo, visto que, já não se contabilizam mais apostas dos juniores!

Boas Apostas.

«Distrito» - Dependência de álcool aumenta

Número de casos de dependência de álcool tem vindo a aumentar

O Centro de Alcoólicos Recuperados do Distrito de Viseu já fez o balanço das actividades de 2008 e registou um "aumento de cerca de 15 por cento no número de utentes", explica um dos responsáveis pelo Centro, José da Silva.
Segundo os dados contabilizados, "em 2008, o Centro deu apoio a 706 utentes e realizou 68563 quilómetros para prestar esse mesmo apoio". "Nós percorremos o distrito a ir a casa das pessoas prestar a apoio e não só, também as vamos buscar para as levarmos a Coimbra, às consultas na Unidade de Alcoologia, que pertence ao instituto da Droga e Toxicodependência". José da Silva está convicto que, "ainda assim, o Centro poupa muito dinheiro ao Estado, uma vez que por cada vez que se vai a Coimbra não se leva um só utente, chegam a ir oito de uma só vez, de forma a rentabilizar tempo e dinheiro", justifica.
Dinheiro que não tem sido em abundância, uma vez que "não tem havido muito apoio, felizmente há algumas entidades que estão sempre lá mas, nem sempre chega para as necessidades".
José da Silva faz questão de referenciar que, para além das verbas do Estado, enquanto IPSS (Instituição Particular de Solidariedade Social), do apoio de quatro autarquias e outras tantas freguesias - Viseu, Moimenta da Beira, Penalva do Castelo e Nelas e as juntas de freguesia de Santa Maria, São José, Coração de Jesus e Repeses (Viseu) - "o trabalho que o Centro tem feito em todo o distrito deveria merecer mais apoios institucionais de mais localidades". O responsável diz, ainda, que "se não fosse a óptima cordialidade e apoio, a todos os níveis, dos gerentes do Santander Totta, não seria possível concretizar e conseguir muito do que se tem feito". (Fonte: DiáriodeViseu)

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