“Eram terrenos agricolas. Tem muros, poços e as pessoas muitas vezes ignoram este facto e entram destemidamente na água”, revela Carlos Pereira, dos Bombeiros de Moimenta da Beira. “É traiçoeira. Parece uma piscina, mas não é. Tem várias correntes, que muitas vezes não sabemos de onde vem”, complementa o nadador-salvador Gonçalo Mendes.
Autarquia reforça segurança
Por isso, a melhor solução é apostar na segurança. A autarquia contratou para o concelho quatro nadadores salvadores. No entanto, para que tudo corra bem o primeiro passo tem de ser dado pelos banhistas.
Com uma albufeira de vários quilómetros, a barragem é partilhada no verão entre as pessoas e os aviões de combate aos incêndios.
“As pessoas muitas vezes facilitam com canoas, barcos, boias, no meio da barragem”, alerta Carlos Pereira.
Em Portugal, nos primeiros sete meses de 2022, morreram 88 pessoas em meio aquático, das quais 31 foram vitimadas em rios.
Reportagem: AQUI
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