domingo, 9 de agosto de 2020

«Notícia» - Homem identificado por incêndio florestal

Um homem de 23 anos, suspeito de ser o responsável pelo incêndio florestal que deflagrou na quinta-feira no concelho de Sernancelhe, foi identificado pela GNR, indicou hoje aquela força de segurança.

“O Comando Territorial de Viseu, através do Núcleo de Proteção Ambiental (NPA) de Moimenta da Beira, ontem [sexta-feira], dia 7 de agosto, identificou um homem de 23 anos de idade, pela prática do crime de incêndio florestal, na localidade de Lapa – Sernancelhe”, lê-se num comunicado da GNR.

No comunicado, a Guarda indicou que “o incêndio teve origem em trabalhos de reparação de um polidesportivo realizados com uma rebarbadora”.

O fogo, que ainda está em fase de resolução, consumiu até ao momento “uma área aproximada de 2.200 hectares de pinheiro bravo e mato”, acrescentou.

Os factos foram reportados ao Tribunal de Moimenta da Beira, no distrito de Viseu.

A GNR salientou ainda o facto de ter sido “prolongada a situação de alerta em todo o território do Continente”, até às 23:59 de domingo, estando “proibido o acesso, circulação e permanência no interior dos espaços florestais, bem como nos caminhos florestais, caminhos rurais e outras vias que os atravessem”.

Na nota, alertou também que estão proibidas “queimadas e queimas de sobrantes, a realização de trabalhos nos espaços florestais com recurso a qualquer tipo de maquinaria, proibição de trabalhos nos espaços rurais com motorroçadoras com discos metálicos, corta-matos, destroçadores e máquinas com lâminas ou pá frontal, proibição da utilização de fogo-de-artifício ou outros artigos pirotécnicos”.

O incêndio no concelho de Sernancelhe teve início às 12:02 de quinta-feira, numa zona de mato e pinhal da localidade de Lapa, na freguesia de Quintela.

O combate às chamas foi dificultado pelo vento, que levou a uma progressão muito rápida do fogo em direção a algumas aldeias, tendo sido necessário cortar a Estrada Nacional (EN) 226 e retirar pessoas idosas de algumas aldeias para lugares mais seguros.

Fonte: Jornal do Centro

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