quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

«Divulgação» - Aquilino, cinquentenário da morte



São sete momentos de evocação nacional no ano em que se assinala o cinquentenário da morte de Aquilino Ribeiro. O primeiro acontece já na próxima segunda-feira, dia 25, no Panteão Nacional, onde repousam os restos mortais de Aquilino. José Manuel Mendes, Mário de Carvalho, António Valdemar e Serafina Mendes, quatro aquilinianos dos sete costados, recordam o homem e o escritor.

Em Março, a 19, Alfredo Caldeira, Fernando Rosas, Mário Cláudio e José Manuel Mendes, revisitam na biblioteca da Assembleia da República o tempo da clandestinidade e exílio.

Depois, a 20 de Abril, Henrique Monteiro fará uma visita guiada às Terras do Demo, onde Aquilino Ribeiro nasceu em 13 de Setembro de 1885. O percurso inclui Soutosa, Alhais, Carregal e Lapa. No dia seguinte, Mário Cláudio desvia o itinerário para Romarigães, no Minho, terra de Jerónima Dantas Machado, segunda mulher do mestre e território que inspirou Aquilino no romance ‘A Casa Grande de Romarigães’.

Em Maio. mês do desaparecimento, a evocação dá um salto a Paris, França, no dia 22, onde Coimbra Martins, Eduardo Lourenço e José-Augusto França recordarão os tempos de exílio do escritor. Dois dias depois, no restaurante ‘La Closerie des Lilas’ (favorito de Aquilino e Hemingway), Luís Machado fala sobre os locais do escritor em Paris.

As evocações encerram dia 27 de Maio, quando se completam 50 anos sobre a morte, com uma conferência de António Valdemar e Luís Machado no café ‘Martinho da Arcada’, no Terreiro do Paço, em Lisboa: “De garfo e faca com Aquilino”.

A iniciativa dos sete momentos de celebração do mestre é da Associação Portuguesa de Escritores e conta com o apoio da Fundação Aquilino Ribeiro, em Soutosa, Moimenta da Beira. 
Fonte: CMMB

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