terça-feira, 30 de novembro de 2010

Pena de Morte: 22 cidades portuguesas iluminam monumentos em adesão a iniciativa internacional

Mais de 20 cidades portuguesas vão hoje iluminar um edifício simbólico, tal como centenas de cidades por todo o mundo, num protesto contra a pena de morte.

O objetivo da iniciativa Cidades pela Vida, promovida em Portugal pela Amnistia Internacional, é conseguir a abolição da pena de morte.

Este ano aderem 1307 cidades de 85 países. A campanha surgiu pela primeira vez em 2002, por ideia da Comunidade de Santo Egídio, de Itália.

Em Tavira, vai ser iluminado o monumento da praça da República e pelas 11:00 serão acendidas 95 velas brancas, uma por cada país que já aboliu a pena de morte. Os alunos das escolas Dom Manuel I e Dom Paio Peres Correia também participam.

Coruche vai iluminar o seu pelourinho e o grupo de teatro amador Conta Cenas v ai representar quadros baseados em testemunhos e casos verídicos para sensibilizar a população para o tema.

Grândola vai iluminar o seu monumento memorial ao 25 de Abril.

Em Palmela, realiza-se uma vigília noturna na praça Duque de Palmela, à volta do pelourinho, também com 95 velas brancas acesas.

Aveiro, Cabeceiras de Basto, Câmara de Lobos, Castro Verde, Esposende, Estremoz, Lajes do Pico, Matosinhos, Marvão, Moimenta da Beira, Moita, Montemor-o-Novo, Povoação, Santarém, Vila do Bispo, Vila Nova de Famalicão, Vinhais e Viseu também aderem à iniciativa.

Portugal aboliu a pena de morte na reforma penal de 1867, assumindo uma posição de vanguarda neste domínio.
Fonte:CorreiodoMinho

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Neve em Viseu: Escolas mandam alunos para casa depois do almoço por precaução

A queda de neve levou ao encerramento de escolas do Caramulo (Tondela) e do Norte do distrito de Viseu, mas as estradas mantêm-se transitáveis.

Segundo o Comando Distrital de Operações de Socorro, a neve tem caído com pouca intensidade e não cortou ou condicionou estradas até à hora de almoço, mas algumas escolas optaram por mandar os alunos para casa, por precaução.

Os 245 alunos do agrupamento de escolas do Caramulo tiveram aulas até às 12h00, almoçaram mais cedo e foram transportados para casa, depois de avisados os pais.

A mesma coisa aconteceu no concelho de Tarouca onde, depois do almoço, as crianças foram levadas para casa, tal como em Lamego, com a escola básica 2/3 e em Moimenta da Beira.
Fonte: Jornal do Centro



Se tem imagens da neve em Moimenta envie para o nosso e-mail blogmoimentananet@gmail.com

«Desporto» - AF Viseu

Divisão de Honra:

1ª Divisão:

Clique nas imagens para aumentar
Fonte: ZeroZero.pt

Primeiro nevão em Moimenta da Beira

Os telhados ficaram ‘pintados’ de branco, o verde dos jardins salpicado de flocos de alva, e as ruas e ruelas escorregadiças. Foi o primeiro nevão do ano na vila de Moimenta da Beira, segunda-feira, 29 de Novembro de 2010.
O ‘algodão’ começou a cair à hora de almoço e perdurou umas horas, tempo suficiente para o branco reinar no casario antigo e moderno da urbe.
Não se viram crianças a moldar a neve, nem adultos ao desafio com bolas de gelo enrolado, mas as horas de neve trouxeram aquele brilho nos olhos de saudade de dias fartos de neve. (Fonte:CMMB)

domingo, 28 de novembro de 2010

«Região» - IP2 confere nova centralidade a Trancoso


É indubitável a importância que a construção do IP2/Douro Interior tem para toda a região norte e nordeste do distrito da Guarda e particularmente para Trancoso que há muito reivindica esta via como uma das obras estruturantes para o concelho e, de uma forma mais lata, para toda a região.

O Presidente do Município de Trancoso, Júlio Sarmento, interpretando o sentimento de júbilo de todos os trancosenses, afirma que a construção do troço do IP2 entre a A25 (autoestrada Vilar Formoso-Guarda-Aveiro) em Aldeia Rica (Celorico da Beira) e Macedo de Cavaleiros/Bragança integrado na SCUT Douro Interior, com perfil de autoestrada até Trancoso, representa a concretização de um anseio muito antigo pelo qual o Município de Trancoso há duas décadas vem lutando.

E tanto mais que entende ser esta uma via que terá um impacto muito grande no desenvolvimento económico da região e espera que o impacto no tecido económico de trancoso seja assinalável.

O Presidente da Câmara Municipal sublinha que Trancoso “tem vindo a desenvolver-se, como é reconhecido pelos observadores, tem vindo a conquistar massa crítica, a manter e ampliar a sua população e, mesmo num contexto de crise nós entendemos que os efeitos positivos da construção desta autoestrada hão de sentir-se certamente no nosso tecido económico e na atratibilidade de Trancoso”.

Júlio Sarmento não duvida que esta via reforça a centralidade de Trancoso “em novas dinâmicas turísticas e numa indução de desenvolvimento que todos esperamos, abrindo as portas a novos investidores, incremento dos fluxos de turistas, maior mobilidade e contacto de e para os principais centros e vias de comunicação que nos levam quer à Europa quer as zonas transmontanas e litorais”.


Considera ainda que “este é, assim, um momento um momento de grande regozijo por parte do Município porque todas as canseiras, as diligências, as moções que foram aprovadas e as pressões que foram desenvolvidas encontraram eco e efetivamente temos hoje a alegria de estar bem próxima a inauguração desta autoestrada e de os trancosenses poderem ter aqui perto uma ligação em perfil de autoestrada ao Porto, a Lisboa e à Europa o que nos beneficia extraordinariamente”.


O Presidente do Município sublinha que “Trancoso reforça a sua centralidade no contexto do norte do distrito da Guarda na ligação ao Douro e Trás-os-Montes” e manifestou-se convencido que “esta centralidade com que Trancoso sempre se afirmou, vai ser reforçada extraordinariamente porque esta autoestrada será indutora de novos fluxos ou do aumento dos fluxos que naturalmente passarão por Trancoso, o que é positivo”.


O Presidente do Município de Trancoso considera que as outras prioridades em termos de acessibilidades prendem-se com a execução do IC26 que ligaria o IP2 em Trancoso ao IP3 em Lamego e A24 também em Lamego.


Trata-se de uma estrada cujo projeto, segundo o autarca, está a ser desenvolvido e a decorrer o estudo de impacto ambiental mas sublinhou ter a consciência de que o contexto de crise económica que atualmente o país vive levará a que seja certamente adiada a execução da obra.


“É o que fica a faltar: a ligação rápida ao Douro que permita que Trancoso, Moimenta da Beira e todo um conjunto de localidades, que têm revelado um certo potencial de desenvolvimento, possam ter aqui também uma via rápida que permita chegar em tempo útil e a induzir mais desenvolvimento a esta região, designadamente no norte do distrito da Guarda e na sua ligação ao Douro, mas temos de ter a consciência que há que esperar pela recuperação económica do país para a sua concretização”, segundo afirma Júlio Sarmento.



Fonte: portaldetrancoso

sábado, 27 de novembro de 2010

«Solidariedade» - Banco Alimentar organiza nova campanha este fim-de-semana

É a terceira campanha do Banco Alimentar Contra a Fome de Viseu (BACFV), criado há um ano. E, desta vez, vai estender a campanha de sábado e domingo (dias 26 e 27) a mais cinco concelhos de Viseu, assegurando a recolha de alimentos em 20 dos 24. Tabuaço, Penedono, Sernancelhe, Moimenta da Beira e Lamego, são os concelhos que entram agora neste projecto do BACFV, mas a direcção tem como objectivo cobrir todo o distrito em breve. “Só não o fazemos porque não conseguimos arranjar equipas, mas estamos a crescer, temos cada vez mais instituições a aderir e as expectativas são grandes, adianta a presidente do BACFV, Catarina Sobral.

Há um ano em actividade, o BACFV está a apoiar 3700 pessoas no distrito, através da distribuição de 17 toneladas de produtos alimentares por mês.

Catarina Sobral mostra-se “bastante preocupada” com o que possa acontecer em 2011 prevendo um aumento significativo dos pedidos de ajuda: “Muito do que se ouve falar vai ser real, estão a ser feitos muitos cortes e vai aparecer muita gente a necessitar de ajuda”.

Optimista nas ajudas que vão surgir ao longo dos próximos dois dias de peditório junto dos supermercados, Catarina Sobral “apela para que as pessoas contribuam com bens e com o seu trabalho voluntário”, no sentido de Viseu poder ultrapassar a meta das 77 toneladas de alimentos conseguidas na campanha de há um ano.

A par das campanhas de recolha, a dirigente lembra que o primeiro propósito do BACFV é “lutar contra o desperdício” e, nesse aspecto, também já têm empresas a disponibilizar os seus excedentes.

Fonte: Jornal do Centro

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

DE VEZ EM QUANDO !

RIO DE JANEIRO - CIDADE MARAVILHOSA , CIDADE INQUIETA !

Os recentes acontecimentos violentos na periferia da cidade do Rio de Janeiro - já mais de 20 mortos - envolvendo as forças policiais e a marinha contra os traficantes, fizeram-me lembrar duas canções de Martinho da Vila, certamente numa tentativa de denunciar o medo e devolver aos habitantes da cidade um clima de confiança e de força para ultrapassar as situações. Como é bom de ver, os actos violentos não são inéditos, já duram a uma escala elevada desde a década de 1980.

Numa das canções, o popular intérprete brasileiro diz "eu tenho um amigo que é do Rio de Janeiro, é muito forte sempre foi bom companheiro, surpreendentemente me disse em segredo: tenho medo, tenho medo, tenho medo [...] tou com medo de ir à praia nadar, tenho medo de ser sequestrado e tenho medo até de ler o jornal". O texto termina com um apelo às pessoas para irem para a rua passear e frequentar os bares.

Como temos lido nos jornais e visto nas reportagens televisivas, começa a ser difícil responder ao apelo de Martinho da Vila. Talvez essas mesmas televisões e os programas de rádio, no meio de tanta notícia sobre a violência, pudessem passar canções de mensagem idêntica a esta... Uma simples nota de propaganda para os muitos teóricos brasileiros da comunicação.

É que o mesmo Martinho da Vila, numa outra canção, procura transmitir a ideia de que "a maior tradição turística do Rio de Janeiro, no futuro, será o passeio pelos morros :- quando essa onda passar, me leva nas favelas, para que vejas do alto, como a cidade é bela"!

A par da música, veio-me também à ideia um antigo livro de Plínio Salgado, de 1937, sobre a história política do Brasil e outras "estórias" da grande Nação Brasileira.

Como esta sobre a cidade maravilhosa, fundada oficialmente em 1 de Março de 1565 por Estácio de Sá - já lá vão portanto 445 anos! A "crónica" refere-se ao mandato de Rodrigues Alves como Presidente da República (entre 1902 e 1906), sendo Prefeito o engº Pereira Passos e ministro da saúde o médico Oswaldo Cruz.

O Rio de Janeiro dessa época é assim descrito por Plínio Salgado no seu livro Nosso Brasil, ainda com a língua portuguesa unificada - uns anos antes da unilateral atitude de Portugal avançar para uma nova ortografia:

O autor destaca a meritória acção dos três homens na elevação da cidade maravilhosa - concretamente na vitória sobre a chamada revolta da vacina (da varíola). A cidade foi saneada e o seu rosto transformado, dando sentido à expressão do jornalista e escritor Coelho Neto "Cidade Maravilhosa", em 1908. Mais tarde, em 1934, o compositor baiano André Filho lança no Carnaval a lendária canção com o mesmo nome.

Que a violência termine e que os encantos mil regressem a uma cidade inquieta, a poucos anos do Mundial de futebol de 2014 e das Olimpíadas de 2016.

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

«Debate» - Orçamento CMMB 2010

Os projectos apresentados no orçamento (pág. 35) fazem sentido?


Comentem!

Debate "Diga lá, Sr. Presidente" transmitido em directo pela RRT


Para ouvir,
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Grupo "Pelo desenvolvimento da minha região, eu reivindico a construção do IC26!"


Já somos 156!
Pesquise no facebook "Pelo desenvolvimento da minha região, eu reivindico a construção do IC26" e faça parte do grupo.

Turismo cultural em alta

Cerca de duas centenas de pessoas, entre colaboradores da RTP, professores de uma escola de Almada e quadros da empresa Efacec, de S. Mamede de Infesta, estiverem em Moimenta da Beira, este fim-de-semana de 20 e 21 de Novembro, em turismo cultural e de natureza.
O programa da visita, organizado pelo núcleo de turismo da autarquia, privilegiou deslocações aos centros históricos e núcleos patrimoniais mais distintivos de Moimenta da Beira, Ariz, Segões e Vila da Rua. E ainda percursos a lugares de carácter mais religioso (Santuário de S. Torcato, em Cabaços), paisagístico (albufeira do Vilar), cultural (Fundação Aquilino Ribeiro, em Soutosa) ou de natureza (rota do Távora).

Fonte: CM Moimenta da Beira

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Espumante Terras do Demo conquista o mercado

Depois do Murganheira e do Raposeira, chegou a vez do Terras do Demo conquistar mercado. O espumante já chega à Alemanha, Suíça e França.

Famosa pelos espumantes Murganheira e Raposeira, a região Távora-Varosa tem outra marca que está a conquistar o mercado: Terras do Demo, um espumante produzido pela cooperativa sediada em Moimenta da Beira.

A Cooperativa Agrícola do Távora saiu com o primeiro espumante para o mercado em 2005 e o seu presidente, João Silva, não hesita em dizer que hoje é o seu "ex-libris", sendo produzido nos segmentos de vinho branco, rosé e tinto.

A cooperativa produzia há muitos anos o vinho base do espumante para outras marcas e em boa hora decidiu avançar com a sua.

"Com alguma humildade, criatividade e bom senso, começámos a entrar no mercado paulatinamente e, ano após ano, vamos sedimentando a marca, prestigiando os vinhos espumantes e indo de encontro àquilo que é o gosto dos consumidores, por isso estamos a crescer", frisou.


Produção atinge 300 mil garrafas


O crescimento é visível nos números. No primeiro ano foram produzidas 6700 garrafas e, neste momento, foram já atingidas as 300 mil.

"E o futuro enchimento, dentro das nossas perspetivas, será de 419 mil garrafas", avançou, contando que, relativamente a 2004, a cooperativa conseguiu um crescimento superior a 400% no volume de engarrafados.

Comparativamente ao ano passado, até ao mês de outubro o crescimento foi de cerca de 45% e a aproximação do Natal deixam a expetativa de ainda melhores resultados.

"Novembro e dezembro são os meses, por excelência, em que o mercado mais consome o vinho espumante. Temos esperança de que podemos crescer nestes dois meses e aumentar a média para os 50%, o que seria magnífico", afirmou João Silva.

A garrafa do espumante Terras do Demo tem a particularidade de ter um selo dourado lacrado de forma artesanal, uma tarefa que envolve quatro funcionários, dos 12 da cooperativa que trabalham nas várias fases até colocar o produto no mercado.


Mercado português representa 85%


Atualmente, o mercado nacional representa cerca de 85%. No que respeita ao mercado estrangeiro, mostrou-se satisfeito por o espumante estar a chegar a mercados considerados difíceis.

"O mercado de Inglaterra surgiu através de um cliente que lentamente foi colocando uma palete aqui, outra acolá, as pessoas foram gostando, a restauração onde ele se enquadra foi apreciando, consumindo e pedindo algum espumante", referiu, contando que vendem nomeadamente para Londres e de Belfast.

O espumante Terras do Demo chega já também à Alemanha, à Suíça e à França, neste último caso "através de outros clientes portugueses, que levam algum espumante, nomeadamente rosé, que apreciam muito, independentemente de ser o país que tem a famosa champanhe", acrescentou.

Na sua opinião, as vendas não foram atingidas pela crise porque os portugueses "já sabem fazer a destrinça entre o que é um vinho espumante com qualidade, com aroma", que "tem um vinho base de excelência por detrás das bolhinhas", e os restantes.

"Mesmo os que têm uma bolsa mais diminuta preferem beber menos vezes, mas beber com qualidade. E isso nós estamos a sentir", sublinhou.

Por outro lado, João Silva tem uma convicção: "o espumante também poderá servir para aumentar o ânimo das famílias portuguesas". Fonte:Exame-Expresso

Alcançar - Revista CMMB

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Jornal Beirão - Comemorações do 2º Aniversário


Casa do Pessoal da RTP visita Moimenta

Cerca de uma centena de associados da Casa do Pessoal da RTP visita Moimenta da Beira este domingo, 21 de Novembro. A iniciativa integra-se na tradição da instituição de comemorar o S. Martinho todos os anos. É a quarta vez, em pouco mais de três meses, que a RTP tem contacto com Moimenta da Beira, depois de já cá ter estado em transmissões directas da Volta a Portugal, do Verão Total e do Dia Internacional da Terceira Idade.
A comitiva visita a Fundação Aquilino Ribeiro, em Soutosa, e depois o núcleo patrimonial de Ariz. Ainda de manhã, visitarão o centro histórico de Moimenta da Beira, terminando o périplo com um almoço no restaurante “O Melião”, em Sever.
“Saberemos recebê-los da melhor maneira, já que é uma honra para nós a visita que nos fazem”, refere o presidente da autarquia, José Eduardo Ferreira.
Fonte: CM Moimenta da Beira

«Cultura» - Poeta de Nagosa publica na Suíça

Manuel Araújo, do Portal “Tony Luso” entrevista um poeta moimentense (de Nagosa), operário, emigrante na Suíça desde 1985, que tem feito furor cada vez que lança um livro. Já lá vão quase dez. Pela riqueza do testemunho, publicamos nós aqui também a entrevista que começa assim: “Carmindo Pinto de Carvalho é beirão, nasceu em Nagosa - Moimenta da Beira, em 1955. Em 1966 concluiu o ensino básico, foi camponês, operário na construção civil, trabalhou como vigilante numa escola e empregado num hospital psiquiátrico. Cumpriu o serviço militar na Marinha e viajou por vários países. Em 1985 emigrou para a Suíça e aí fixou-se a trabalhar numa fábrica de tubagens metálicas até aos dias de hoje, onde paralelamente e durante uma dezena de anos abraçou a vida associativa, tendo desempenhando vários cargos.
Carmindo Pinto de Carvalho começou a escrever tarde, já depois dos trinta anos e apesar dos seus quatro anos de “carteira e andarilho”, recusou-se escrever para a gaveta. Auto-define-se um “poeta operário” e muitos dos seus trabalhos, que ele considera uma “caldeirada de palavras“ são um verdadeiro alertar de consciências e “quem a prova, jamais esquecerá”. É casado, tem três filhas, duas netas, um neto, e vive em Rorschach St. Gallen, Suíça.

— Quando começou a escrever, percebeu que o que escrevia iria ter a aceitação que teve?
CPC — Sinceramente sim, porque sei, (e já sabia nessa altura) que a minha escrita tem “miolo” tem acutilância, sinceridade, verdade e actualidade. Está para além daquela que é como o melhoral, que nem faz bem, nem mal (dizem). Porque é politicamente correcta.

— Como classifica o seu estilo literário?
CPC — Quer na Poesia, quer na prosa ou conto, acho que indirectamente já respondi no ponto anterior.

— Quais são as suas preferências literárias e musicais?
CPC — Gosto de ler, leio tudo que posso e que apanho à mão. Preferências? Poesia. Autores? Zeca Afonso, Ary dos Santos, Miguel Torga, António Gedeão. De outras formas de escrita, Aquilino Ribeiro, José Rodrigues dos Santos. Na música são vários: Genesis, Camel , Tangerine Dream, Barclay James Harvest, Supertramp, Doors, Pink Floyd, Uriah Heep, Deep Purple, Eric Clapton, etc. Mas também gosto e ouço muita portuguesa, com destaque para os meus queridos U.H.F.

— Acha que o actual preço dos livros é uma das causas que contribui para o declínio da leitura?
CPC — É com certeza uma das causas, se fosse mais acessível facilitava, mas há mais por exemplo: o hábito de leitura de livros, pode ser desenvolvido e incutido por outras formas de leituras. E por vezes gasta-se e desperdiça-se tanto em coisas tão fúteis...

— Uma das principais dificuldades dos escritores desconhecidos é chegar a uma grande editora. Os que tem poder económico optam pela edição de autor e fazem eles próprios a distribuição, ou então por outro lado, vão “humilhantemente” bater à porta de múltiplas editoras tentar a sua sorte. Qual destas situações se adaptou ao seu caso?
CPC — As dificuldades, o bater às portas, a distribuição própria sim, foram, mas humilhante, isso não. Porque já recusei uma editora, por ter demorado onze meses a dar-me uma resposta, a apresentar-me uma proposta. Não admiti, nem admito.

— Então qual é a sua editora actual?
CPC — Este ano comecei em duas. A que funciona no Site www.worldartfriends.com editou-me o “Entre Ondas de Ar e Amar”. Na editora do Site www.bubok.pt editei três: “Entre Margens”, “Entre Folhos” e “Conversas de Papel”. Ambas funcionam tendo por base a NET, e poder ser encomendados um a um. Na segunda, o autor pode optar por fazer tudo, desde a paginação à revisão, à capa etc. e passa a ser edição de autor, ou paga a eles mesmos, mas isso custa muito. Tem as vantagens de ser grátis, ou um pequeno investimento e não termos de ficar com caixotes cheios de livros em casa, e estão isentas das vicissitudes que grassam nas ditas clássicas, as dos tubarões. Desvantagens, passam de lado do circuito, dos tops, e principalmente poucas vendas devido ao medo de comprar na Net que muita gente ainda tem.

— “Tenho medo de me transformar num cibernauta, viciado, em robô, em algo desumanizado” — escreveu você em 2002. Esse medo justificava-se e o que pensa sobre este meio de comunicação?
Esse medo, tinha e ainda tenho, penso que devido ao impacto imediato que esse meio gera e nos impregna. Vou gerindo a tentação, o tempo de uso, etc. No entanto penso que é muito útil, permite-nos fazer coisas incríveis, com grande repercussão.

— Devido ao avanço da tecnologia e do proliferar dos livros em formato digital [e-book] tem-se falado no fim do livro e da biblioteca tradicional. O que pensa sobre isso?
CPC — Ah! Isso não. Nunca o e-book terá o cheiro da tinta, do papel, nem dará o simples prazer do virar de página. Dou como exemplo: o Cinema, não matou o Teatro. Assim como a TV não matou o rádio. (haverá sempre alguém que resista, sempre alguém que diga não...)

— Os personagens das suas obras são reais, ou são apenas fruto da sua inspiração momentânea? Como lhe surgem as ideias?
CPC — Alguns personagens são reais, outros não. Alguma inspiração é momentânea e surge mesmo ali no momento de escrever. Outra não, porque é devido a por vezes me pôr a pensar, a rebobinar a cassete, e assim fazer viagens no tempo. Voltar atrás é reviver e isso é útil, quer o bom quer o mau. É sempre uma aprendizagem.

— Você escreve aquilo que sente, ou escreve o que acha que os seus leitores vão gostar de ler?
CPC — Sempre o que sinto. Porque isso faz parte da minha forma de estar, de viver, de ser eu, livre no meu mundo. A minha liberdade não está à venda, nem tem preço. E porque não sei nem quero saber do que iriam gostar. Cada qual gosta do que gosta. E acho que nunca iria chegar a essa aproximação.


— O que pensa do novo e polémico “Acordo Ortográfico” criado segundo alguns autores, para “favorecer interesses não muito claros”?
CPC — Sim, muitos e obscuros interesses. Uma grande aberração, e fazem-me rir certas partes em que no Brasil têm outro significado. Gostaria de ver a reacção da Inglaterra, se os Americanos, os Australianos e todos os outros falantes do Inglês espalhados pelo mundo, quisessem impor-lhe coisa parecida.

— Numa entrevista que me deu há anos, criticou a falta de apoios governamentais à edição e criação e acusou o Governo de então de apoiar “projectos megalómanos, inúteis, ou prenhes de insanidade mental”, dando como exemplo, o filme sem imagem “Branca de Neve e os Sete Anões “ do polémico realizador João César Monteiro. O que mudou desde então?
CPC — Não mudou o meu pensar, porque acho que continua tudo na mesma, com muito, ainda por fazer.

— Recordo as críticas cáusticas feitas há anos, a “vários núcleos da nossa comunidade”, acusando-os da falta de “estímulo e incentivo”, criticando a “apatia” que neles se instalou. Disse, que apenas “organizam torneios de futebol, cartas e matraquilhos” e afirmou que “a maioria sente-se feliz com uma cerveja e uma cartada na mão”. Mantém essa crítica ou mudou algo?
CPC — Mantenho. Continua tudo na mesma “na paz dos anjos“. Recentemente num só dia, num sábado percorri 222 kms. Fui a 18 sítios portugueses e constatei isso mesmo. Pelo ambiente do momento, e pelas propostas culturais exibidas nos cartazes expostos.

— A agora, que objectivos para futuro ?
CPC — Comprar o Euromilhões... Criar uma editora sem fins lucrativos para dar a mão e voz, a todos os autores “malditos ”. Estou a brincar... Continuar nesta onda prenhe de insanidade mas que me dá muito gozo, e promover o mais possível em tudo que “mexa” os meus livros. No dia 23 de Outubro, vou apresentá-los na Casa do Benfica em Rorschach.
Nessa função, irei andar por aí, indo a tudo e onde me queiram. E é claro, criando o que for capaz, o que o engenho e a arte me ditarem.


Fonte: CM Moimenta da Beira

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

DE VEZ EM QUANDO !

NO OUTONO... AS CORES DA BEIRA CATIVAM A CASA DE PESSOAL DA RTP.

A Beira Alta e concretamente Moimenta da Beira continuam a mostrar-se ao país por intermédio da televisão.

Depois da Volta a Portugal e do Portugal em Directo, com outros espaços pelo meio, uma nova iniciativa coloca mais uma vez estas Terras do Demo no circuito daqueles que laboram nos media da capital.

A Casa do Pessoal da RTP, no que diz ser como “mantendo viva a tradição de comemorar o S.Martinho”, promove a 20 e 21 do corrente mês um convívio que ligará os seus associados ao percurso Lisboa-Aguiar da Beira-Moimenta da Beira.

As castanhas, a jeropiga, a Adega Cooperativa do Távora e a Fundação Aquilino Ribeiro serão temas de conversa. Na vinda...e na ida certamente.

Vamos recebê-los como sempre !




«Arqueologia» - Carta Arqueológica: o instrumento fundamental para valorizar o património

Por todo o concelho moimentense encontramos monumentos, sítios e outros vestígios arqueológicos que nos permitem compreender a origem do povoamento e as sucessivas ocupações humanas nesta região.
A quantidade e qualidade dos tesouros arqueológicos distribuem-se pelas suas vinte freguesias em cronologias e tipologias muito diversificadas.
Os mais antigos, até ao momento, remontam ao V.º milénio antes de Cristo, dentro do período designado de Neolítico. Comprovando esta ocupação pré-histórica, encontramos, para além da Tapada da Orca e do Cabeço das Orcas (freguesia de Leomil), um magnífico conjunto de dólmenes, estátuas-menires e gravuras rupestres no Planalto da Nave.
No que respeita à Proto-história (respectivamente à Idade dos Metais: cobre, bronze e ferro), há cerca de 2 500 anos a. C., construíram-se povoados fortificados, em locais elevados, com boa visibilidade, bem protegidos naturalmente ou por muralhas: Castro de Sanfins (freguesia de Paçô), Povoado do Castelo (freguesia de Ariz), Muro (freguesia de Peravelha), etc.
Com a chegada dos Romanos à Península Ibérica, no século III a. C., surgiram novos aglomerados, instalados nos vales e nas planícies, com casas de tijolo e cobertas de telhas, ao contrário dos povoados fortificados caracterizados por casas de pedra solta e telhados de colmo ou lousa. O desenvolvimento da agricultura, do comércio, da indústria, dos recursos mineiros, o sistema monetário, as primeiras estradas lajeadas, a religião, o Latim… são algumas das muitas manifestações aqui deixadas por esta civilização.
Quanto à Idade Média (período histórico depois do nascimento de Cristo que vai do século V ao século XV), existem preciosos documentos de que terá existido: no século VI, um mosteiro em Arcas (freguesia de Sever) no local onde hoje se encontra a Capela de Nossa Senhora das Seixas; no século X, um castelo em Caria; no século XIII, um mosteiro onde hoje se situa o Santuário de São Torcato (freguesia de Cabaços); e uma ponte de estilo românico, sobre o rio Távora, que permitia a ligação directa entre a povoação do Vilar e o concelho de Sernancelhe.
Contudo, para além da ponte de Ariz, os vestígios mais significativos deste período são os vários enterramentos praticados: sepulturas escavadas na rocha e sarcófagos, acompanhados de estelas discóides na zona da cabeceira e de tampas decoradas.
Durante a Época Moderna, com a consequente organização administrativa, política e social, edificaram-se monumentos de grande riqueza arquitectónica (edifícios públicos, pelourinhos e solares) e implantou-se mais de uma centena de marcos da Universidade de Coimbra, testemunhos da extensão dos territórios e da influência desta instituição na região. A evidenciar a religiosidade destas gentes, construíram-se conventos (ver imagem), igrejas, capelas, cruzeiros e alminhas.
Porém, a valorização desta diversidade arqueológica só é possível, à semelhança do que acontece nalguns concelhos limítrofes, com a apresentação dos trabalhos realizados até ao momento e sequente aprofundamento dos mesmos, ou seja, com a publicação daquele que é considerado o instrumento fundamental para o estudo, salvaguarda, divulgação e valorização do rico e diversificado património arqueológico – a Carta Arqueológica.

Autor: José Carlos Santos

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Junta de Freguesia - Rampa facilita acesso à Junta de Freguesia

A pensar nos cidadãos com mobilidade reduzida, a Junta de Freguesia de Moimenta da Beira está a readaptar os espaços e os acessos ao seu edifício-sede.
O projecto contempla a construção de uma rampa e de casas de banho para deficientes motores e pessoas com dificuldade de mobilidade. Prevê ainda obras no rés-do-chão, para onde serão transferidos todos os serviços de atendimento ao público que funcionavam no primeiro andar, entre os quais o Gabinete de Inserção Profissional, que terá um espaço próprio
“Não fazia sentido mantermos os nossos serviços a funcionar no primeiro andar, cujo acesso só era possível depois de subirmos várias dezenas de degraus. Até a mim me custava às vezes subir aquela escadaria toda, quanto mais aos idosos. Mas mais grave ainda, era continuarmos a vedar o acesso às pessoas que utilizam cadeira de rodas para se deslocarem”, explica Francisco José Rebelo Gomes, o presidente da Junta de Freguesia, que quer ver concluídas as obras a tempo das próximas eleições para a presidência da República, marcadas para o dia 23 de Janeiro de 2011.
Fonte: CM Moimenta da Beira

«Gastronomia» - Festival do Cogumelo em Caria

É um fim-de-semana (27 e 28 de Novembro) de elogio ao cogumelo promovido pela Associação de Desenvolvimento Rural “Lobos Uivam”, sedeada no lugar do Senhor dos Aflitos, Caria, Moimenta da Beira. O “IV Festival Gastronómico do Cogumelo e da Caça das Terras do Demo” promete ser pedagógico, ecológico e animado.
O primeiro dia do programa, sábado, 27 de Novembro, começa às 10 horas com uma saída para o campo para observação e recolha de cogumelos. No regresso, uma hora e meia depois, vai fazer-se a sua classificação e, ao meio-dia, haverá um almoço micológico.
Ao início da tarde, abertura das exposições, seguindo-se uma sessão de esclarecimento sobre cogumelos silvestres, caça e floresta. O dia encerra às 17h30 com um magusto, antecedido com a actuação do Grupo de Concertinas “Lobos Uivam”.
No segundo e último dia (28 de Novembro), há “Missa dos Frades” às 10 horas e novo almoço micológico às 12.00. À tarde, muita animação: actuação do Grupo Folclórico e Etnológico da Associação Lobos Uivam (14h30) e depois novamente o Grupo de Concertinas. A festa fecha com um segundo magusto.
As confirmações para os almoços devem ser feitas até ao dia 25 de Novembro através do email lobosuivam@sapo.pt ou do telemóvel 967 234 518. O preço por pessoa/almoço é de 10 euros.
Fonte: CM Moimenta da Beira

«Tradição» - Magusto animado no Vilar

A Associação Cultural e Recreativa Rio Távora, do Vilar, Moimenta da Beira, organiza no próximo domingo, 21 de Novembro, um magusto tradicional para o qual convida toda a população da freguesia. A iniciativa tem início às 15 horas no largo da Junta de Freguesia local.
Além da castanha e do caldo verde no fim, o programa inclui música e folclore para animar o povo.
“Traz alegria, boa disposição e apetite, as castanhas e a música são por nossa conta”, sublinha a organização.
Fonte: CM Moimenta da Beira

«Desporto» - AF Viseu

Divisão de honra Futsal:



(clique na imagem para ampliar)


Taça Sócios de Mérito:

Moimenta Dão 0 - 4 Alvite


Fonte: ZeroZero.pt

domingo, 14 de novembro de 2010

Uma enchente na Feira de S. Martinho

Mais de três mil pessoas passaram pela Feira de S. Martinho, esta quinta-feira, 11 de Novembro, para apreciar e comprar produtos da terra e outros objectos manufacturados expostos em cerca de meia centena de barraquinhas, previamente montadas no espaço do recreio da Escola Secundária de Moimenta da Beira.
O certame, que se realizou pelo quarto ano consecutivo, é uma organização do Agrupamento de Escolas e envolveu os professores e alunos de todos os graus de ensino existentes no concelho.
O objectivo é abrir ainda mais a escola à comunidade e, celebrando o Dia de S. Martinho, aproveitá-lo também para, em saudável convívio, promover os produtos do concelho e da região, produtos quase todos doados pelos pais e professores, como castanhas, maçãs, doçaria, artesanato diverso, entre outros.
“As receitas geradas na feira, serão depois investidas em visitas de estudo dos alunos”, explica Alcides Sarmento, director do Agrupamento de Escolas de Moimenta da Beira. Fonte: CM Moimenta da Beira

Boletim Informativo do Agrupamento de Escolas de Moimenta da Beira





Clique para ampliar! Fonte: AEMBR

sábado, 13 de novembro de 2010

DE VEZ EM QUANDO !


CADA VEZ MAIS ...

... MENOS RAZÕES PARA VOTAR.

= não sei se será boa opção votar num candidato que acusa um governo de praticar “espionagem” e depois ficar tudo na mesma; não sei se será boa opção votar num candidato que, por cálculo eleitoralista, tardou em afirmar a sua influência “activa”...

= frequentemente me interrogo se será boa opção votar num candidato que apoia a greve geral como forma de protesto anti-governo, sabendo-se que o governo é duplamente responsável perante o PR e perante a AR; cada vez mais me interrogo se poderei confiar num candidato que não é “político”...

= depois de ler o Expresso, desiludiu-me a forma “politicamente incorrecta” como um candidato deita praticamente a “toalha ao chão” ao dizer que – mesmo ainda antes de terminar o actual combate – já não estará disponível para um eventual segundo mandato; não sei se será boa opção acreditar num candidato que – tendo sempre defendido a força das ideias – esteja agora hesitante na duração desse combate...

= se em política o que parece é – independentemente de que à “mulher de César não basta parecer – acresce a entrevista do MNE ao mesmo jornal, a qual provocou já um violento tremor de terra no tecido partidário, embora os efeitos só venham a ser visíveis depois de uma digestão mais controlada. Mesmo tendo em conta os “apetites” já difundidos pelo CDS/PP.

Como toda a especulação é permitida, pode dizer-se que – se o efeito pretendido fosse o de uma “visão” comum entre o MNE e o PM, mais valia terem acertado agulhas antes da constituição do governo, com o objectivo claro de se conseguir então o que agora se propõe. Se o PM não sabia, a demissão do MNE seria perfeitamente plausível. Ademais, ele próprio mostrou disponibilidade para abandonar o governo. Caia, Sócrates, mas ao menos caia de pé !

Contudo, quero deixar claro que não deixarei de votar. Vamos ver como.

DE VEZ EM QUANDO !


A SOMBRA DO QUE FOMOS !
... OU A TRISTEZA DO QUE SOMOS !

O Professor Adriano Moreira, que há já uns anos vem chamando a atenção para o facto de o Estado Português estar a evoluir para um Estado exíguo, esteve ontem na RTPn para lembrar o tema e dizer que não temos um conceito estratégico desde 1974.

E na sequência da actual crise europeia e mundial, sobre a qual se tem vindo a colocar o acento tónico na eventual perda de soberania com a hipotética vinda do FMI, o insígne Presidente da Academia de Ciências frisou que não é a soberania que pode vir a ser afectada mas sim a capacidade (ou falta dela) do Estado.

E eu, que havia respirado um pouco melhor com as notícias de um crescimento da nossa economia acima - apenas um pouco mas acima - das expectativas, rapidamente voltei a um natural estado depressivo com a notícia (ingénua e simples) de que um normalíssimo jogo de futebol (o Benfica-Braga) teria que ser adiado devido à realização da cimeira da NATO em Lisboa.
Que país é este ? Já não bastava um outro indicador - a tolerância de ponto na área de Lisboa? O nosso complexo de inferioridade não merece o nível de reflexão que nos é oferecido por Adriano Moreira.
Os líderes mundiais não se vão "aperceber" desse pormenor. Mas perdem a oportunidade de assistir a um provável bom jogo de futebol.

E depois, esse título do Expresso a propósito de uma entrevista com Manuel Alegre - o candidato à Presidência da República que ainda há poucos dias esteve em Moimenta da Beira. Um candidato que - mesmo ainda antes da eleição a que se candidata - vem dizer que não o será para um novo mandato. No caso de sair vencedor deste, naturalmente. Independentemente das razões que o motivam, foi seguramente mais um tiro nos próprios pés. Se já era frágil a sua contabilidade, pior ficou depois deste "disparate". A "idade" não pode bloquear a força das ideias!

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

«Desporto» - Visita técnica ao complexo desportivo

O presidente da Associação de Futebol de Viseu, José Alberto Ferreira, e elementos da Comissão Técnica da estrutura de futebol viseense, estiveram esta sexta-feira, 5 de Novembro, de visita às obra de construção do Complexo Desportivo de Moimenta da Beira, que está a ser erigido junto ao Pavilhão Municipal.
A deslocação ao local foi solicitada pela autarquia, que quer que o desenvolvimento da obra e do projecto decorram de acordo com todas as normas técnicas em vigor.
E a visita tornou-se importante já que vários pormenores da obra vão ainda a tempo de ser reajustados, entre eles os espaços destinados à comunicação social, os balneários e a área reservada às equipas visitantes que necessitam de ser ligeiramente readaptados.
A visita foi acompanhada pelo vice-presidente e vereador das Obras Municipais da Câmara, respectivamente Francisco Cardia e António Caiado.

Fonte: CM Moimenta da Beira

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

«Desporto» - AF Viseu

Divisão de Honra: (GN Alvite)


1a Divisão Zona Norte: (CDR)


Divisão Honra Futsal: (CBMB)

(clique nas imagens para ver com melhor resolução)

Fonte: Zerozero.pt

Água da rede pública chega mais longe

A água da rede pública vai chegar finalmente ao Bairro de S. Miguel, na estrada de Castelo. A Câmara Municipal de Moimenta da Beira concretiza assim uma aspiração antiga dos moradores daquele núcleo habitacional, que recorrem a furos artesianos para ter água em casa.
A obra, iniciada em meados de Outubro passado, deve ficar concluída ainda este mês de Novembro.
A conduta que está a ser colocada no terreno, ao longo da estrada, terá cerca de mil e quinhentos metros de comprimento. A ligação às casas será feita em função da solicitação dos moradores interessados. “Alguns já fizeram o pedido à Câmara há mais de três anos”, lembra António Caiado, o vereador da autarquia com o pelouro das Obras Municipais, explicando que com a extensão do bairro “a água dos furos vai sendo cada vez menos”.
Actualmente o bairro de S. Miguel tem perto de dezena e meia de moradias, mas há em curso projectos de construção de novas casas. (Fonte: CM Moimenta da Beira)


sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Mateus é jogador do Académico de Viseu

O Académico de Viseu assegurou um novo reforço para o plantel às ordens de Paulo Gomes. O escolhido foi Mateus, um jovem com 19 anos que fez a sua formação no Moimenta da Beira tendo ingressado na temporada passada na Naval 1º de Maio, da Figueira da Foz.
Mateus foi no início desta época cedido por empréstimo ao Tocha, tendo participado em três partidas pela sua equipa.

Paulo Gomes procurava mais uma opção para as laterais da equipa e Mateus foi o escolhido, até pela sua polivalência já que pode jogar quer como extremo-esquerdo quer como extremo-direito.

Mateus é um jovem que faz da velocidade a sua principal arma. (Fonte: JornaldoCentro)

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

«Presidenciais» - Manuel Alegre em visita ao distrito de Viseu

O candidato à presidência da República, Manuel Alegre, estará no distrito de Viseu, nos próximos dias 05 e 06 de Novembro, sexta-feira e sábado, para visitar seis concelhos.

A visita do candidato apoiado pelo PS e BE inicia a sua visita ao distrito de Viseu na sexta-feira, onde estará às 11h00, na Câmara de Cinfães, seguindo depois para Resende onde almoçará com apoiantes e terá um encontro com autarcas.

Para as 15h está marcada uma visita à Cooperativa de Vinho e Fruta de Moimenta da Beira, recebe a vista de Manuel Alegre, seguindo-se a inauguração da sede de campanha em Sernancelhe, às 16h30.

O ponto alto da visita de Alegre vai registar-se na sexta-feira às 21h00, num jantar em Viseu, onde se espera a participação em massa dos seus apoiantes no distrito.

No sábado, Manuela Alegre estará em Mangualde às 10h30, onde será recebido na câmara local, seguindo-se uma visita à feira da cidade.

Pelas 15h30, o candidato à presidência da República, regressará a Viseu para inaugurar a sua sede de campanha.

Fonte: ViseuMais

«Cultura» - 100 anos da República em cartazes

Dezenas de cartazes comemorativos do centenário da implantação da República estão expostos, desde finais de Setembro, no átrio dos Paços do Concelho e na Biblioteca Municipal Aquilino Ribeiro. A mostra é uma iniciativa da autarquia e do Agrupamento de Escolas de Moimenta da Beira.
Os primeiros cartazes, sob o lema “Letras e Cores, Ideias e Autores da República”, já passaram por aqueles dois espaços, que dão agora ‘guarida’ a outros, até meados deste mês de Outubro: “Caricaturas da República”.
A mostra pode ser apreciada dentro do horário de funcionamento dos serviços municipais (9-12h30/14-17h30).
Fonte: CM Moimenta da Beira

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

«Desporto» - AF Viseu

Divisão de Honra:

1a Divisão Zona Norte:

Futsal - Divisão de Honra
Fonta: ZeroZero.pt