De acordo com estes dados, os concelhos de Tondela, Santa Comba Dão, Mortágua e Carregal do Sal pagam 214,04 euros à empresa Águas do Planalto, que gere a concessão do serviço de água nestes municípios e também em Tábua, no distrito de Coimbra.
Já a Águas do Norte cobra 171,51 euros à população de Cinfães e também de Celorico de Basto, Baião, Arouca e Amarante. Aliás, esta empresa vai aumentar as tarifas para a região que cobre, com o aumento do abastecimento.
Por outro lado, há vários concelhos do distrito de Viseu que estão entre aqueles que cobram menos pela água. Penedono destaca-se mais, ocupando mesmo o terceiro lugar da lista. Lá, a Câmara Municipal, presidida por Carlos Esteves, cobra apenas 54,87 euros.
Segue-se Tabuaço, que ocupa o 11.º lugar. Neste concelho, as famílias pagam 63 euros à autarquia local. Um valor que é idêntico em Castro Daire, onde a água também é fornecida pela Câmara.
Em Vila Nova de Paiva, o município cobra 67,20 euros. Já em Moimenta da Beira, o preço é de 67,68 euros, também cobrado pela autarquia.
A água mais cara cobra-se em Santo Tirso e em Trofa, na região do Porto, com 265,49 euros. Já a água mais barata é cobrada em Peso da Régua (concelho vizinho de Lamego), onde as famílias pagam apenas 43,20 euros.
Os valores recolhidos pela ERSAR não incluem outras tarifas como as de saneamento, de resíduos sólidos ou de disponibilidade/recursos hídricos.
Dos 25 concelhos com o abastecimento de água mais caro no país no ano passado, 24 estão entregues a empresas privadas concessionárias. Só em Portalegre, existe gestão municipal.
Fonte: Jornal do Centro
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