domingo, 16 de julho de 2023

«Notícia» - Há 27 concelhos onde os preços das casas subiram mais de 30% num ano

O preço mediano das casas vendidas em Portugal atingiu os 1.565 euros por metro quadrado (€/m²) no primeiro trimestre deste ano, o que representa uma subida de 7,6% face aos primeiros três meses de 2022, segundo os dados divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).

Mas a evolução dos preços foi bastante distinta entre os vários municípios.

Em Vinhais, por exemplo, o valor mediano disparou 78,4%, passando de 250 para 446 euros por metro quadrado. As maiores subidas nos preços, aliás, registaram-se em municípios pouco populosos. Estão neste lote Aguiar da Beira, Chamusca, Lajes do Pico ou Monforte.

Entre os concelhos com mais habitantes, a Moita - que tem cerca de 64 mil residentes - foi aquele onde os preços mais se agravaram: 25,23%, para 1.350 €/m². 

Também Aveiro e Portimão apresentaram aumentos acima de 20%. 

Mais de um terço dos 308 concelhos registaram subidas nos preços medianos de mais do dobro da média nacional. Entre estes 115 municípios incluem-se já alguns dos mais populosos, como são os casos do Funchal, Barcelos, Vila Nova de Gaia, Santa Maria da Feira, Setúbal, Leiria, Coimbra, Seixal, Maia, Sintra, Braga e Vila Franca de Xira - todos com mais de 100 mil habitantes.

Em Lisboa, os preços apresentaram um crescimento de 8,87%, atingindo os 3.965 euros por metro quadrado, enquanto no Porto a subida foi de 11,88%, fixando-se o valor mediano em 2.609 euros por metro quadrado.

Em contrapartida, meia centena de concelhos viram os preços diminuírem. Aqui destacam-se Vila Nova de Paiva, Moimenta da Beira e Penalva do Castelo, com descidas de mais de 30%.

É preciso ressalvar que nos concelhos menos populosos as variações podem ser mais pronunciadas consoante a chegada ao mercado de empreendimentos novos - ainda que sem muitos fogos - uma vez que o número de negócios é diminuto.

O INE exclui os dados dos concelhos em que o número de transações durante um trimestre seja inferior a 33.


Fonte: jornaldenegocios.pt

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