sábado, 23 de outubro de 2010

Moimenta outra vez na RTP1

A RTP1 transmitirá, no Dia Mundial da Terceira Idade, que se comemora esta quinta-feira, 28 de Outubro, três momentos em directo do programa comemorativo que a autarquia preparou para aquele dia. É a segunda vez, no espaço de menos de três meses, que Moimenta da Beira aparece na televisão, em directo, sempre pelos melhores e mais saudáveis motivos. A primeira foi em Agosto, dia 11, com o “Verão Total”.
A transmissão televisiva acontecerá no decorrer do “Portugal no Coração”, programa conduzido dos estúdios por João Baião e Tânia Ribas de Oliveira, que vai para o ar entre as 15h30 e as 18 horas.
Estima-se que mais de uma centena de seniores de todas as freguesias do concelho, assistam e participem em todas as actividades de animação, que começam manhã cedo com um rastreio de saúde e prossegue depois com diversas actividades desportivas no pavilhão. Ao meio-dia, pausa para almoço, no salão dos Bombeiros Voluntários.
É de tarde que a RTP1 começará a dar os directos. O alinhamento ainda está a ser ultimado, mas as transmissões poderão acontecer logo ao início da tarde cultural, no palco do auditório da Artenave, onde haverá teatro, com uma dramatização de “O Romance da Raposa”, um dos últimos livros de mestre Aquilino Ribeiro. A peça é uma encenação e produção também da Artenave.
Os directos podem ainda acontecer durante a actuação do grupo de aeróbica e de cavaquinhos da Universidade Sénior Infante D. Henrique, de Moimenta da Beira, ou em algumas actividades físicas. Em todas, os idosos entrarão em acção, dando alma e vida ao dia que se evoca. Fonte:CM Moimenta da Beira

15 comentários:

Paulo Pereira disse...

É lamentável o dinheiro gasto com este tipo de eventos isto porque os mesmos não trazem retorno financeiro, estão a colocar o carro á frente dos bois.
Primeiro têm de se criar infra-estruturas e potenciar o turismo a gastronomia os desportos de aventura, etc, etc…
De que interessa publicitar o município de depois não temos nada preparado para as pessoas nos visitarem.

Caconda disse...

Lamentável? Os idosos merecem! Ou não? Aplaudo a iniciativa.

Paulo Pereira disse...

Claro que os idosos merecem, não coloquei isso em causa.
Eu falei em retorno financeiro com publicidade do município, entendeu?
A questão não é o dinheiro gasto com os idosos, nem com as associações que vão estar presentes, o dinheiro mal gasto é na publicidade eleitoralista e despesista de Televisão, "" tendas "", etc.

Luís André sá disse...
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Luís André sá disse...

Lamentável é o facto de pessoas ditas evoluídas não conseguirem perceber o mercado potentíssimo do marketing e da publicidade. E dou-lhe já um exemplo recentíssimo do que isto pode implicar. A cidade de Barcelos recebeu em Julho passado o festival de verão "Milhões de Festa"...e avançando...sabe que a mesma CM tinha previsto a dispensa de 6 ou 7 vezes mais do dinheiro que atríbuíu à organização do festival para uma campanha de marketing ao concelho? Pois bem, sabe qual foi o feedback? Uma quase imposição por parte dos político locais para que no ano de 2011, o mesmo festival se voltasse a realizar em Barcelos, dando como justificação de que com uns bons milhares de euros a menos do dinheiro que teriam previsto gastar na tal campanha de promoção ao concelho, conseguiram com o festival obter 6 ou 7 vezes mais publicidade, desde o Minho ao Algarve,e acima de tudo,em efeitos práticos ao terem mais de cinco mil pessoas a movimentar a sede de concelho durante os três dias do festival, rentabilizando a economia local e em grande parte tradicional.
Lamentável é o Paulo vir dizer que este tipo de eventos não trazem retorno financeiro. Pois não, mas trazem aumento da qualidade e da esperança média de vida aos idosos, nos quais a percentagem populacional do concelho se tem cada vez mais enquadrado.
Ainda mais lamentável, é o Paulo vir aqui dizer que é necessario criar infra-estruturas. Amigo Paulo, sabe por acado a divída interna da CM? Sabe o que significam as palavras "retenção financeira"? E mais grave do que isso. Tem, só assim por acaso, a percepção do momento que atravessamos todos?
Caro amigo isto não está para brincadeiras, aquilo que você me está a dizer é que num momento de PROFUNDA crise político-financeira aquilo que se deve fazer é dispensar dinheiros públicos para criar infra-estruturas(Já agora exponha algumas aqui algumas delas, porque eu sinceramente não vejo grandes prioridades de construção, salvo uma ou outra obra).
Assim como, e deixe que lhe diga, mais uma vez, sem nunca se sentir ofendido com as minhas palavras ( que de todo não têm essa intenção), mas Paulo lamentável é também você não perceber que o melhor meio de passagem comercial de qualquer concelho, produto, marca, escola, oficina, teatro, cinema, et. é a televisão, e ainda por cima, a televisão pública. Paulo você não imagina decerteza a quantidade bruta de pessoas que vêem este tipo de programas, maioria reformados com interesse em reaproveitar de novo as coisas boas da vida (como viajar e conhecer novos lugares), e isto Paulo é o contrário de tudo aquilo que você diz. Isto é rentabilidade turística ao máximo com um custo produtivo nulo.

Um Abraço,
Luís André Sá

Unknown disse...

Estou aqui para dar o meu apoio ao Paulo Pereira,embora sabendo que será uma mais valia para o Concelho ser conhecido a nível Nacional.

Quando a Praça da Alegria veio cá,mandei sms a várias pessoas amigas de outros Concelhos,para ligarem para a RTP e verem a minha terra.
Pois...só que quando falaram comigo,perguntaram-me se o Concelho só tinha maçãs e vinho para mostrar ao mundo.

Precisamos de MUITAS coisas que não temos agora.

É preciso ABANAR algumas BUROCRACIAS que por aí andam internamente.

Houve alguém que escreveu um livro sobre "os donos de Portugal"

Em Moimenta há PANO para mangas,para escrever um sobre:
OS DONOS DE MOIMENTA.
Tenho dito:

M.A.R.

Paulo Pereira disse...
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Paulo Pereira disse...

Caro Luís André Sá,
Li atentamente o seu comentário o qual respeito com maior cordialidade, no entanto, tenho de comentar o seguinte trecho:

“Lamentável é o Paulo vir dizer que este tipo de eventos não traz retorno financeiro. Pois não, mas trazem aumento da qualidade e da esperança média de vida aos idosos, nos quais a percentagem populacional do concelho se tem cada vez mais enquadrado.”

Se ler bem o meu comentário, em nenhum momento comento o dinheiro gasto com os idosos, comento sim em relação ao dinheiro gasto com a RTP, e eu penso que dar dinheiro á RTP não aumenta a esperança média de vida dos idosos, como diz.

Mais um trecho:
“Ainda mais lamentável, é o Paulo vir aqui dizer que é necessario criar infra-estruturas. Amigo Paulo, sabe por acado a divída interna da CM?”

Por acaso até sei e por isso mesmo fico revoltado quando se gasta dinheiro inutilmente em televisões, tendas para o Soares discursar e aberturas de garrafas na feira de São Mateus. Por saber alguma coisa sobres as contas é que fico mesmo revoltado, quem me dera não saber, assim pensaria que tínhamos um Município rico e que podíamos andar assim a esbanjar dinheiro.

Quanto ás infra-estruturas eu não disse que se deviam criar, isto claro no sentido da sua plena criação, acho no entanto que devia ler os textos com mais atenção. Quando eu me refiro á criação das infra-estruturas, digo antes que deve ser o primeiro passo e só depois delas existirem é que se deve apostar em publicidade do município. Quanto a exemplos poderia dar-lhe imensos, mas isso seria muito vago, pois em primeiro lugar teria de se perceber em que sentido é que o Executivo Municipal pretende levar a nossa terra, qual é o caminho que pretendem seguir quanto a Turismo, isto é se existe algum plano nesse sentido para que se justifique o investimento em televisão. Claro que eu entendo que a televisão é o meio ideal para fazer publicidade, mas eu pergunto-lhe, publicidade a quê? Ás maças? A SOMA não precisa dessa publicidade, tem a SIC a vir ás suas instalações fazer reportagens. Publicidade ao vinho? Vergonhoso e nem me estico nos comentários para não ferir as susceptibilidades dos leitores deste blog.

Gostei da sua observação referente ao Município de Barcelos, que por acaso até conheço e participo numa das actividades organizadas por eles todos os anos, mas deixe-me referir que Barcelos, assim como muitos outros municípios, primeiro criaram condições para receber as pessoas, apoiaram e criaram associações, e depois mobilizaram o comércio e os produtores locais para investirem nos eventos e aí sim, só depois partiram para a publicidade propriamente dita.
No meu entender em Moimenta está-se a fazer precisamente o contrário.

Tal como lhe disse no inicio, respeito a sua opinião, todas as opiniões são válidas mas, eu tenho a minha.

Jaime Gouveia disse...

Um evento que catapulte Moimenta da Beira de forma positiva para o resto do país é sempre bom. A dificuldade está por vezes na gestão que se faz do dinheiro. Uns executivos apostam mais numas coisas e outros apostam mais noutras. Ambos serão criticados, pois todos nós temos as nossas opiniões. Concordo com o Luís quando se refere às vantagens de uma publicidade de qualidade e mediatismo e concordo com o Paulo quando diz que são necessárias infraestruturas.
O Luís vai-me perdoar, mas uma vez discutimos aqui no blog a questão de em Moimenta ter-se dado ou não um avanço em termos de infraestruturação básica e complementar nas últimas décadas e o Luís negava e dizia que Moimenta tinha parado no tempo. Vejo que já mudou de opinião. Eu acho que são sempre necessárias obras. O problema é a situação da Câmara, mas essa já existe há muito tempo. E este executivo sabe-o. E tanto o sabe que na última reunião com os autarcas do distrito se acordou que dê por onde der os Centros Escolares previstos terão que ser construídos. Moimenta não pode parar. Nem em infraestruturas, nem em promover o município junto dos outros como defende o Luís. E bem compreendo o Paulo quando diz que primeiro é necessário criar condições para acolher as pessoas e alguns passos estão a ser dados. É necessário é continuar. Parar é morrer. Há ainda muitas coisas para fazer! Não apenas por parte das instituições políticas mas também por parte da sociedade civil. Exemplos como o associativismo (exemplos como o do Paulo que está envolvido numa dessas associações) são necessários. Adorei, a título de exemplo, a inciativa Puzzle da Rádio. Se houver actividades para todos os gostos, Moimenta será um concelho dinâmico. Não podemos esperar é que seja só a Câmara a fazer coisas! Eu continuo a acreditar que o betão será sempre necessário mas além dele há muitas outras coisas que importa num concelho e para um POVO!
Abraços ao fórum!

Luís André sá disse...
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Luís André sá disse...
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Luís André sá disse...

Paulo, peço então desculpas pelo mal entendido, admitindo que interpretei as suas palavra como sendo dirigidas para a questão dos eventos propostos a serem filmados e não a quem vem filmar. No entanto, contínuo a defender este tipo de aposta por parte da autarquia, sendo no meu ponto de vista o juízo final (social, financeiro, etc.) mais positivo do que negativo. Embora não tenha certezas concretas do que estou a falar (mas pressupondo, até porque sei minimamente como funcionam este organismos televisivos), não me acredito que, desta vez, a CM vá ter qualquer tipo de custo com a vinda da RTP para um ou dois pares de directos para um programa inserido numa grelha "social" (programas da tarde). Sei que da outra vez, certamente as despesas de alojamento e alimentação foram acarretadas pela autarquia, mas no entanto atingimos bem mais do que aquilo que seria previsto inicialmente.

Neste ponto saliento estes dois aspectos:

1- Uma transmissão em directo durante 3 horas da zona histórica da vila, coisa que até então não havia registo, vista por mais de meio milhão de espectadores;

2- Tivemos, novamente, um acontecimento que até então não havia registo, que foi a saída de uma das etapas da volta a Portugal a ligar Moimenta da Beira a Castelo Branco, um percurso de cerca de 221 km que veio "substituir" a transmissão em directo da parte da manhã, tendo com certeza durante este percurso o nome de Moimenta sido salientado mais umas boas dezenas de vezes.

Paulo, quanto ao segundo trecho que transcreveu o que tenho para lhe dizer é então, ainda pior do que da primeira vez (em jeito inofensivo, sempre!)

Portugal, aliás os portugueses, tem um grande complexo que é o mesmo de sempre, nem para a mudança sabemos ser espertos. Mais do mesmo: Senão temos isto é porque nunca fazem nada, se fazem, ora é porque foi dispendioso ou porque ninguém apareceu. Pois Paulo, desta vez e ao que me foi dito, a parte da ausência de pessoas não se cumpriu, e antes pelo contrário, o povo compareceu em grande, e você não imagina o quanto isto me deixa feliz. Um objectivo esta comitiva já conseguiu. Neste sentido Paulo, tomara eu que se tivesse que gastar muito mais dinheiro em tendas.
(...)

Luís André sá disse...

(...)

Depois o ponto importante desta minha intervenção.

Paulo li com atenção os seus comentários, e se fez como diz o mesmo em relação ao meu, então terá reparado decerto que em determinada altura digo

«Já agora exponha aqui algumas delas, porque eu sinceramente não vejo grandes prioridades de construção, salvo uma ou outra obra). E já agora aproveito para me dirigir também ao Jaime neste ponto.

Nunca, e volto a repetir nunca, me assentarei na paragem do tempo, isso foi sempre a minha condenação ao antigo directivo camarário e diga-se o que nos levou à forca e quase ao enforcado.
E confesso algum nervosismo ao escrever isto, por alguma incompreensão, involuntária talvez, da vossa parte. Será que vocês percebem mesmo em que ponto nos encontramos financeiramente? Não só nós Moimenta? Mas nós Portugal? Nós Mundo? Conseguem perceber o que isto envolve? Desde os cortes orçamentais nas transferências para as autarquias, até ao aumento ABSURDO dos impostos, ao aumento da percentagem de desempregados, à morte da classe média, até mesmo ao aumento das propinas e ao corte no número de bolseiros e das bolsas em si? Nesta situação, se quiserem, então sim sou radicalista ao máximo e anti-betão.
Mas mais uma vez volto a referir a última parte do meu excerto a cima, e para que não restem dúvidas. Não digo que se pare completamente, porque como diz o Jaime, e bem, parar é morrer. Mas nesta delicada altura, tem de se ter um bom plano que permitia saber o que e prioritário para o concelho e ao mesmo tempo o mais rentável par a evolução económica do mesmo.
(...)

Luís André sá disse...

(...)

Pessoalmente divido estas prioridades num curto/médio prazo em 3 patamares:

-a nível social: a construção dos centros escolares, e diga-se muito bem classificado como «prioridade absoluta» pelos dirigentes das autarquias integrantes da CIMDouro, e assinada por baixo pelo Jaime; e futuramente já fora deste aperto o novo quartel de apoio aos bombeiros voluntários;

-a nível cultural: um pólo cultural multifacetado que neste caso poderia, e muito bem assentar sobre a "nova" fundação Aquilino Ribeiro; não prioritário mas necessário e economicamente rentável se devidamente gerido;

-a nível financeiro: Imediata rentabilização do mercado municipal (e isto Paulo é já uma infra-estruturas criada à muitos anos e com aproveitamento nulo) com fixação dos produtores regionais; e a dinamização urgente da zona histórica da vila, nomeadamente o Terreiro das Freiras e zona envolvente, que necessita deste dinamismo para um comércio tradicional saudável e como garantia de que as grandes superfícies não vão comer os pequenos comerciantes.

Em jeito de conclusão que já vou longo, o meu argumento vai de encontro a um esforço interno que todos temos de fazer e principalmente começar-se, de uma vez por todas, a utilizar/reutilizar “o betão que já está no chão e pólo de pé”. Exemplos? Mercado municipal; Auditório P. Bento da Guia; Fundação Aquilino Ribeiro (Soutosa); Biblioteca Municipal; os próprios jardins do município; etc.

(e desculpem a forma rídicula da disposição do comentário, mas fui tão chato que nem o próprio blog parecia querer publicar) eheheh

Abraço a todos,
Luís André Sá

Unknown disse...

Ena...já li aqui o comentário sobre o nosso mercado que está ás moscas há já longos anos,será que alguém PEGA nele?

Ai tantas obras,que para aí andam sem benefício algum.

Então os Senhores acham que a RTP,que é paga por todos nós,(e que vai passar a ser MAIS paga por nós no recibo da electricidade)para pagar os ordenados milionários dos funcionários,vem cá à borlié????

Mários soares e outros que mais,vêm cá só para ver o nosso Presidente?
ABRAM OS OLHOS senhores do Concelho,
ANTES ERAM UNS,AGORA SÃO OUTROS,MUDAM OS TACHOS,MAS AS MOSCAS SÃO AS MESMAS.
tenho dito