O cereal é um produto não estratégico, como não o é a cevada e o arroz. A classificação vem tipificada num aviso para apresentação de pedidos de apoio, e aqui contam-se os critérios de ponderação a quem pretender concorrer a ajudas financeiras para a produção agrícola no próximo ano (2008/09). Na lista de produtos estratégicos, divulgados pelo PRODER (Programa de Desenvolvimento Rural), estão diversos produtos hortofrutícolas, azeite, um tipo específico de arroz, baga de sabugueiro, flores de estufa, entre outros.O documento, disponível no site do PRODER, recebe duras críticas do CDS-PP, que considera haver uma «grande diferença entre o que é estratégico e o que o Governo pondera apoiar».
PRODER foi discutido com associação de agricultores
Para Abel Baptista, a pontuação máxima (20) dada à baga de sabugueiro, por exemplo, considerado produto estratégico, não têm em linha de conta que a produção está «muito localizada em determinadas zonas», como Moimenta da Beira, Lamego e Tarouca.
Enquanto outros produtos, como a cevada, arroz, cereais e oleaginosas, milho, girassol e a produção pecuária estão «espalhados pelo país inteiro», mas merecem «apenas» figurar no quadro de produtos não estratégicos com relevância regional, obtendo 3,3 pontos (numa escala até 20). Para o deputado democrata-cristão, «estamos a perder produtividade nos cerais e na produção pecuária porque apontámos a produção para outras áreas, incentivando o tomate, vinho e produtos da floricultura».
Enquanto outros produtos, como a cevada, arroz, cereais e oleaginosas, milho, girassol e a produção pecuária estão «espalhados pelo país inteiro», mas merecem «apenas» figurar no quadro de produtos não estratégicos com relevância regional, obtendo 3,3 pontos (numa escala até 20). Para o deputado democrata-cristão, «estamos a perder produtividade nos cerais e na produção pecuária porque apontámos a produção para outras áreas, incentivando o tomate, vinho e produtos da floricultura».
Mais detalhes desta noticia em http://diario.iol.pt/politica/cereais-crise-alimentar-cds-pp-governo-agricultura-fome/949859-4072.html
Fonte: Portugal Diário
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