sexta-feira, 2 de outubro de 2015

«Divulgação» - Paradinha, sábado na RTP1, às 20h45

Há 40 anos, a RTP andou em Paradinha, Moimenta da Beira, e ouviu as gentes da aldeia sobre uma diversidade de temas e inquietações, como o divórcio. O trabalho resultou num documentário que seria emitido ainda naquele ano de 1975. Quatro décadas depois, a RTP voltou a Paradinha e encontrou algumas das pessoas entrevistadas. Ester, Antónia e Celeste voltaram a falar e a reviver. Da conversa, renasce novo programa, cheio de emoções. O documentário, feito agora, que junta também testemunhos de gente que morava em Lisboa, será emitido no próximo sábado, 3 de outubro, às 20h45, no programa “Linha da Frente”, da RTP1. Deram-lhe o nome “Quando amor acaba”, uma reportagem da jornalista Sandra Vindeirinho, com imagem de Rui Cardoso, edição de Pedro Pessoa, grafismo de Regina Freire, pesquisa de Rita Rodrigues, produção de Cristina Godinho e coordenação de Mafalda Gameiro.
Fica aqui um resumo (Sinopse): “Helena e Luís viviam na mesma casa, mas há muito tempo que não eram um casal. Na conservatória do Registo Civil de Lisboa, divorciaram-se em apenas 10 minutos.
Armando esperou 20 anos para voltar a dar o nó com Vitorina, a segunda mulher. No Estado Novo, quem casava pela igreja não se podia divorciar. Era o caso de Armando e de milhares de pessoas. Em Lisboa, fundou o Movimento Nacional Pró-Divórcio e ajudou a mudar a lei logo a seguir ao 25 de Abril.
Nesses tempos, longe da cidade, numa pequena aldeia do distrito de Viseu (Paradinha, Moimenta da Beira), Ester vivia com ideias muito avançadas para a época. 40 anos depois, a RTP reencontrou esta mulher que sempre defendeu o direito ao divórcio.
O que mudou na vida destas pessoas?
De país que proibiu a líder europeu, como chegou Portugal a 23 mil divórcios por ano?
Na busca de explicações para o presente, o "Linha da Frente" viaja esta semana 105 anos no tempo, altura em que foi aprovada a primeira lei do divórcio em Portugal.
Fonte: CMMB

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