quarta-feira, 14 de setembro de 2022

«Notícia» - 700 mil euros para reabilitar central de camionagem em Moimenta da Beira

O presidente da Câmara Municipal de Moimenta da Beira disse que as reabilitações já iniciadas na vila deverão estar prontas em junho de 2023, num investimento superior a três milhões de euros.

Financiado em 85 por cento por fundos comunitários - o restante valor é investimento da autarquia -, o município está a investir em obras que se situam no centro histórico e na central de camionagem.

“A zona histórica já está a ser reabilitada, toda a zona antiga e envolvente aqui aos Paços do Concelho, num investimento que ronda os 700 mil euros e incide em ruas onde estão casas muito antigas, mas estamos a infraestruturar toda a zona”, sublinhou Paulo Figueiredo (PS).

Isto, explicou, para que a autarquia seja “o motor público de arranque à reabilitação e melhoria de toda aquela zona, com o intuito de que os privados, de seguida, comecem também eles reabilitar as casas”.

A reabilitação da central de camionagem “era uma necessidade, porque se trata de uma obra com mais de 30 anos em que o edifício já se encontrava muito debilitado, inclusive já com alguns riscos de segurança”.

“Nós queremos reabilitar o espaço, assim como uma rua envolvente à central, e a ideia é criar aqui as boas práticas de mobilidade, já que a infraestrutura atual não reunia os requisitos que hoje são exigidos”, justificou.

Para esta reabilitação, continuou, estão “previstos cerca de 600 mil euros” e todas estas obras fazem parte do mesmo projeto, ou seja, “estão enquadradas na reabilitação do Largo da Tabolado e sua zona envolvente”.

Além destas obras, também decorrem as obras na Feira Quinzenal cujo investimento é de mais de 1,8 milhões de euros.

“O largo da nossa feira quinzenal, aqui no lado sul dos Paços do Concelho, é usado 26 manhãs por ano e também serve de estacionamento e, com a reabilitação que iniciámos vamos permitir que o espaço tenha outras valências e mais dignidade”, defendeu Paulo Figueiredo.

O autarca explicou que aquela área “superior a 10 mil metros quadrados, atualmente toda em terra batida, vai ficar devidamente organizada para a feira quinzenal e para o trânsito e consequente estacionamento”.

“Queremos que a feira continue a ser realizada lá, mas também queremos que seja um espaço de lazer, lúdico, verde e que possa ser visitado durante os 365 dias do ano. Terá mobiliário urbano, zona para a cultura, com um anfiteatro ao ar livre e área de caravanismo”, explicou.

O presidente acrescentou que, com estas obras, “o espaço terá mais dignidade para os feirantes e para os clientes, será mais limpo e também as cadeiras de rodas e carrinhos de bebé terão melhor mobilidade, sem se enterrarem na terra” atual.

Fonte: Jornal do Centro

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