terça-feira, 26 de novembro de 2019

«Notícia» - Saúde e Educação já entram nas contas de Moimenta da Beira para 2020

O município de Moimenta da Beira aprovou, por maioria, o orçamento de quinze milhões e meio de euros assente, segundo o presidente da Câmara, no “princípio do equilíbrio financeiro”. Um orçamento que contempla “os grandes investimentos” previstos com fundos comunitários e as verbas para as competências nas áreas da saúde e educação que a autarquia vai receber no ano de 2020, no âmbito do processo de descentralização.
“O orçamento é maior do que o do ano passado porque temos previsto iniciar grandes obras como são a requalificação da escola secundária, o Largo do Tabolado ou ainda a construção da ciclovia”, destacou José Eduardo Ferreira, presidente da autarquia, que lembra que se tratam de investimentos com fundos comunitários e que contém uma comparticipação municipal.
“Estas obras, juntamente com as competências da descentralização fizeram alavancar o valor, mas não quisemos deixar um orçamento com folgas que permitisse a acumulação de dívidas. É um orçamento de rigor e equilíbrio financeiro”, sustentou. O autarca anunciou ainda que o município deve ficar com a área da saúde a meio do ano, enquanto que a educação será municipal a partir do início do próximo ano letivo.
E são as transferências de competências uma das razões pela qual a coligação CDS/PPM votou contra. Cristiano Coelho sublinhou que a autarquia ao receber estas competências aumenta o seu orçamento mas receia que a verba seja “insuficiente” para as necessidades. “Fomos contra a descentralização e pela mesma razão votámos contra neste orçamento”, referiu o vereador da oposição, lamentando que numa altura em que os “rendimentos da autarquia aumentam, não há redução nos impostos”.
Por outro lado, salientou, “o que temos vindo a ver inscritos são sempre os mesmos investimentos com fundos comunitários, a ver se é desta, mas não há nada que ajude a fixar as pessoas no nosso território”. Cristiano Coelho lamentou ainda que o executivo de maioria socialista não tenha aceite nem discutido algumas das propostas que a coligação apresentou para serem incluídas neste orçamento como, por exemplo, o desenvolvimento de uma aplicação que contivesse informação sobre investimentos.
Fonte: jornaldocentro.pt

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