Na música, tal como na economia e nos negócios,
com as representações, a alto nível, das embaixadas da China e do
Brasil, e da Aicep (Agência para o Investimento e Comércio Externo de
Portugal), a “Expodemo – Mostra de Produtos, Actividades e Serviços da
Região”, que se realiza em Moimenta da Beira de 25 a 27 de setembro de
2015, abre-se ao mundo cada vez mais.
Em baixo, breves biografias dos seis músicos.
Firmino Pascoal (Angola) - Nasceu no Dondo, cidade a 180 km de Luanda,
Angola, e é músico desde menino. Começa pelo canto, depois a paixão pela
percussão, prosseguindo e desenvolvendo a sua carreira como músico e
autor de música de raiz étnica africana com o projecto ‘Lindu Mona’,
cruzando as sonoridades da sua infância africana com as da sua
adolescência europeia. Embora tenha começado a cantar sons mais pop, a
atenção musical direcciona-se para o afro music. “Uma parte de mim está
ligada à música portuguesa, seja ela folclore ou não”, conta Firmino
Pascoal, ‘fiz rock sinfónico na génese do rock cantado em português e
isto numa altura em que se ouvia Genesis, Pink Floyd, Janis Joplin,
Jimmy Hendrix, Tina Turner ou Diana Ross”. Mas por ser um angolano na
diáspora, Firmino vê necessidade de impor na sua música referências à
sua terra natal embora tenha um gosto musical alargado.
Hugo "Pé
Descalço” (Portugal) - Tem um projecto a solo onde tenta passar todo o
feeling do blues, batendo o pé, abanando a cabeça e fazendo expressões
faciais típicas do músico que sente o que o seu instrumento diz. Hugo
Silva acredita que a música deve ser dançada, sentida, transcendendo
tanto o homem como o instrumento. Corre atrás do mesmo sentimento que
lhe permite viajar, passando de mero homem a algo mais. Da pele de
galinha, do movimento incessante do seu corpo e do pormenor que torna
algo único. Através da guitarra, voz, harmónica e stompbox, este one-man
band, tenta isto tudo sempre num tom descontraído. É uma viagem em
constante mutação, é estar descalço porque se sente o chão que se pisa, é
a partilha, é ter o rock cá dentro e ter que o libertar. É uma
biografia metafórica porque torna tudo mais bonito. Assim o é também com
a música.
Léo Diniz (Brasil) - O cantor, compositor, violonista,
actor e produtor cultural Léo Diniz é natural da cidade de Belo
Horizonte, Minas Gerais, Brasil. Desde Julho de 2008 reside em Lisboa,
Portugal. Autodidata, com 20 anos de carreira artística, lançou 3 Cd’s e
tem incontáveis concertos em bares, restaurantes, teatros, festivais e
programas de rádio e televisão. Como produtor cultural, destacou-se
pelos projectos socioculturais “Banda Mineira de caixinhas de fósforos e
(“afins”),” e os álbuns “Entreposto Anti-Pagador” e “Reciclado
reembalado e para viagem”, todos esses, utilizando da reciclagem de lixo
para a confecção de instrumentos musicais e para a produção de capas de
cd’s. No concerto “Sambossa Clube”, sempre acompanhado por experientes
músicos, Léo Diniz apresenta um repertório de sambas e “bossas” dos
principais compositores brasileiros, com destaque para Antônio Carlos
Jobim, Vinícius de Moraes e Chico Buarque de Holanda.
Carlos
Clara Gomes (Portugal) - Nasceu em Viseu, é Cantautor, Compositor,
Dramaturgo e Encenador. É director artístico da “Companhia DeMente”. Ao
longo de mais de quatro décadas, repartiu a sua carreira pela autoria de
música de cena para quase 100 espectáculos de teatro, ópera popular,
dança e vídeo, para além dos muitos concertos musicais que dirigiu, bem
como pela dramaturgia e encenação. Obras já publicadas: Ópera do
Bandoleiro, ACERT/GESTO, 1994; Auto da Fonte dos Amores, Pedro e Inês,
Tradisom 2011; Crónicas do Inverno, Edições Esgotadas, 2013.
André Viegas (Portugal) - Faz parte de um projecto musical que tem como
objectivo basilar divulgar a Gaita-de-fole Mirandesa assim como a música
tradicional portuguesa. Foi através de recolhas e adaptações modernas
feitas por imensos músicos portugueses, ao longo das duas últimas
décadas, que se conseguiu trazer a música antiga com uma nova cara, de
forma a cativar todas as gerações, assim como também realçar a
importância da preservação deste género musical.
Rodrik
(Portugal) - É um músico que escolheu começar pela música através do
Didgeridoo (instrumento de sopro dos aborígenes australianos), cujo som
sempre o atraiu. Com formação maioritariamente auto-didacta, Rodrik
marcou presença em diversos workshops dirigidos pelos maiores mestres do
didgeridoo a nível mundial. Teve também uma intensa e rica passagem por
uma escola de jazz em Lisboa, onde adquiriu através da guitarra, o
conhecimento de teoria musical suficiente para perceber algumas
fórmulas, regras e estruturas musicais que o ajudaram a desenvolver a
sua própria música, procurando sempre desenvolver uma linguagem própria,
através da utilização e fusão de vários instrumentos e sonoridades,
quebrando qualquer tipo de barreira cultural e musical… Actualmente são,
para além do didgeridoo, a guitarra, pandeiro, berimbau entre outras
percussões, kalimbas, teclas (midi),etc..os instrumentos escolhidos por
si para explorar e criar as suas próprias composições.
Fonte: CMMB
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