Contudo, a autarquia admite que sente dificuldades na sua concretização, por falta de mão-de-obra e matéria prima. O presidente da Câmara Municipal, Paulo Figueiredo, admite que a autarquia está a ter dificuldades para concretizar essas obras “em tempo útil”.
“Alguns dos investimentos estão indexados ao Portugal 2020 e o país tem de encerrar esse programa até junho do próximo ano. Mas, fruto da conjuntura internacional que estamos a viver com o pós-pandemia, a guerra e a inflação, a verdade é que há aqui dificuldades acrescidas para levarmos a cabo todos estes projetos”, afirma.
O autarca, que foi eleito pelo PS nas autárquicas do ano passado, acrescenta que o mesmo acontece nas empresas do concelho, “que nem estão sempre apetrechadas para poder satisfazer todas as necessidades de investimento”.
“Nós, no interior, temos muita força, mas, em simultâneo, temos também escassez de alguns recursos”, realça justificando a falta de mão de obra e a escassez de materiais como principais motivos para essas dificuldades.
Quanto a prioridades de investimento, Paulo Figueiredo defende a aposta na melhoria dos acessos no concelho e na ligação a Viseu e Espanha.
“As acessibilidades são, para nós, uma condição basilar para que possamos melhorar todo o interior, a máquina empresarial e a sociedade. Nós queremos muito que Moimenta da Beira esteja mais próxima da capital do distrito e da Espanha e sentimos que a ligação Moimenta-Viseu é uma prioridade que estamos a tentar solucionar junto do Governo”, sustenta o presidente da Câmara.
Para Paulo Figueiredo, outras prioridades do município incluem a fruticultura, que “é extremamente importante para a nossa economia”, e também as barragens “que queremos muito concretizar”. Atualmente, o concelho é servido pela Barragem de Vilar, que serve também Sernancelhe e Tabuaço.
Fonte: Jornal do Centro
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