Câmara terá de renegociar dívidas com fornecedores e empreiteiros
A Câmara de Mangualde recebeu apenas 4,190 milhões de euros dos sete milhões pedidos ao Programa de Regularização Extraordinária de Dívidas (PRED) do Estado, o que, segundo o seu presidente, obrigará a renegociar dívidas com fornecedores e empreiteiros.
O presidente da autarquia, Soares Marques, disse que o pedido de sete milhões de euros correspondia a cerca de metade da dívida do município.
Segundo Soares Marques, a câmara tinha "capacidade financeira para assumir o compromisso de sete milhões de euros".
"Acabaram por dar quatro milhões, é melhor do que nada. Vou utilizá-los com muito critério, começando por pagar, por ordem de antiguidade, a fornecedores, empreiteiros e algumas colectividade do concelho, a que devemos dinheiro", explicou.
O autarca admitiu que, "a pequenas empresas locais, a câmara tem dívidas com 3/4 anos e a empresas de dimensão nacional, com dois anos".
"Teremos de renegociar a dívida com os fornecedores e os empreiteiros", acrescentou.
Dos 4,190 milhões de euros, a autarquia terá de pagar 2,514 milhões à instituição de crédito, que é a Caixa Geral de Depósitos e 1,676 milhões ao Estado.
"A grande vantagem deste empréstimo é que não conta para os limites de endividamento", frisou Soares Marques.
Segundo a Direcção-Geral do Tesouro, sessenta e nove autarquias viram aceitas as candidaturas ao Programa de Regularização Extraordinária de Dívidas do Estado (PRED), num montante global de 415 milhões de euros.
No Distrito de Viseu, foram nove as autarquias contempladas, sendo a de Lamego a que receberá o montante mais elevado, 6,498 milhões de euros, correspondente à totalidade do pedido.
No caso de Moimenta da Beira, que receberá o segundo montante mais elevado no distrito, 4,778 milhões de euros, a autarquia apenas receberá menos 50 mil euros do que pediu.
"Deve ter sido algum acerto que fizeram, que não é significativo", afirmou o presidente da autarquia, José Agostinho Correia, justificando que a verba será usada para "regularizar a dívida e também para ajudar a atenuar os efeitos da crise".
Também a Câmara de S. Pedro do Sul recebeu os dois milhões de euros que pediu, segundo o seu presidente, António Carlos Figueiredo.
No Distrito de Viseu irão, também, receber verbas as autarquias de Tondela (1,126 mulhões de euros), Resende (1,067 ME), Castro Daire (931 mil euros), Tarouca (700 mil euros) e Nelas (540 mil euros). (Fonte:DiáriodeViseu)
A Câmara de Mangualde recebeu apenas 4,190 milhões de euros dos sete milhões pedidos ao Programa de Regularização Extraordinária de Dívidas (PRED) do Estado, o que, segundo o seu presidente, obrigará a renegociar dívidas com fornecedores e empreiteiros.
O presidente da autarquia, Soares Marques, disse que o pedido de sete milhões de euros correspondia a cerca de metade da dívida do município.
Segundo Soares Marques, a câmara tinha "capacidade financeira para assumir o compromisso de sete milhões de euros".
"Acabaram por dar quatro milhões, é melhor do que nada. Vou utilizá-los com muito critério, começando por pagar, por ordem de antiguidade, a fornecedores, empreiteiros e algumas colectividade do concelho, a que devemos dinheiro", explicou.
O autarca admitiu que, "a pequenas empresas locais, a câmara tem dívidas com 3/4 anos e a empresas de dimensão nacional, com dois anos".
"Teremos de renegociar a dívida com os fornecedores e os empreiteiros", acrescentou.
Dos 4,190 milhões de euros, a autarquia terá de pagar 2,514 milhões à instituição de crédito, que é a Caixa Geral de Depósitos e 1,676 milhões ao Estado.
"A grande vantagem deste empréstimo é que não conta para os limites de endividamento", frisou Soares Marques.
Segundo a Direcção-Geral do Tesouro, sessenta e nove autarquias viram aceitas as candidaturas ao Programa de Regularização Extraordinária de Dívidas do Estado (PRED), num montante global de 415 milhões de euros.
No Distrito de Viseu, foram nove as autarquias contempladas, sendo a de Lamego a que receberá o montante mais elevado, 6,498 milhões de euros, correspondente à totalidade do pedido.
No caso de Moimenta da Beira, que receberá o segundo montante mais elevado no distrito, 4,778 milhões de euros, a autarquia apenas receberá menos 50 mil euros do que pediu.
"Deve ter sido algum acerto que fizeram, que não é significativo", afirmou o presidente da autarquia, José Agostinho Correia, justificando que a verba será usada para "regularizar a dívida e também para ajudar a atenuar os efeitos da crise".
Também a Câmara de S. Pedro do Sul recebeu os dois milhões de euros que pediu, segundo o seu presidente, António Carlos Figueiredo.
No Distrito de Viseu irão, também, receber verbas as autarquias de Tondela (1,126 mulhões de euros), Resende (1,067 ME), Castro Daire (931 mil euros), Tarouca (700 mil euros) e Nelas (540 mil euros). (Fonte:DiáriodeViseu)
1 comentário:
O Presidente já pode pagar dividas que já têm barbas!!!
É uma vergonha familias a pagarem rendas sociais a ultrapassarem os 300 euros mensais no bairro da formiga.è um ultraje
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